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Relatório revela como a supremacia branca organiza os privilégios da branquitude no Brasil

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Foto AP/Steve Helber, Arquivo

O Observatório da Branquitude divulgou, na última quarta-feira, 3, o boletim “Supremacia branca: a branquitude organizada“, que mostra a interligação entre a supremacia branca e a branquitude no Brasil, destacando como ambas perpetuam vantagens socioeconômicas para a população branca.

Ao trazer um apanhado de estudos sobre o tema, o boletim mostra como a supremacia branca é identificada como a forma pela qual a branquitude se organiza para sustentar suas vantagens. Esses grupos supremacistas celebram abertamente suas posições privilegiadas, frequentemente se associando a ideologias de extrema-direita, como o nazismo. Em contraste, a branquitude atua de maneira menos visível, rateando os benefícios sem explicitamente reconhecer os privilégios que possui, contribuindo para a manutenção das desigualdades raciais.

O documento enfatiza que as transformações sociais impulsionadas por questões raciais contemporâneas têm origem na branquitude. A branquitude, ao se posicionar como a identidade normativa, continua a desumanizar outros grupos raciais. Este processo é evidenciado na forma como a identidade branca se coloca no centro das discussões públicas, negligenciando as experiências e as vozes de minorizados.

A pesquisa também indica que as relações sociais no Brasil são estruturadas de modo a perpetuar as vantagens associadas à branquitude. A desumanização de outros grupos é parte integrante deste processo, uma vez que sustenta a superioridade percebida dos brancos. O estudo sugere que a branquitude utiliza a discriminação implícita para manter suas vantagens, enquanto a supremacia branca reforça essas dinâmicas através de ações e discursos explícitos de ódio.

O boletim conclui que a desconstrução da supremacia branca e da branquitude é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A conscientização sobre os privilégios brancos e a necessidade de reconhecer e enfrentar as desigualdades são apresentadas como passos fundamentais nesse processo.

“Como que você vai apontar armas para a cabeça de meninos de 13 anos?”, questiona embaixatriz do Gabão sobre abordagem policial no RJ

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Foto: Reprodução

A embaixatriz Julie-Pascale Moudouté, mãe de um dos adolescentes abordados de forma violenta por policiais militares em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira, 4, falou sobre sua indignação com a agressividade da abordagem. O caso aconteceu com três jovens negros, filhos de diplomatas do Canadá, Gabão e Burkina Faso, e dois meninos brancos brasileiros e foi registrado em vídeo por câmeras de segurança de um prédio.

Os adolescentes, com idades entre 13 e 14 anos, foram colocados contra a parede, tiveram armas apontadas para a cabeça e foram revistados enquanto deixavam um amigo na porta de casa. Em entrevista, Moudouté questionou a conduta policial. “Como que você vai apontar armas para a cabeça de meninos de 13 anos? Mesmo nós adultos, você me aborda, você me pergunta primeiro. E depois você me diz porque você está me abordando”, declarou.

Outro relato veio de Raiana Rondhon, mãe de um dos adolescentes, que utilizou suas redes sociais para narrar o ocorrido. Segundo ela, os jovens foram ameaçados com armas, obrigados a tirar casacos e levantar a roupa. “Os três negros não entenderam a pergunta, porque são estrangeiros, filhos de diplomatas, e portanto não conseguiram responder”, contou Rondhon. Ela também destacou a diferença no tratamento da polícia com os jovens negros e o com seu filho, um menino branco, que não chegou a ser empurrado de maneira violenta contra o muro.

“Caetano, o menino branco e meu filho, disse que eram de Brasília e que estavam a “turismo”. Após “perceberem” o erro, liberaram os meninos, mas antes alertaram as crianças que não andassem na rua, pois seriam abordados novamente! As imagens, os testemunhos e o relato das crianças são claros!! Não há dúvida!!”, ressaltou ela apontando o racismo na abordagem.

