As atrizes Taraji P. Henson (A Cor Púrpura), Teyana Taylor (Mil e Um) vão estrelar o novo filme do diretor e roteirista Tyler Perry. O anúncio foi realizado na quarta-feira, 05 de maio, pelo Deadline.
Intitulado “Straw”, o drama conta a história de uma mãe solteira que enfrenta uma série de acontecimentos infelizes que a levam por um caminho inesperado. Segundo a sinopse: “Ela se envolve em uma situação que nunca imaginou e se encontra no centro das suspeitas em um mundo que parece indiferente à sua existência”.
Sherri Shepherd (Preciosa), Glynn Turman (Rustin), Sinbad (Atlanta), Rockmond Dunbar (Prison Break), Mike Merrill (The Black Hamptons) e Ashley Versher (Law & Order: Special Victims Unit), também integram o elenco.
Em uma parceria entre o Tyler Perry Studios com a Netflix, o cineasta já produziu outros filmes para a plataforma de streaming, como o O Homem do Jazz, Madea: O Retorno, e o último lançamento, Mea Culpa, estrelado por Kelly Rowland. Seus próximos projetos incluem o filme The Six Triple Eight, estrelado por Kerry Washington e a série Beauty in Black.
Além desta parceria em andamento, no mês passado, Perry e DeVon Franklin fecharam um acordo inicial com a Netflix, para produzir filmes para a plataforma baseados na fé.
A diretora Ava DuVernay publicou um comunicado após o encerramento do processo de difamação movido pela promotora Linda Fairstein contra ela e a Netflix, por conta da série “Olhos que Condenam”. A série, que retrata a história dos cinco jovens injustamente condenados por estupro e agressão no Central Park em 1989, foi acusada por Fairstein de apresentar declarações e ações falsas, “racistas e antiéticas, se não ilegais”.
O processo, que deveria ir a julgamento na próxima semana no tribunal federal de Manhattan, em NY, foi encerrado com um acordo que envolve a doação de US$ 1 milhão pela Netflix ao Projeto Inocência. Além disso, a plataforma deve incluir um aviso no início de cada episódio da série, informando: “Embora o filme seja inspirado em eventos e pessoas reais, certos personagens, incidentes, locais, diálogos e nomes são ficcionalizados para fins de dramatização”.
Em seu comunicado, Ava DuVernay contou que Fairstein queria um acordo de confidencialidade, que foi recusado por ambas as partes. “Depois de anos de disputas jurídicas e milhões de dólares gastos, ela saiu sem nenhum tipo de pagamento a ela ou a seus advogados, em vez de enfrentar um interrogatório perante um júri de Nova York quanto à sua conduta e caráter”, afirmou a diretora.
DuVernay também criticou a promotora por sua recusa em reconhecer os erros cometidos durante a investigação e acusação dos cinco adolescentes. “Como chefe da unidade de Crimes Sexuais de Manhattan, Linda Fairstein esteve na delegacia por mais de 35 horas seguidas enquanto os meninos eram interrogados como adultos, muitas vezes sem a presença dos pais. Linda Fairstein sabia o que se passava naquelas salas de interrogatório e controlava quem entrava, impedindo uma das mães de estar com o filho de 15 anos”, escreveu.
A diretora lembrou que as evidências de DNA nunca corresponderam aos cinco jovens, mas sim a um estuprador em série que confessou o crime. “Linda Fairstein até hoje sustenta que os Cinco Exonerados são culpados, apesar do fato de as evidências de DNA nunca corresponderem a nenhum dos meninos, mas corresponderem perfeitamente a um estuprador em série condenado que admitiu sua culpa e que sempre agiu sozinho.”, disse DuVernay.
