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Retiro de Mulheres Negras em Quilombos abre inscrições para segunda edição em São Paulo

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Foto: Divulgação

Em homenagem ao mês da mulher negra, latino-americana e caribenha, celebrado em julho, a Preta Ancestralidade em parceria com a Plana Vivências realiza a segunda edição do Retiro de Mulheres Negras em Quilombos. O evento acontecerá nos dias 20 e 21 de julho, no Quilombo de Ivaporunduva, um dos mais tradicionais do estado de São Paulo, situado no Vale do Ribeira.

As inscrições já estão abertas. Para participar dessa experiência transformadora, acesse o link para preencher o formulário. As vagas são limitadas. (Clique aqui)

“Nosso objetivo é proporcionar às mulheres uma conexão profunda com sua ancestralidade, resultando em uma vivência de liberdade e senso de comunidade únicos, que se refletem na forte ligação com o quilombo e entre as participantes”, disse Paula Batista, criadora da Preta Ancestralidade e líder das práticas de conexão ancestral.

Na primeira edição, 20 mulheres participaram dessa experiência, realizada no Quilombo da Fazenda em Ubatuba, São Paulo. “Essa vivência abriu minha mente para novas possibilidades e me deu coragem para enfrentar o ano. A conexão não foi apenas com o local, mas também com as outras mulheres. Sentimos juntas a força ancestral que nos guiou até lá”, conta Karina Pimenta, participante da primeira edição.

Sobre o Quilombo de Ivaporunduva

O Quilombo de Ivaporunduva é um símbolo de resistência e preservação cultural. A comunidade mantém vivas as tradições ancestrais, valorizando a conexão com a natureza, a oralidade e a vida comunitária.

Serviço:
2ª edição Retiro de Mulheres Negras em Quilombos
Data: Dias 20 e 21 de julho
Local: Quilombo de Ivaporunduva.
Realização Preta Ancestralidade e Plana Vivências
Apoio: Ser Antirracista

ONG liderada por ativista negra usa surfe para combater racismo e transformar vidas no litoral de Pernambuco

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Foto: Divulgação/Todas Para o Mar

Apesar da liberdade em frequentar praias, no sentido de que a maioria delas é considerada pública, para muitos negros Brasil, o surfe, esporte praticado no mar, carrega também o peso do racismo e da exclusão. Em meio a esse cenário, a ONG Todas Para o Mar (TPM), fundada pela surfista e ativista Nuala Costa, surge como um farol de resistência e transformação na praia de Maracaípe, no litoral sul de Pernambuco.

Nuala Costa, uma mulher negra que encontrou no surfe não apenas um esporte, mas uma ferramenta de empoderamento, relata os desafios enfrentados desde o início de sua carreira. “Eu cresci convivendo com injustiças e limitações que queriam impor a mim pelo fato de ser negra, e isso inclui também a minha vida esportiva. Não foi fácil já por ser uma mulher surfista, e o fato de ser negra colocava uma ‘grande lupa’ sobre mim e minhas atitudes”, conta. Iniciada no surfe aos 16 anos por meio de um projeto social, Nuala se deparou com a falta de visibilidade e patrocínio, resultado do racismo estrutural presente no esporte. Mesmo com o talento reconhecido em campeonatos como o Campeonato Brasileiro de Surf Amador, o Super Trials e o Circuito Nordestino de Surf, Nuala enfrentou barreiras que limitaram suas oportunidades.

Determinada a mudar a realidade, Nuala criou a ONG Todas Para o Mar, com o objetivo inicial de dar visibilidade ao surfe feminino. A iniciativa rapidamente se expandiu, abrangendo a inclusão de jovens negros e suas famílias na prática do esporte. Atualmente, a TPM atende cerca de 120 mulheres e 80 crianças e adolescentes, proporcionando não apenas treinamento em surfe, mas também suporte educacional e socioeconômico.