O incidente já mobilizou o Itamaraty e consulados no Rio. Rondhon destaca que o tratamento diferenciado dado a seu filho branco durante a abordagem evidencia um componente racial na ação policial. “Eu alertei para tomar cuidado com o celular na rua, não deixar a mochila na cadeira da praia, mas que a polícia seria a maior ameaça eu nunca imaginei”, afirmou em entrevista ao RJ2.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que os policiais envolvidos utilizavam câmeras corporais e que as imagens serão analisadas para verificar possíveis excessos. Ressaltou ainda que disciplinas de Direitos Humanos e Ética são prioridade na formação dos agentes.

“Tem dendê, tem axé” obra antológica sobre a importância do dendê na culinária africana e brasileira é relançada

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“Símbolo da força do axé e da energia vital que alimenta os corpos e os espíritos.” É assim que o antropólogo Raul Lody descreve o dendê, óleo essencial na cultura afro-brasileira e nas religiões de matriz africana, em seu livro “Tem dendê, tem axé”, que acaba de ganhar uma nova edição revista e ampliada pela Pallas Editora. Originalmente lançado em 1992, a obra é um marco na antropologia brasileira, explorando a relevância do dendê tanto nos rituais de candomblé quanto na culinária baiana.

O dendê, ingrediente fundamental em pratos como acarajé, vatapá, moqueca e caruru, é descrito por Lody como um elemento central nas práticas religiosas e culturais afro-brasileiras. “O Ketu segue um axé semelhante que faz representantes de muitas nações afro-brasileiras considerarem o dendê como símbolo da força do axé e da energia vital que alimenta os corpos e os espíritos, ao lado dos orixás”, explica Lody. Além do óleo extraído do fruto da palmeira, o azeite de dendê, derivado do caroço do fruto, possui significados profundos e variados dentro das práticas de candomblé.

A nova edição de “Tem dendê, tem axé” incorpora informações e dados de pesquisa acumulados por Lody ao longo de mais de três décadas. O autor aprofunda-se nas inter-relações culturais e religiosas entre os adeptos do candomblé, explorando como essas tradições ancestrais continuam a se adaptar e a influenciar a sociedade contemporânea.

O livro já está disponível nas principais livrarias do país.

Receitas destacadas no livro:

Banana frita

  • Ingredientes: 8 bananas; 1 xícara (chá) de farinha de trigo; azeite de dendê o suficiente para fritar.
  • Modo de fazer: Descasque e corte em rodelas grossas as bananas. Passe-as na farinha de trigo. Depois, coloque-as para fritar no azeite de dendê bem quente.
  • Nota: Acompanhamento tradicional para carnes e peixes.

Farofa de azeite

  • Ingredientes: 1 kg de farinha de mandioca; 200 ml de azeite de dendê; sal a gosto.
  • Modo de fazer: Numa panela, aqueça o azeite de dendê e vá, aos poucos, acrescentando a farinha de mandioca e o sal, mexendo sempre.
  • Nota 1: A essa receita, podem-se acrescentar camarões secos inteiros na sua finalização.
  • Nota 2: Pode-se também fazer a farofa a partir de um refogado de azeite de dendê, cebola, sal, pimenta e camarões secos.

Muamba de dendê

  • Ingredientes: 15 bagos (frutos) de dendê (dendém); ½ litro (ou um pouco mais) de água.
  • Modo de fazer: Lavam-se os bagos de dendém, que são postos para cozinhar na água. Quando estiverem cozidos, passam-se os bagos para outra tigela, onde são socados com pilão. Junta-se a água do cozimento ainda quente, mistura-se bem e passa-se em peneira ou coador.
  • Nota: A proporção (½ litro de água para cada 15 bagos) deve ser mantida para fazer quantidades diferentes da receita.