Ela também pontuou que a promotora criou uma narrativa colocando-se como vítima da produção, que mostrava os erros e abusos cometidos por ela durante o interrogatório dos cinco adolescentes: “Ao longo desta provação jurídica que ela instigou, Linda Fairstein pintou-se como a vítima, como alguém que foi injustiçada pela nossa narrativa em “Olhos que condenam”, afirmou. “”Olhos que condenam” não conseguiu cancelar Linda Fairstein. As próprias ações e palavras de Linda Fairstein são responsáveis por tudo o que ela está vivendo”.
Ela também afirmou que a Netflix, por sua vez, reiterou seu apoio ao projeto e aos artistas envolvidos. “Agradeço à Netflix pelo seu apoio inabalável aos artistas, a este projeto e pela sua generosa doação de 1 milhão de dólares ao Innocence Project, beneficiando os injustamente encarcerados”, concluiu DuVernay.
O caso dos “Cinco do Central Park” continua a ser um símbolo de injustiça racial e falhas no sistema judiciário dos Estados Unidos. A série “Olhos que Condenam” trouxe à tona discussões importantes sobre essas questões, ampliando a visibilidade das experiências de Korey Wise, Antron McCray, Raymond Santana, Kevin Richardson e Yusef Salaam.
Leia o comunicado completo:
Dias antes de minha equipe jurídica e eu sermos escalados para refutar o processo por difamação de Linda Fairstein diante de um júri da cidade de Nova York, ela pediu ao marido que telefonasse para desligar a tomada.
Depois de anos de disputas jurídicas e milhões de dólares gastos, ela saiu sem nenhum tipo de pagamento a ela ou a seus advogados, em vez de enfrentar um interrogatório perante um júri de Nova York quanto à sua conduta e caráter. O acordo que ela propôs envolvia o recebimento de um pagamento em dinheiro, além de um aviso de isenção de responsabilidade no início da série “Olhos que condenam”, da Netflix, afirmando que tudo relacionado a ela no programa foi inventado. Recusamos ambos (os pedidos). Ela também queria que minha co-roteirista Attica Locke e eu não falássemos sobre ela no futuro e, por sua vez, ela não falaria sobre nós. Concordei em manter sua derrota em segredo, desde que ela também concordasse em nunca mais falar sobre os Cinco Exonerados. Ela recusou e, em vez disso, optou por não haver acordo algum em relação à confidencialidade. O seu desejo de continuar a promover a sua narrativa de culpa sobre os Cinco Exonerados, e de não aceitar um acordo de silêncio, permite-me partilhar pela primeira vez o que sinto sobre as suas afirmações.
Acredito que Linda Fairstein foi responsável pela investigação e acusação do caso, que resultou na condenação injusta de cinco inocentes rapazes negros. Como chefe da unidade de Crimes Sexuais de Manhattan, Linda Fairstein esteve na delegacia por mais de 35 horas seguidas enquanto os meninos eram interrogados como adultos, muitas vezes sem a presença dos pais. Linda Fairstein sabia o que se passava naquelas salas de interrogatório e controlava quem entrava, impedindo uma das mães de estar com o filho de 15 anos. Linda Fairstein é a mulher cujo chefe, o lendário promotor distrital de Nova York, Robert Morgenthau, foi encarregado do caso, dizendo mais tarde ao New York Times que “sua confiança nela foi perdida” e que ela o decepcionou. Linda Fairstein até hoje sustenta que os Cinco Exonerados são culpados, apesar do fato de as evidências de DNA nunca corresponderem a nenhum dos meninos, mas corresponderem perfeitamente a um estuprador em série condenado que admitiu sua culpa e que sempre agiu sozinho.
Ao longo desta provação jurídica que ela instigou, Linda Fairstein pintou-se como a vítima, como alguém que foi injustiçada pela nossa narrativa em “Olhos que condenam”. Ela sugeriu que a história falsa que conta sobre esses homens injustamente encarcerados é a única correta e que não vale a pena ouvir ou acreditar em suas experiências. Ela alegou que a série resultou na perda de seu contrato de publicação e de outros cargos de poder que ocupou. “Olhos que condenam” não conseguiu cancelar Linda Fairstein. As próprias ações e palavras de Linda Fairstein são responsáveis por tudo o que ela está vivendo. Nos dias que antecederam ao seu julgamento por difamação, Linda Fairstein decidiu que não estava disposta a enfrentar um júri composto pelos seus pares. É um fenômeno que acontece frequentemente com os agressores. Quando você os enfrenta, sem medo, muitas vezes eles pegam a bola e vão para casa.