“Com a construção do coletivo TPM, as mulheres negras e periféricas, em sua maioria chefes de família, conseguem ter um espaço para o desenvolvimento esportivo e educacional dos seus pequenos, além de acompanhamento socioeconômico para elas mesmas”, destaca Nuala.

O projeto é mais do que um espaço para a prática esportiva. As atividades incluem aulas de surfe, oficinas para confecção de pranchas e participação em campeonatos. A TPM oferece também aulas de letramento racial, alfabetização, espanhol, capoeira, maracatu, afoxé, arteterapia, teatro, dança e sessões de cinema. Para entender e atender às necessidades de cada jovem e suas famílias, são realizadas visitas domiciliares, um método que Nuala considera essencial para o sucesso do projeto.

“Formamos esses jovens desde cedo, para eles entenderem que, mesmo diante de entraves como o racismo, eles podem conquistar o mundo. Priorizamos muito as aulas de letramento racial, para que se reconheçam e reconheçam nos outros a prática do racismo, seja no ambiente esportivo e, principalmente, na vida”, explica Nuala.

Impacto na Comunidade

O impacto da TPM vai além das ondas de Maracaípe. O trabalho da ONG beneficia diretamente 250 famílias da comunidade, promovendo a autoestima e fortalecendo a identidade racial dos participantes. Nuala tem sido uma voz ativa na luta contra o racismo, a LGBTfobia e o sexismo, defendendo que a conscientização deve começar na juventude.

Com o surfe como catalisador, a ONG Todas Para o Mar transforma vidas e desafia as barreiras do racismo, criando um espaço onde o esporte se torna um instrumento de inclusão e resistência.

Iza é a nova convidada do ‘Lud Session’: “Levei a Nala comigo”

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Foto: Steff Lima

Ludmilla anunciou a cantora Iza como a convidada especial da quarta edição do “Lud Session“, na noite deste sábado, 22 de junho. A gravação será lançada no YouTube e em todas as plataformas digitais de áudio, no próxima terça-feira, 25, às 21h.

“Mais que oficial. Ainda levei a Nala comigo”, celebrou Iza, grávida da primeira filha, ao anunciar no X (antigo Twitter) a sua participação. Antes do anúncio, a Ludmilla fez um suspense ao afirmar que pela primeira vez, duas pessoas estariam no Lud Session. 

As artistas também divulgaram uma foto delas para fazer o anúncio, onde a Iza aparece com a linda barriga de grávida à mostra, encantando os fãs nas redes sociais. “Ela já nasce aclamada com o maior feat da música br”, escreveu a cantora Enme Paixão. 

Criado em 2021, o projeto acústico da Ludmilla já contou com as participações de Xamã, Gloria Groove e Luísa Sonza.

Educação antirracista como presente para o futuro

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Foto: Reprodução

Quando me descobri grávida, no início de 2019, eu já tinha plena consciência de como seria a educação da minha criança. Venho de um lar com educação afrocentrada e não saberia fazer diferente. Meu pai partiu sem saber o tamanho do legado que ele deixou. E desde que minha filha nasceu eu tenho descoberto cada vez mais dessa “herança”. Ao longo desses quase 5 anos de maternidade, a educação da Ella é um desafio quase sempre muito prazeroso. São esforços para que ela se reconheça nos mais diversos espaços e acredito que meu papel como mãe negra seja apenas esse, o restante da luta não pode ser assumida por nós, negros e negras, cabe aos responsáveis reconhecer suas mazelas. Montamos uma afroteca, como carinhosamente chamamos a biblioteca, criamos o quilombinho, a comunidade de bonecas e bonecos negros, trouxe referências dos mais diversos profissionais e potências negras, ainda assim, aos 3 anos e 4 meses minha filha  verbalizou: mamãe eu queria ser branquinha. Meu mundo caiu. Eu sabia que passaria por isso, mas não tão cedo e, no fundo, nenhuma mãe está preparada.