Omolocum

  • Ingredientes: 1 kg de feijão-fradinho; 200 g de cebola picada; 300 g de camarão seco triturado; 100 ml de azeite de dendê; 8 ovos cozidos; 250 g de camarão-cinza; sal a gosto.
  • Modo de fazer: Cozinha-se o feijão-fradinho só em água. Depois de bem cozido, escorre-se o feijão. Em seguida, prepara-se um refogado com cebola ralada, camarão seco, triturado e sal. Mistura-se o feijão ao refogado; aí se acrescentam os ovos cozidos inteiros e os camarões frescos inteiros na sua finalização.
  • Nota 1: O omolocum é colocado em uma tigela, e acrescentam-se os ovos cozidos, descascados, que são intercalados com os camarões-cinza, inteiros.
  • Nota 2: O omolocum pode ser complementado apenas com os ovos cozidos.

Concurso voltado para arquitetos negros vai selecionar projeto para a construção do Centro Cultural Rio-África

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Foto: Freepik
A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) lançaram nesta quinta-feira (4/7) um concurso para selecionar projetos arquitetônicos destinados à construção do novo Centro Cultural Rio-África. O espaço será instalado no antigo prédio da maternidade Pró-Matre, na região da Pequena África, próximo ao Cais do Valongo, na Zona Portuária do Rio. Apenas arquitetos negros poderão participar do concurso. O concurso distribuirá um total de R$ 105 mil aos três primeiros colocados, e o vencedor será contratado para desenvolver o projeto, estimado em R$ 30 milhões. Podem participar arquitetos negros brasileiros e africanos de países lusófonos. Os projetos serão avaliados pela solução técnica proposta para a implementação do centro cultural, que buscará promover a arte e a cultura afro-brasileira e destacar a história da Pequena África. O projeto, coordenado pela Companhia Carioca de Parcerias e Investimento (CCPAR) e a Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial da Casa Civil, tem como objetivo valorizar a cultura afro-brasileira. O prefeito Eduardo Paes destacou a importância do novo museu, afirmando que ele contará a história das desigualdades e injustiças enfrentadas pela população negra no Brasil. Yago Feitosa, coordenador de Promoção e Igualdade Racial, ressaltou a singularidade do novo espaço, voltado para a arte contemporânea negra e centrado nos valores do afro-futurismo. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Prefeitura para promover a igualdade racial, incluindo a criação da Cátedra da Pequena África e Território Inventivo e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB). O concurso será realizado em quatro fases, começando com a pré-produção em junho. As inscrições estarão abertas de 5 de julho a 30 de agosto, e as propostas devem ser enviadas até 30 de setembro. A presidente do IAB, Marcela Ablas, enfatizou a importância do concurso para a construção de uma sociedade mais justa e menos desigual.

Janeth relembra conquista histórica do basquete feminino nos Jogos Olímpicos no quadro “Minha Medalha” na TV Globo

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Foto: Reprodução

Janeth, a maior campeã do basquete brasileiro, será destaque no quadro “Minha Medalha” da TV Globo neste fim de semana. A paulista vai relembrar a histórica conquista da prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. O quadro será exibido nas noites de sábado, no intervalo da novela “Renascer”, e nas manhãs de domingo, em uma versão estendida no “Esporte Espetacular”.

Foto: Globo/Divulgação

No episódio, Janeth revisita a final olímpica contra os Estados Unidos, um momento crucial para a equipe liderada por Hortência e Magic Paula. “É tudo muito marcante, passa assim um filme muito rápido na cabeça,” conta Janeth, que vestia a camisa 9. Apesar da derrota para as americanas, ela celebra a medalha de prata com orgulho: “Essa prata tem um gostinho de ouro. A gente comemorou da mesma forma. E essa daqui não é réplica. Essa é verdadeira mesmo. Toda vez que olho para ela, sinto uma emoção semelhante ao trecho da música do Roberto Carlos: ‘Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.’ Ela representa muito bem isso,” diz Janeth.

Foto: Globo/Divulgação

A ex-atleta deixou sua marca no basquete brasileiro, se tornando campeã mundial, campeã pan-americana, medalhista olímpica duas vezes com a seleção brasileira e conquistou o título da WNBA em quatro ocasiões pelo Houston Comets. Janeth foi a primeira atleta brasileira a integrar a liga feminina de basquete dos Estados Unidos e em 2001 foi recebeu o prêmio All-Star da WNBA.