Espero que um dia Linda Fairstein possa aceitar o papel que desempenhou neste erro judicial e finalmente enfrentar responsabilidade. Entretanto, agradeço à Netflix pelo seu apoio inabalável aos artistas, a este projeto e pela sua generosa doação de 1 milhão de dólares ao Innocence Project, beneficiando os injustamente encarcerados. Continuo a acreditar, respeitar e saúdo Korey Wise, Antron McCray, Raymond Santana, Kevin Richardson e o vereador Yusef Salaam, que representa o seu querido 9º distrito de Nova Iorque, o Harlem.
A atriz Gabourey Sidibe, conhecida por seu papel icônico em “Preciosa”, anunciou o nascimento de seus filhos gêmeos. Os bebês são fruto de seu relacionamento com Brandon Frankel, empresário da indústria do entretenimento. O casal, que se casou em 2021, compartilhou as primeiras imagens dos recém-nascidos com exclusividade para o portal The Shade Room.
Foto: The Shade Room.
De acordo com o Shutterstock, Sidibe e o marido deram boas-vindas ao casal de gêmeos, um menino chamado Cooper e uma menina chamada Maya. “Brandon sempre quis chamar um filho de Cooper, para que possamos chamá-lo de ‘Coop’, e Maya foi nomeada pouco antes de nossa lua bebê na Riviera Maia, no México”, disse Sidibe. “Ambos os gêmeos têm nomes do meio tradicionais da África Ocidental, em homenagem a membros da minha família.”
Sidibe também compartilhou que está vivendo um momento de grande felicidade. “Estamos entusiasmados com as roupas e em vesti-los, em cantar junto, em viajar e em explorar, e em criá-los para serem boas pessoas”, declarou ela.
Em 2022, Will Smith e Michael B. Jordan anunciaram que vão estrelar juntos a sequência do filme “Eu sou a Lenda”, lançado em 2008 e que tinha Smith como protagonista. Com poucos detalhes sobre o lançamento, Micahel B. Jordan revelou recentemente em entrevista à revista People: “Ainda estamos trabalhando no roteiro e deixando-o à altura”, afirmou.
O ator e produtor afirmou ainda: “Não tem data de lançamento nem nada parecido. Não tenho certeza exatamente onde vamos filmar isso, mas estou muito animado para estar na frente das câmeras com ele. Eu admiro há muito tempo, poder trabalhar com Will é algo que estou realmente ansioso”, destacou.
No primeiro filme, Will Smith interpreta Robert Neville, um cientista que se torna um dos poucos sobreviventes no mundo depois que uma doença passou a transformar humanos em uma espécie de Zumbis. Dirigido por Francis Lawrence, o longa é uma adaptação do romance homônimo de 1954, escrito por Richard Matheson.
Em maio deste ano, Will Smith contou para o Entertainment Tonight que ele e Michael B. Jordan passaram “algumas horas juntos” no desenvolvimento do projeto. “Temos ideias realmente sólidas… Acho que vamos aparecer na tela juntos”.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi designada relatora do projeto de lei (PL) que trata do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Segundo a colunista Monica Bérgamo, a decisão foi fruto de um acordo com a presidente do colegiado, Daiana Santos (PC do B-RS), para que um membro da comunidade LGBTQIA+ assumisse a responsabilidade pela matéria.
O projeto, de número 580/07, foi originalmente apresentado pelo falecido ex-deputado Clodovil Hernandes e propõe a legalização da união homoafetiva, permitindo que duas pessoas do mesmo sexo constituam contrato dispondo sobre suas relações patrimoniais. Este projeto tramita em conjunto com o PL 5167/09, do ex-deputado Capitão Assumção, que visa proibir o reconhecimento de relações homoafetivas como casamento ou entidade familiar.