Eu dormia e acordava pensando no que ela sentiu até verbalizar isso, onde eu tinha falhado, o que mais poderia fazer dar suporte à minha filha… Foram questionamentos e culpas intermináveis. Morávamos em São Paulo, num bairro em que ninguém se parecia conosco, nas atividades esportivas da academia éramos sempre os únicos negros, se tivesse mais um, sem considerar os prestadores de serviços (pelos quais eu tenho muito respeito, admiração e semelhanças físicas e sociais), era muito. A escola que ela frequentava desde 1 ano e 3 meses de idade, era e é impecável, inclusive, já ministrei uma formação antirracista para os educadores, ainda assim poucas crianças se pareciam com ela. Até que eu tive a ideia de matriculá-la durante as férias de julho de 2023, na Decolônia de Férias da Escola Afro-Brasileira Maria Felipa, em Salvador, a primeira escola de educação afrocentrada, reconhecida pelo MEC, o sonho e o compromisso das intelectuais Bárbara Carine e Maju Passos. Foi um mês de imersão nas nossas raízes da forma mais lúdica, respeitosa e afetiva. A Ella voltou para São Paulo pretinha, por dentro e por fora. E eu voltei esperançosa, mas inquieta.

Durante todo o mês de novembro do mesmo ano, eu fiquei em Salvador em função das atividades do mês da Consciência Negra e mais uma vez a Ella me acompanhou e foi para a Escola Maria Felipa. No final de dezembro nos mudamos para Bahia. Eu sentia que não podia privar minha filha de se ver, se reconhecer e se desenvolver a partir do que ela é.

Tive o privilégio, e também a coragem, de fazer isso, mas está longe da solução ideal. A luta por uma educação antirracista é uma batalha fundamental na construção de uma sociedade mais justa e equitativa. No entanto, essa jornada enfrenta inúmeras dificuldades, especialmente para nós mães negras e/ou mães de crianças negras.

Recentemente dois casos chamaram atenção para essa pauta: o Colégio Visconde Porto Seguro, tradicional instituição de ensino frequentada pela nata da sociedade paulistana, foi denunciada pelas ONG’s Educafro e Anced por oferecer um “atendimento” separatista aos alunos cotistas da escola, maioria negra, com direito a pior infraestrutura e grade curricular diferenciada, além das regras de circulação restrita. Um apartheid moderno. Como a famosa imagem do bebedouro que ilustra bem a segregação racial na longíqua década de 1930 (ou nem tão longe assim), em Oklahoma (EUA).

A outra situação nos mostra que raça vem antes de tudo, inclusive de classe socioeconômica. A filha mais velha da atriz Samara Felippo, foi alvo de racismo dentro de outra tradicional escola paulistana, desta vez o Colégio Vera Cruz, na zona oeste de São Paulo, inclusive, ele fica na mesma rua onde morávamos. A jovem teve seu material roubado e destruído por alunas brancas, onde ainda proferiram por escrito ofensas racistas. As alunas admitiram o crime e até agora nenhuma decisão judicial ou institucional foi tomada. Ou seja, não se tratava de uma aluna bolsista, ela é uma menina com poder aquisitivo estabelecido, filha de uma pessoa conhecida e ainda assim o racismo falou mais alto. Com isso, iniciou-se uma discussão e a escola não soube como agir. Expulsa as agressoras e contraria toda associação de pais e alunos? Já leram o Pacto da Branquitude, da Cida Bento? Povo unido. Ou mantém as meliantes e se opõe a 56% da população brasileira que não faz parte do seu público alvo? A instituição nem precisou decidir, os pais das alunas agressoras optarem tirá-las do colégio voluntariamente. Eu não tenho resposta e nem opinião para essa questão. Mas mensurar os impactos negativos e assumir parte da responsabilidade do racismo nosso de cada dia, seria um bom começo para os dois colégios.