Sua participação no “Minha Medalha” promete oferecer uma visão íntima e inspiradora de sua carreira e conquistas.

‘Os Rejeitados’, premiado no Oscar 2024, ganha data de estreia no streaming

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Foto: Miramax

O aclamado filme Os Rejeitados, estrelado por Da’Vine Joy Randolph, vencedora do Oscar 2024 de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’, estreia dia 11 de julho no catálogo de streaming do Prime Video.

O longa segue a desventura de um professor mal-humorado, Paul Hunham (Paul Giamatti) de uma prestigiada escola no ano de 1970, forçado a permanecer no campus para cuidar do grupo de alunos que não tem para onde ir durante as férias de Natal. Ele acaba criando um vínculo improvável com Mary Lamb (Da’Vine Joy Randolph), a cozinheira chefe da escola, que naquele momento tinha acabado de perder um filho no Vietnã.

“Tomei desde cedo a decisão de mostrar todas as fases do luto do início ao fim. Eu queria que Mary passasse por todos eles porque, quando o filme começa, ela ainda tem cerca de dois ou três meses de ter sobrevivido ao filho. É muito cru. Esse foi como meu posto de orientação“, disse Da’Vine em entrevista ao Los Angeles Times no ano passado.

“Você tem que entender quem está conversando com ela no dia a dia como uma mulher negra no final dos anos 1960 e início dos anos 70 em uma escola preparatória elitista, totalmente branca, para meninos. É muito solitário, é muito banal. Ela é a rainha do castelo na cozinha entre as outras mulheres, mas não consigo imaginar que haja alguma conversa realmente estimulante acontecendo“, completa.

Acusado de roubo por organizador, ator é revistado no palco durante cerimônia do Prêmio APCA em São Paulo

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Foto: Reprodução/Instagram

A cerimônia de entrega do Prêmio APCA, organizado pela Associação Paulista de Críticos de Artes, realizada na última terça-feira, 2, em São Paulo, reuniu artistas de todo o país. Mas um caso ofuscou a celebração quando o ator Giu Alles, integrante da Companhia Antropofágica, que levou o “Prêmio Especial” pelos 20 anos de atividades celebrados na Okupação TUSP, foi acusado de roubo e revistado em pleno palco enquanto aguardava para fazer seu discurso.

O ator foi abordado por um dos organizadores do evento, que o acusou de ter roubado uma das estatuetas. Ainda no palco, Alles foi revistado por um segurança. “O que aconteceu foi que me chamaram pra pedir pra eu tirar o prêmio da bolsa. Eu tive que abrir minha bolsa e mostrar que eu estava guardando meu celular e não o prêmio”, relatou o ator, visivelmente abalado, após o ocorrido.

A Companhia Antropofágica, da qual Giu Alles faz parte, foi uma das homenageadas pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) este ano. Em sua fala, Alles classificou o incidente como um episódio de racismo e manifestou sua indignação. “O que eu queria dizer, na verdade, é que nossa relação com os racistas não tem que ser de vítima, tem que ser de algoz”, declarou.

No palco, Suelen Moreira, atriz e também integrante da Companhia, pediu desculpas ao público pelo atraso causado. “Nós somos da Companhia Antropofágica e a gente, na verdade, queria começar pedindo desculpa porque a gente estava se movimentando durante a fala dos colegas e a gente não conseguiu prestar atenção porque, infelizmente, um ator que estava conosco foi revistado no palco”, lamentou.

Suelen também destacou o simbolismo negativo do incidente. “A gente lamenta muito, mas a gente acha que é muito importante falar isso porque é muito difícil a gente, o teatro de grupo, pessoas negras, ocuparem espaços oficiais e quando a gente chega aqui e isso acontecer, a gente acha que isso é muito sintomático, assim, e nos entristece muito”, completou.