No ano passado, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, sob a relatoria do deputado Pastor Eurico (PL-PE), aprovou uma versão do texto que proíbe o reconhecimento do casamento civil de pessoas do mesmo sexo. O relatório do Pastor Eurico rejeitou a proposta de Clodovil e adotou a do Capitão Assumção, alterando o Código Civil para incluir, entre as categorias que “não podem casar”, a de “pessoas do mesmo sexo”. A aprovação deste texto provocou intensas reações e protestos do movimento LGBTQIA+ e de parlamentares da base governista.
No Instagram, a deputada líder da bancada do PSOL na Câmara afirmou: “meu relatório será para que o casamento LGBTQIA+, que já é permitido pelo STF desde 2011, agora vire LEI!!!”. Com Erika Hilton na relatoria na Comissão de Direitos Humanos, espera-se um parecer favorável à legalização do casamento homoafetivo e contrário à proposta que visa proibi-lo. A deputada acredita que seu relatório será aprovado no colegiado, onde a base governista possui maioria.
Se aprovado, o projeto ainda precisará passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) já validou a possibilidade de união legal entre pessoas do mesmo sexo em 2011, decisão que levou a um aumento significativo no número de casamentos homoafetivos no Brasil, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O Rio de Janeiro se prepara para receber a terceira edição oficial do Presença Festival, evento que celebra a diversidade, equidade e inclusão na cultura. Marcando o início do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ na cidade, o festival ocorre nos dias 7, 8 e 9 de junho, no Circo Voador, no bairro da Lapa, com uma programação repleta de atrações que destacam a pluralidade artística e cultural.
O festival traz shows de grandes nomes da música brasileira como Gaby Amarantos, Luedji Luna, Majur, MC Soffia, N.I.N.A e Preta Gil. Além disso, o evento conta com duas balls inéditas da comunidade ballroom, que prometem agitar o público com performances de dança, desfiles e figurinos, oferecendo prêmios para as melhores apresentações. Além disso, o último dia de evento conta com uma programação gratuita que acontece no Centro de Movimento Deborah Colker, no bairro da Gávea.
Os ingressos estão disponíveis para compra no site da Eventim. O Festival também contará com exposições de arte indígena e uma série de atividades gratuitas que contemplam também os segmentos de dança, cinema, literatura e outras manifestações artísticas. No dia 7 de junho, Luedji Luna, Majur, N.I.N.A, DJ Laís Conti e o bloco Bloconcé abrirão as celebrações. No dia seguinte, 8 de junho, é a vez de Preta Gil, Gaby Amarantos, MC Soffia, DJ Sô Lyma e o bloco O Baile Todo subirem ao palco.
Além das apresentações musicais, o festival contará com a presença do dançarino e MC internacional Matyouz Owens, que será o anfitrião das Balls temáticas “Purusuco Juicy Ball” e “Ninja Aquaglam Ball”. As performances, co-produzidas pela Hell de Janeiro Ball, prometem ser um dos pontos altos do evento.
Para o idealizador e curador do festival, José Menna Barreto, a edição de 2024 reflete o crescimento e amadurecimento do Presença Festival. “É incrível ter um line-up formado 100% por mulheres pretas. O festival valoriza a diversidade e promove um debate interseccional, dando visibilidade e reconhecimento a mulheres, pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, pessoas pretas, PcDs e povos originários através da arte e cultura”, afirma Menna Barreto.
O festival não se limita aos shows e balls. No dia 9 de junho, o Centro de Movimento Deborah Colker sediará uma série de atividades gratuitas, incluindo exibição de curtas-metragens, oficinas de dança e música, atividades literárias e infantis, além de uma exposição do artista visual Denilson Baniwa. As inscrições para essas atividades estão disponíveis no site oficial do evento.