Enfrentamos barreiras sistêmicas que impactam diretamente o acesso e a qualidade da educação de nossos filhos. Essas barreiras podem incluir desigualdades sociais e econômicas que frequentemente colocam mães negras em situações desfavoráveis, o que pode restringir o acesso de seus filhos a uma educação de qualidade. Além disso, as instituições educacionais muitas vezes não estão preparadas para lidar com as necessidades específicas das famílias negras, resultando em formas de discriminação velada, como estereótipos raciais ou falta de sensibilidade cultural. A falta de representatividade racial no corpo docente e no currículo escolar também pode afetar negativamente a autoestima e o desempenho acadêmico das crianças negras. Além do viés racial que pode levar à imposição de práticas disciplinares mais severas às crianças negras, bem como à falta de incentivo para sua participação em programas avançados, devido a preconceitos tanto implícitos quanto explícitos por parte dos educadores.

Como eu sempre menciono, a intencionalidade é fator determinante para mudanças efetivas e as instituições de ensino podem usar sem moderação. Proporcionar treinamento regular sobre diversidade, equidade e inclusão para todos os funcionários da escola como política da cultura interna é o primeiro passo. Isso ajuda a identificar e abordar preconceitos implícitos e explícitos. Outras mudanças também são bem vindas e assertivas, como incorporar uma variedade de perspectivas culturais e históricas no currículo escolar, garantindo que todas as crianças se sintam representadas e valorizadas. Todas. O recrutamento diversificado de educadores negros e de outras minorias étnicas também é importante para criar um corpo docente mais diversificado e representativo. Estabelecer parcerias com organizações comunitárias e líderes locais é outra maneira eficaz de promover uma cultura escolar inclusiva e sensível às necessidades das famílias negras.

Investir em uma educação antirracista não apenas beneficia as crianças negras e suas famílias, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa para todos. Uma educação antirracista capacita as crianças negras a se orgulharem de sua identidade racial e a buscarem seus objetivos com confiança e determinação. Ao valorizar e celebrar a diversidade cultural, as instituições de ensino criam um ambiente mais rico e estimulante para todos os alunos, promovendo a compreensão e o respeito mútuo. Ao combater o racismo institucional desde tenra idade, as escolas desempenham um papel fundamental na promoção da justiça social e na construção de um futuro mais inclusivo e igualitário.

Para saber mais sobre educação antirracista, deixo os links das instituições que têm trabalhado o racismo com responsabilidade e intencionalidade.

Escola Afro-Brasileira Maria Felipa – Salvador/BA
Villa Criar – Lauro de Freitas/BA
Camino School – São Paulo/SP
Emei Nelson Mandela – São Paulo/SP

No mais, “tudo certo na Bahia”. A Ella já tem sotaque, me chama de “minha mãe”, pede cuscuz no café da manhã e frequenta salão de beleza para cuidar do black power com alegria e autoestima elevadíssimas. Vim, vi e venci.

Parada Preta 2024: comunidade preta LGBTQIAPN+ inicia semana de celebração em São Paulo

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Foto: Luan Batista

Em uma parceria da Casa 1 com a BATEKOO, o Coletivo AMEM realiza a 5ª edição da Parada Preta 2024, entre os dias 23 e 30 de junho, no centro de São Paulo. Com o tema “Aquilombar é Cura“, a Parada Preta promove uma série de eventos de cultura, formação, articulação e celebração, baseados na importância do fortalecimento das comunidades negras LGBTQIAPN+, refletindo cuidados, saúde, bem-estar, cidadania e direitos humanos.

A programação começa neste domingo, dia 23 de junho, com atividades formativas na Casa 1 e se estende por toda a semana, com encerramento no dia 30 de junho, com o trio da Parada Preta tomando a região da República para celebrar o orgulho da comunidade preta LGBTQIAPN+. O trio percorre as ruas da capital paulista passando pela Praça da República, Avenida São Luiz e Teatro Municipal, finalizando a programação em um palco montado no Largo do Paissandu, ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. 