Após o ocorrido, a organização do evento procurou a Companhia Antropofágica para se desculpar pelo constrangimento, de acordo com matéria publicada pela Band. Segundo testemunhas, os organizadores justificaram que a revista foi motivada pela confusão em torno do prêmio utilizado no evento, que era fictício, com as estatuetas oficiais sendo entregues posteriormente. “No final do prêmio o cara veio pedir desculpas e disse que achou que o Giu poderia ter colocado o prêmio na bolsa por engano, já que outras pessoas também estavam levando o troféu embora, pois achavam que aquele era o de levar pra casa”, contou uma testemunha que preferiu não se identificar.

Até o momento, a Associação Paulista de Críticos de Arte não se pronunciou oficialmente sobre o incidente.

Fãs questionam semelhança de nova estátua de cera de Beyoncé no Museu Grévin, em Paris: “Beyoncé? Acho que não”

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Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira, 4, o Museu Grévin, em Paris, revelou imagens da nova estátua de cera de Beyoncé, que se junta às imagens de personalidades como, Meryl Streep, Brad Pitt e Dwayne Johnson, mas a aparência da nova estátua não agradou os fãs, que questionaram a semelhança entre a “homenagem” e a Queen B.

No perfil do Instagram do museu, um vídeo com a imagem da estátua foi compartilhado com a seguinte legenda: “Beyoncé faz sua entrada em Grévin! 🤩 Querida Beyhive, cuidado com as aparências, a verdadeira Queen B está bem conosco”.

“Desculpem, mas isto não se parece nada com a Beyoncé, então por favor 🙏🏾 respeitem a nossa RAINHA 👑 e façam outra escultura que realmente se pareça com a BEYONC Obrigado”, dizia um dos comentários da publicação.

Nas redes sociais, os comentários questionam o fato de a estátua não se parecer com a artista: “Beyoncé? Acho que não”, comentou uma internauta no ‘X’.

“Esqueceram de avisar pro pintor que a Beyoncé é negra”, disse outro usuário mencionando o tom mais claro da pele da estátua nas fotos.

Em 2023, o museu foi acusado de embranquecer o ator Dwayne Johnson, tendo que corrigir o tom de pele de sua estátua de cera após críticas. Na época, a relações públicas da instituição, Veronique Berecz, justificou em entrevista à revista Variety que: “Apenas cometemos um erro honesto com base nas fotos que vimos. Depois de vermos todas essas reações em diferentes blogs e redes sociais, mudamos imediatamente”.

Halle Bailey e DDG compartilham primeiras fotos do filho Halo em viagem à Itália

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Foto: Reprodução/Instagram

Halle Bailey, estrela de “A Pequena Sereia”, e o rapper DDG compartilharam na última quarta-feira, 3, fotos inéditas de seu filho, Halo, em uma viagem de férias à Itália. Esta é a primeira vez que o casal publica fotos mostrando o rosto do bebê de 6 meses, nascido em dezembro de 2023.

Em uma série de imagens publicadas no Instagram, Halle e o namorado mostraram momentos da família durante a viagem. “Primeira vez de Halo na Itália”, escreveu Bailey na legenda de sua postagem. DDG também compartilhou suas próprias fotos no Instagram no mesmo dia. “La familia ♥️ com quem Halo se parece mais?”, escreveu o rapper. Nos comentários das postagens, seguidores do casal opinaram sobre com quem Halo se parece mais, com muitas pessoas apontando que o bebê se parece com a atriz

Bailey e DDG anunciaram o nascimento de Halo em uma publicação no Instagram em 6 de janeiro de 2024. Durante toda a gravidez, o casal optou por manter a notícia em segredo. Em um discurso no ESSENCE Black Women in Hollywood Awards em março de 2024, Bailey explicou que a decisão de manter a gravidez privada foi motivada por um desejo de proteção. “Não havia a mínima chance de eu compartilhar a maior alegria do meu mundo com ninguém”, disse Bailey. “Halo foi meu presente. Ele é a maior bênção, e eu não tinha obrigação de expor ele, eu ou minha família a isso.”