Programação dos shows no Circo Voador:
7 de junho (sexta-feira):
Luedji Luna Majur N.I.N.A DJ Laís Conti Bloco Bloconcé Purusuco Juicy Ball
8 de junho (sábado):
Preta Gil Gaby Amarantos MC Soffia DJ Sô Lyma Bloco O Baile Todo Ninja Aquaglam Ball Mundo Presença – Entrada Gratuita (9 de junho): Local: Centro de Movimento Deborah Colker, Gávea (RJ)
Mundo Presença – Entrada Gratuita – 9 de junho (Domingo)
Local: Centro de Movimento Deborah Colker – Praça Santos Dumont 2, Gávea (RJ)
Sala 3
10h às 11h – “Contação de Histórias”, com Melissa Xakriabá A atriz, bonequeira e contadora de histórias Melissa Xakriabá apresenta histórias recheadas de tradições, cantos e artesanatos indígenas.
15h às 17h – Workshop “Drag – A arte da montação”, com Conga Bombréia O workshop “Drag – A Arte da Montação” vai contar a vocês a história da arte drag desde o surgimento até a chegada ao Brasil, passando por grandes nomes e grandes fatos que contribuíram para a evolução e revolução dessa arte tão gostosa. Além da teoria, é claro que iremos bater um papo sobre o que veremos e ainda vamos brincar de make com dicas e truques que só as drag queens sabem.
17h às 19h – Workshop “Ilustração e Simbologia”, com Menezews A oficina “Ilustrando com Simbologia” vai ensinar e exercitar a habilidade de pegar histórias, sentimentos e significados e transformá-los em ilustrações. A oficina utilizará formas simples (linhas, círculos, pontos, etc.) em sua produção e ficará à escolha dos participantes de produzir algo mais elaborado.
Sala 01
Movimentos Transversais – Workshops de Dança
15h às 16h – Oficina de Capoeiravogue com Puma Camillê Puma Camille é Multiartista Ancestral Futurística que ministrará uma oficina de dança com Capoeira & Vogue
16h às 17h – Oficina de Hells com Jaqueline Monteiro Jaqueline é dançarina profissional, especializada em Danças Urbanas, com estudos direcionados para o Hip Hop Dance e a técnica Heels Dance/Stiletto. Diretora e coreógrafa premiada da Cia de Dança Monteiro e do coletivo feminino de danças urbanas “Melaninas”, leciona workshops e aulas regulares pelo Brasil.
17h às 18h – Oficina Work Business Damazzo com Edson Damazzo Preparação de SHOW e TV com professor Edson Damazzo (Bibiu), que está há 16 anos no mercado do entretenimento, começando sua carreira no núcleo de dança da TV GLOBO e se tornando reconhecido por famosos e grandes artistas da tv brasileira. Já trabalhou e dirigiu minisséries como HBO, Disney Plus e Multishow. Atualmente vem dirigindo coreografia dos grandes famosos Ludmilla, Mc Daniel, Valesca Popozuda, Lexa e Pocah e o Grande Prêmio de Igualdade Racial.
18h às 19h – Oficina de Dança Afro-contemporânea com Kley Hudson A oficina traz estudo de movimentos diaspóricos que dialoga com a contemporaneidade.
Sala 04
Telas Plurais – Exibição de curtas-metragens e bate-papos 14h às 14h15 – Deixa │ 14h15 às 14h35 – Bate-papo com Mariana Jaspe
14h45 às 15h01 – Ela Mora Logo Ali │ 15h01 às 15h21 – Bate-papo com Rafael Rogante
15h30 às 15h44 – Cabana │15h44 às 16h04 – Bate-papo com Tayana Pinheiro
16h15 às 16h34 – Ficção Suburbana │ 16h34 às 16h54 – Bate-papo com Rossandra Leone
17h05 às 17h30 – Expresso parador │ 17h30 às 17h50 – Bate-papo com JV Santos
18h às 18h12 – Engole o choro │ 18h15 às 18h32 – Bate-papo com Fabio Rodrigo
Rooftop:Feira Múltipla – Feira de arte, moda, design e gastronomia
Atividades literárias e infantis, oficinas de dança e música Exibição de curtas-metragens seguidos de bate-papos com os diretores Exposição de Denilson Baniwa Para mais informações e inscrições, acesse: www.presencafestival.com.br.