A Parada Preta contará com a participação de artistas como Bixarte, Sodomita, Urias, Erica Malunguinho, artistas da Cultura Ballroom entre outras importantes figuras da comunidade negra LGBTQIAPN+.

A iniciativa ocorre na semana do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrado em 28 de junho, data marcada pelo levante de Stonewall em 1969 contra os ataques policiais. Ativistas negros como Marsha P. Johnson, Stormé DeLarverie e Miss Major Griffin-Gracy tiveram um papel crucial, conquistando grandes avanços para a comunidade. Em 1991, ocorreu a primeira Black Pride em Washington, inspirando outras comunidades negras nos EUA e no mundo, incluindo Londres, Paris, São Paulo e João Pessoa a realizarem suas próprias paradas.

Alinhada a uma agenda global, a Parada Preta no Brasil, idealizada em 2017 pelo Coletivo AMEM, aborda demandas da comunidade negra, oferecendo educação sobre HIV/AIDS, além de informações sobre sexualidade, gênero, saúde, violência e moradia. A Parada Preta surge da urgência de continuar a luta por direitos para pessoas pretas e LGBTQIAPN+, promovendo espaços de reflexão através da arte. Durante o Mês do Orgulho, ela amplia discussões sobre cidadania e direitos humanos, focando na saúde, bem-estar e celebração da diversidade com rodas de conversa, oficinas e festas.

“Vale dizer que a formação da Parada Preta é um destaque importantíssimo na agenda, pois proporciona um espaço vital para o encontro coletivo e o fomento de ideias diversificadas dentro da comunidade negra LGBTQIAPN+ que é de fato plural. Essa iniciativa amplia nosso entendimento sobre aprendizado coletivo e fortalece nossa capacidade de criar estratégias não apenas para o presente, mas também para o futuro. Nesse contexto, é fundamental reconhecer que a luta não é apenas de uma organização ou coletivo, mas sim de todos nós, evidenciando a potencialidade de nos unirmos em favor do avanço e da prosperidade comum.”, finaliza Di Almeida, Educador da Casa1.

Serviço 

Atividades formativas | Casa 1

Dia: 23 a 28 de junho de 2024

Endereço: R. Adoniran Barbosa, 151 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01318-020

Desfile | República

Dia: 30 de junho de 2024

Horário: A partir das 13h

Lupita Nyong’o revela que precisou superar medo de gatos para filmar ‘Um Lugar Silencioso – Dia Um’

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Foto: Paramount Pictures

O aguardado filme ‘Um Lugar Silencioso – Dia Um’, estrelado por Lupita Nyong’o, estreia nos cinemas na próxima quinta-feira, 27 de junho. No longa, a sua personagem Samira, é tutora de Frodo, um lindo felino, com quem a atriz contracena e chamou a atenção no material de divulgação. Porém, a Lupita surpreendeu os fãs ao revelar recentemente que não gostava de gatos.

“Todo mundo que me conhece, sabe: eu não gosto de gatos. Eu tenho medo deles”, iniciou a atriz em um novo vídeo dos bastidores divulgado pela Paramount Pictures. “Eu acho que gatos são, na verdade, leões pequenos. É como me sinto em relação aos gatos. Bem, é como eu me sentia sobre os gatos antes deste filme”, disse. “Eu conheci Nico e Schnitzel, os dois gatos que fazem Frodo… E agora, de alguma forma, eu os amo”, se declarou a atriz.

Lupita admitiu que tentou trocar o animal por um tatu para aceitar o papel principal do longa, mas o diretor Michael Sarnokis não aceitou. Então ela recorreu a “a terapia com gatos” para ajudar, aprendeu a conviver com os felinos durante as filmagens, e ficou tão encantada, que ainda adotou a gata Yoyo, na Best Friends Animal Society, uma associação de resgate animal, em outubro do ano passado, quando terminou o namoro com o apresentador Selema Masekela.