De acordo com informações publicadas pela revista Essence, em janeiro, para DDG a escolha de manter a notícia em segredo foi uma tarefa difícil, já que ele também é youtuber e costuma compartilhar sua rotina nas redes sociais. “Foi mais difícil para mim do que para ela, com certeza, porque ela não está nas redes sociais como eu. Mídia social é o que eu faço. É por isso que estou aqui hoje”, disse.

O YouTuber também comentou sobre a pressão e a invasão de privacidade que acompanham a fama. “Isso é uma das minhas maiores realizações, e eu não pude mostrar isso de verdade, mas foi por uma causa melhor porque as pessoas são estranhas”, acrescentou. “As pessoas estão muito envolvidas nos meus negócios, nos nossos negócios, neste momento. Então, definitivamente, isso tornou muito mais fácil trazê-lo ao mundo sem um monte de opiniões.”

Confira as imagens:

Elisa Lucinda brilha em São Paulo com peça teatral que resiste há 22 anos

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Foto: Divulgação

Parem de falar mal da rotina
parem com essa sina anunciada
de que tudo vai mal porque se repete.
Mentira. Bi-mentira:
não vai mal porque repete.
Parece, mas não repete
não pode repetir
É impossível!
O ser é outro
o dia é outro
a hora é outra
e ninguém é tão exato…

Estamos vivendo um momento especial na vida teatral paulistana. Uma atriz negra, Elisa Lucinda, encena há 22 anos o espetáculo “Parem de falar mal da rotina”.

No último sábado, tive a oportunidade de assistir e fiquei profundamente impressionado pela riqueza das cenas e a interpretação corajosa dessa escritora, atriz e cantora, que sozinha sustenta o espetáculo de maneira leve , alegre, bem divertida e com cenas brilhantes.

Como uma peça teatral resiste a 22 anos de apresentação? A resposta está em espectadores que se renovam e se repetem por muitas vezes.

A magia do teatro proporciona impressões e nos leva a mergulhar em nossas vidas; assim acabamos concordando com as situações vivenciadas na peça de teatro.

Elisa é uma mulher forte que intimida pelo olhar e voz que transmite uma autoridade ímpar. Ninguém sai o mesmo depois de ouvi-la e vê-la em cena. É uma tempestade.

Ela domina o palco e nos prende a atenção com uma fala inteligente, provocativa e crítica sobre as nossas rotinas, nossas famílias, medos e sonhos.

O diálogo com a plateia é animado, com perguntas que ao longo dos anos foram incorporadas à encenação, mas sempre com surpresas que nos levam a zonas desconfortáveis.

Elisa é a tradução de uma supermulher. É uma grande poeta (NÃO SERIA POETISA), canta divinamente e atua como diva no palco. Estar na plateia é uma oportunidade de conferir esses adjetivos, que são poucos diante da grandeza dessa mulher. Como dramaturga, converte as experiências de vida em textos expressáveis.

A magia do teatro se dá com o encontro da atriz com o outro, com o espectador. É o pacto de cumplicidade, na execução da arte dramática, que culmina com o riso, o choro, a vaia ou o aplauso. O teatro é vida pulsante, como se a arte imitasse a vida, no ato da elaboração de inúmeros roteiros existenciais.

Na atividade teatral, a atriz e o público se renovam constantemente, renovam as suas emoções, estabelecendo um ato de amor que
não se repete, sempre há mudanças, o que torna o espetáculo dinâmico.

Eu adorei e pretendo retornar, levando amigos e amigas. Um belo presente para a alma. Assistir essa encenação é muito bom. Talvez
nos encontremos no teatro Liberdade, pois estarei lá aplaudindo.

Serviço

Parem de falar mal da rotina

Onde: Teatro Liberdade – Rua São Joaquim, 129, Bairro: Liberdade

Data e Horário: Até 20 de julho, aos sábados, às 21h

Ingressos: R$ 30 à R$ 150 (Clique aqui)

Classificação: 14 anos

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