Em decisão inédita no estado, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, condenou o ex-deputado estadual Wellington Moura, à época no Republicanos, pelo crime de violência política de gênero contra a deputada estadual Mônica Seixas (PSOL), na terça-feira, 4 de junho.
Em maio de 2022, o ex-parlamentar a agrediu verbalmente ao dizer que “sempre colocaria um cabresto na boca da Deputada Monica Seixas”, para impedir que ela use seu direito parlamentar de falar durante a votação da cassação do mandato do também ex-parlamentar Arthur do Val, durante sessão na Assembleia Legislativa.
O ex-deputado e ex-vice presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), agora terá de pagar R$ 44 mil de reparação de danos à deputada, e está proibido de frequentar por 2 anos e 8 meses a Assembleia Legislativa ou qualquer local onde Mônica esteja exercendo seu papel de parlamentar. Ele também não poderá deixar a cidade de São Paulo, sem aviso e justificativa prévia; além de precisar frequentar um curso sobre Letramento em gênero, com carga horária presencial comprovada, e comparecimento mensal ao cartório eleitoral para justificar suas atividades.
“Essa decisão é importante por ser a primeira no Estado de São Paulo e a primeira no país que além de condenar efetivamente o réu, também repara o dano moral sofrido pela vítima e impede que o réu retorne ao local que cometeu o crime”, afirma Renata Cezar, uma das advogadas da Deputada Estadual.
Depois da inclusão do artigo 326-B no Código Eleitoral, incluído pela Lei nº 14.192/2021, que tipifica o crime de violência política de gênero, essa é a primeira decisão no país que condenou o agressor à reparar à vítima e lhe imponha penas que não foram convertidas em prestação de serviço comunitário.
Enquanto o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo decidiu, à época, por cinco votos a quatro, pelo arquivamento do pedido de cassação do então deputado estadual Wellington Moura, o poder judiciário instaurou Ação Penal Eleitoral e condenou Wellington Moura pelo crime contra a honra e a dignidade da deputada que foi atacada durante o exercício do seu mandato.
Para Mônica, o fato do Conselho de Ética não ter aprovado a abertura do processo demonstra que a atitude de Moura foi apoiada por muitos de seus pares. Por outro lado, a deputada comemora a condenação no TRE-SP.
“A condenação é simbólica. Ainda estamos num país que registra 7 queixas de violência política de gênero a cada 30 dias. São milhares de parlamentares afetadas no exercício da política o que afeta também nossa democracia. Essa condenação servirá para mostrar que nenhuma mulher eleita será calada! Expressar opiniões ou ponto de vista deve ser garantido a todas as parlamentares em qualquer casa legislativa”.
Ela também espera que outros Estados adotem medidas parecidas, para que mulheres, que são minoria em Assembleias e Câmaras, possam ser ouvidas e respeitadas, sem medo de que algum homem ameace calar sua boca, cortar microfone, negar a fala ou constrangê-la sob qualquer justificativa ou argumento.
Nesta quinta-feira, 6 de junho, Mônica Seixas com o Movimento Pretas lançará uma plataforma para auxiliar campanhas eleitorais e pré-candidaturas de mulheres negras as quais apoiará no período eleitoral, e afirma que já iniciará com o recado para as 30 mulheres presente: “não é fácil fazer política com as violências que sofremos diariamente, mas enfrentaremos cada machista e racista e tornaremos a política um lugar seguro”.
‘Abbott Elementary’, uma das séries de comédia mais queridas pela comunidade negra, finalmente ganhou data de estreia no Brasil. O Disney+ anunciou o lançamento de todos os episódios da 3ª temporada no dia 26 de junho.