“Quando a minha vida mudou instantaneamente recentemente, uma vozinha me sussurrou que era hora de abraçar a mudança e novas possibilidades. Um querido amigo segurou a minha mão durante todo o processo e me levou para visitar os meus primeiros abrigos de animais”, contou à revista Glamour no início do mês.

O seu novo filme é um spin-off de ‘Um Lugar Silencioso’, um prelúdio do primeiro longa da franquia, que acompanha a chegada dos alienígenas à Terra, provocando o massacre da sociedade. Agora, Samira e Henri (Djimon Hounsou), junto com outros sobreviventes, terão que lutar para sobreviver com os monstros na cidade. 

Cariúcha é transferida para UTI após passar por cirúrgia de emergência

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Foto: Reprodução/Instagram

Após passar por uma cirurgia de emergência nesta sexta-feira, 21 de junho, para retirar 17 miomas do útero, Cariúcha foi encaminhada à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Luiz, na capital de São Paulo. As informações foram confirmadas pelo assessor Irinaldo Olivier, ao portal LeoDias. 

A apresentadora do programa Fofocalizando precisou ser internada às pressas nesta madrugada após apresentar um quadro de hemorragia abdominal, causado por miomatose uterina e realizou a cirurgia que levou mais de sete horas. Cariúcha está em observação e ainda não há previsão de alta.

“Aconteceu isso na madrugada. Ela começou a sentir fortes dores na barriga e ela me chamou no apartamento dela. Ela estava sangrando muito”, contou Irineu, que a socorreu durante a madrugada.

“Eu corri para o hospital e tentaram dar medicamente, soro, para tentar diminuir a hemorragia. Não estava abaixando e teve que interná-la, entrou no centro cirúrgico”, afirmou.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos miomas não produz sintomas e, quando eles aparecem, “se relacionam com o seu número, tamanho e localização”.

Morre Celeste Arantes, mãe do Pelé, aos 101 anos

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Foto: Reprodução

Celeste Arantes, mãe de Pelé, faleceu nesta sexta-feira, 21 de junho, aos 101 anos, em Santos, litoral de São Paulo. Ela estava hospitalizada há mais de uma semana, mas a causa da morte não foi revelada.

A mineira de Três Corações foi casada com João Ramos do Nascimento, o Dondinho, pai de Pelé, que faleceu em 1996. Além do Rei do Futebol, ela teve outros dois filhos: o Jair “Zoca”, que morreu em 2020, e a caçula Maria Lúcia, que cuidou da mãe nos últimos anos.

Cerca de um mês antes da morte do Pelé aos 82 anos, Celeste foi homenageada pelo filho ao completar 100 anos, em 20 de novembro de 2022. “Desde criancinha, ela me ensinou o valor do amor e da paz. Eu tenho muito mais de uma centena de motivos para agradecer por ser o seu filho. Compartilho essas fotos com vocês, com muita emoção por celebrar este dia. Obrigado por todos os dias ao seu lado, mãe”, escreveu à época, nas redes sociais.

A morte foi confirmada pelos netos Edinho e Kely Nascimento, filhos de Pelé, nas redes sociais, que prestaram homenagem à avó no Instagram, com fotos antigas e atuais ao lado da matriarca.

Internada em clínica para tratar depressão, Linn da Quebrada se pronuncia: “Isso não deveria ser tabu”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Linn da Quebrada se pronunciou pela primeira vez após ter sido internada numa clínica para tratar a depressão. A estrela se afastou das redes sociais e cancelou sua agenda de trabalhos no final de abril.

“Estou fazendo o que sinto que é o melhor pra mim nesse momento. Tratando de uma depressão, tratando de um momento que percebi que precisava cuidar da minha saúde mental para voltar para vocês, da melhor maneira possível, e voltar a trabalhar com mais consciência de quem eu sou, mais consciência de quem eu gostaria de ser nesse momento“, declarou ela.