Segundo as sinopses dos primeiros episódios, “é um novo ano na Abbott Elementary, e Janine (Quinta Brunson) está mais animada do que nunca. Ela planeja uma iniciativa em todo o distrito – Dia da Carreira – e está ansiosa para que seja um sucesso. Enquanto isso, Ava (Janelle James) tem uma nova abordagem para o seu trabalho, e Melissa (Lisa Ann Walter) recebe uma pergunta surpreendente”.
Estrelada também por Tyler James Williams, Sheryl Lee Ralph e William Stanford Davis, a série vencedora do Emmy Awards, já foi renovada para a quarta temporada e deve iniciar as gravações em julho.
Devido a greve dos atores e roteiristas, houve um atraso no processo de produção e por isso, a nova temporada terá 14 episódios, uma quantidade menor do que a segunda temporada.
Vale lembrar que as duas primeiras temporadas estão disponíveis no Star+, porém, todo o catálogo do streaming será migrado para o Disney+, a partir do dia 26 de junho, mesma data de lançamento da 3ª temporada.
Vítimas de racismo, dois homens negros foram abordados pela Polícia Militar em uma loja do Grupo Boticário, no bairro Monte Castelo, em Fortaleza (CE), após uma denúncia anônima que os descrevia como dois suspeitos que já haviam roubado a loja anteriormente.
“Fico pensando que uma empresa como o Grupo Boticário, que é conhecida mundialmente, tem ações na Bolsa de Valores, faz campanhas de combate ao racismo, de apoio às diversidades, agir de uma forma totalmente contrária nos bastidores. No mínimo incoerente”, aponta Rënàn Sílvá.
Ele relata que estava parado com o seu amigo, enquanto aguardava a esposa dele terminar as compras na loja, quando a polícia chegou “com tudo”, afirma ao Mundo Negro.
O caso ocorreu no dia 18 de março de 2024, e eles registraram o boletim de ocorrência contra a loja por preconceito racial, no 34° DP da capital cearense. No entanto, só agora o terapeuta de apometria trouxe o assunto a público.
“Não publiquei antes por medo e porque os policiais que estavam lá disseram que ‘ia dar ruim pra nós’”, relata. “Eu não sou cantor, não sou jogador de futebol, nem famoso, sou apenas mais um que veio da comunidade. E olha que não estava mal-vestido na ocasião”, desabafa Rënàn.
No B.O obtido com exclusividade pelo Mundo Negro, os homens relatam que a esposa de um deles estava com uma amiga verificando os perfumes e decidiam o que comprar. Nisso, eles ficaram cerca de 3 horas no interior da loja, quando três policiais chegaram com a arma apontada, e ordenaram que colocassem as mãos na parede. Eles foram submetidos à busca pessoal, um carro foi revistado, mas nada foi encontrado.
Segundo o relato das vítimas, os policiais explicaram que receberam uma denúncia anônima de “dois suspeitos de roubo, um de camisa preta e outra vermelha, ambos negros, que se encontravam no interior da loja, e que ambos já tinham roubado a loja anteriormente”, aponta no boletim.
Mas Rënàn afirma que esta havia sido a primeira vez que ele foi à loja, enquanto o amigo, diz que já foi ao local mais de três vezes com a sua esposa para comprar perfumes.
“Eu não posso nem dizer que a polícia estava errada, até porque eles foram motivados por uma denúncia anônima que partiu das dependências da loja, do Grupo Boticário, que dava a descrição exata e minuciosa de dois suspeitos negros que já haviam roubado a loja anteriormente”, afirma.
“Não é nada legal você simplesmente estar esperando uma pessoa que faz compras dentro da loja e de repente você ser surpreendido com uma arma na cabeça sendo colocado contra a parede como se você fosse um bandido”, completa.
Funcionários da loja
Rënàn destaca que durante a abordagem, os funcionários demoraram para ir ao lado de fora da loja. “O gerente só saiu porque a esposa do meu amigo fez um escândalo na frente da loja. Ela começou a gritar e chamar atenção. A polícia não saía de lá e a confusão só aumentava porque ela gritava falando que ela ia denunciar e ela ia levar isso para os veículos de mídia”, diz.
Neste momento, ele e o amigo perceberam que se tratava de uma denúncia racista os descrevendo como suspeitos que já haviam roubado o estabelecimento, mas o gerente não se pronunciou a respeito, dizendo apenas: “qualquer coisa, procure os direitos de vocês”. Já a coordenadora da loja, após a abordagem da polícia, pediu desculpas apenas para a esposa do amigo, que é uma mulher branca.
Em nota ao Mundo Negro, O Grupo Boticário lamentou o ocorrido e afirma que “não compactua e repudia qualquer forma de preconceito e discriminação, incluindo o racismo”. Leia na íntegra:
O Grupo Boticário não compactua e repudia qualquer forma de preconceito e discriminação, incluindo o racismo. Lamentamos profundamente o fato relatado e reforçamos que esse tipo de situação não condiz com nossos valores e com aquilo que acreditamos: a beleza das nossas relações. A companhia está apurando o relato e reforça o seu compromisso com a valorização e o respeito à diversidade e inclusão. Em nossa jornada nesse tema, mobilizamos, diariamente, nossos colaboradores internos, externos e parceiros para evoluírem conosco, desenvolvemos trilhas anti-discriminatórias obrigatórias para toda a força de vendas, além de ações de contratação e desenvolvimento de profissionais diversos.
Fenômeno das redes sociais, Patrícia Ramos revelou que já recusou uma proposta de R$ 3 milhões para divulgar jogos de azar em seu perfil no Instagram. De acordo com a influenciadora, a ideia inicial era que ela divulgasse o produto para seus seguidores durante 1 ano. Esses jogos são geralmente oferecidos por aplicativos ou plataformas online que permitem aos usuários realizar investimentos financeiros diretamente de seus dispositivos móveis.
“Me ofereceram R$ 3 milhões por um contrato de um ano para enganar vocês. R$ 3 milhões para fazer vocês se endividarem. R$ 3 milhões para fazer vocês acreditarem que você vai botar X e vai tirar Y. R$ 3 milhões para fazer vocês venderem os móveis, para vender a roupa do corpo“, declarou Patrícia. “Eu não aceito, gente, porque eu levo minha profissão muito a sério. Se carrega comigo a o termo influenciadora, a minha responsabilidade é influenciar vocês e que seja para algo bom, que seja para algo construtivo que seja para algo que vai somar na vida de vocês não essa porcaria”.
Imagem/Reprodução Redes Sociais
Patrícia relatou ainda que o parceiro com o qual ela se relacionava, tinha a prática de retirar dinheiro de sua conta pessoal para aplicar em jogos de azar. “Eu sei o quanto isso destrói a vida de um ser humano. Dentro da minha casa mesmo a pessoa que eu confiava, que dormia, acordava comigo todos os dias, desviando mais de 200 mil reais da minha conta bancária para apostar nessa porcaria”, declarou.
Patrícia também se manifestou sobre a forma como outros influenciadores aceitam trabalhar com jogos de azar. “Então assim, gente, aquilo que eu não quero pra mim eu não faço para os outros. Eu não quero ficar me alongando nesse assunto, mas o que eu fico pê da vida é que, assim, esses influenciadores que fazem essa parada e tal, eles ostentam uma vida de luxo, uma vida extremamente cara. Compram mansão, compram carro, bolsa de marca, só coisa de luxo e bota lá, ai, foi Deus que me deu, ai, só progresso, confia no processo, tenha fé que um dia você vai chegar. Gente, não vai, não vai. Entendeu? A gente tá falando aqui de um dinheiro que pessoas estão perdendo pra eles ganharem“, finalizou.