Linn declarou que o cuidado em torno da depressão não deveria ser um tabu. “Não acredito que isso deveria ser tabu, ou que isso deveria ser taxado de alguma maneira problemática. Pelo contrário, a depressão é um mal que acomete milhares de pessoas em todos os lugares, em todas as classes sociais, e a gente tem que se cuidar. Se conscientizar de que, quando a gente não está bem, a gente faz o melhor pela gente. É isso que estou fazendo no momento“, disse.

A artista prometeu que voltará em breve e garantiu que está bem. “E vou voltar da melhor maneira possível. Estou aproveitando esse momento para escrever bastante, para pensar muito sobre mim, aquilo que quero fazer nesse momento, e pode ter a certeza de que eu vou voltar na minha melhor versão para vocês. Um beijo, logo menos tô de volta. Se cuidem, porque ninguém melhor do que a gente para fazer isso“, finaliozu.

Angela Davis defende educação como caminho para a liberdade e repudia censura de livros no Brasil

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Foto: Reprodução

Convidada para participar do Festival LED, na manhã desta sexta-feira, 21, a ativista e filósofa, Angela Davis, conversou com a jornalista Aline Midlej sobre “Educação como caminho para a liberdade”. Durante a conversa, a professora norte-americana destacou que “A luta pela educação precisa sempre ser uma constante” e se surpreendeu ao saber que livros que abordam a diversidade estavam sendo censurados nas escolas brasileiras: “Isso de fato é uma vergonha. Reflete o crescimento da direita e do conservadorismo que estamos vivendo no Mundo inteiro”, contou.

“Esse conservadorismo do século XXI é uma resposta às vitórias que vencemos e aos nossos esforços rumo a um futuro sem racismo, exploração de classes, sem homofobia, sem medo do impacto das mudanças climáticas. Gostaria que tivéssemos ciência da nossa força.
Essa é a resposta deles, eles querem reverter, voltar atrás. É a resposta ao que milhões de pessoas tem feito no planeta para seguir adiante”, destacou Davis ao lembrar que a retirada de livros das bibliotecas escolares é um ato fascista.

Questionada sobre a necessidade de valorização dos professores, Angela Davis afirmou: “Não entendo porque professores e professoras não recebem o que é devido. Eles deveriam ganhar os maiores salários. Deveríamos reconhecer o quanto professoras e professores são importantes para o nosso futuro. Minha mãe e meu pai eram educadores e ambos tiveram que atuar em circunstâncias muito duras, eram muito pobres. Enquanto eu crescia, eles diziam, lê isso, lê aquilo. E quando eu cresci eu fiquei ciente da importância disso, de valorizar a educação”.

Davis também lembrou da influência que o educador Paulo Freire tem sobre como ela enxerga a educação. “O Brasil ofereceu o filósofo da educação mais importante para o mundo inteiro. Eu aprendi com ele como ser uma professora de fato efetiva. E como tratar com as pessoas que estou querendo ensinar. É muito importante que as pessoas no mundo inteiro possam aprender com Paulo Freire. Se as pessoas tivessem acesso o mundo não estaria assim. Se soubesse que ser livre é compartilhar comunidade e unidade. Que a função real da liberdade é libertar alguém além de você. As lições pedagógicas [de Paulo Freire] vão continuar a guiar-nos ao longo do caminho da educação”, destacou.

Ao finalizar sua participação no evento, Angela Davis lembrou que o reconhecimento que recebe deve ser dedicado ao coletivo: “Me sinto tão humilde quando estou no Brasil. Não mereço tanto reconhecimento. Se eu mereço é porque sou representante de uma força maior. Nenhum de nós é capaz de fazer alguma coisa significante sozinhos. Estou ciente de tudo que fiz na minha vida, das coisas que consegui ter sucesso, que foram atribuídas a mim, são sempre coisas que tiveram êxito coletivamente. Esse amor e boas-vindas, não posso aceitá-los só para mim, mas para todos que sempre lutaram contra o racismo, homofobia, machismo”.

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