Julho é o período de férias escolares, e encontrar lugares que ofereçam um cardápio especial para crianças pode ser um desafio para os pais. Pensando nisso, o Guia Black Chefs e o Mundo Negro preparou uma lista de restaurantes com chefs negros que se destacam na gastronomia e oferecem opções deliciosas para os pequenos. São estabelecimentos que, além de proporcionarem uma experiência gastronômica incrível.
Conheça os restaurantes que selecionamos para você aproveitar as férias com a família:
KUSH Culinária Afro-brasileira
Especializado em culinária afro-brasileira e africana, o restaurante comandado pela chef Ednair Paixão une ancestralidade e inovações gastronômicas com o tempero inigualável da “Tia das Quentinhas”. Para as crianças, há uma variedade de pratos como: strogonoff de frango e carne, hamburguinho e isquinha de carne.
Endereço: Barra Shopping – Av. das Américas, 4666, entrada C, Rio de Janeiro – RJ | Instagram: @kushculinariaafrobrasileira
Vagão Dog e Fritas
A lanchonete especializada em hot dogs, da empreendedora Bia Araujo, é referência em gastronomia periférica e conta com uma grande variedade no cardápio, com lanches que as crianças vão amar.
Endereço: Rua Eugênio Radiante 279, loja 2, Jardim Guaianazes, São Paulo – SP | Instagram: @vagaodogefritas
Orfeu
O restaurante com especialidade em comida brasileira assinada por chefs negros, conta com variedade no cardápio, incluindo para crianças.
Endereço: Av. Ipiranga, 318 – República, São Paulo – SP | Instagram: @orfeu
Restaurante Manden Baoba
Comandado pela fundadora Laila Santos e a chef Silly, o estabelecimento é especializado em gastronomia africana, veganos e não veganos e conta com opções kids.
Endereço: Rua Capitão Cavalcanti, 33 – Vila Mariana, São Paulo – SP | Instagram: @restaurantemandenbaoba
Com elenco negro, a nova série brasileira ‘Toda Família Tem’ estreia no dia 12 de julho no Prime Video. A comédia é estrelada por Pedro Ottoni, Duda Pimenta, Gabriela Dias, Maíra Azevedo, Érico Brás, entre outros grandes nomes da televisão.
Na série, Pê (Pedro Ottoni), um jovem de 19 anos, vê sua vida mudar quando retorna com a família para a casa da avó Geni (Solange Couto) no Rio de Janeiro, deixando para trás seu estilo de vida confortável. Enquanto se adapta às confusões da Família Silva, ele enfrenta seus próprios dilemas e inquietações de jovem mimado em busca de autoconhecimento.
Em entrevista ao Mundo Negro, a Duda Pimenta, 18 anos, interpreta a jovem Bruna. Tanto Bruna quanto a Paty, influenciadora digital e irmã mais nova do Pê, interpretada por Gabriela Dias, são muito familiares com sua personalidade.
“É algo presente muito no meu cotidiano, as redes sociais, a minha família. Só que eu me identifico muito também com a Paty porque na minha família, por exemplo, eu sou a que traz a tecnologia para dentro de casa, eu sou a menina das lives. Eu vi a série e falei: ‘caraca, é o que eu vivo dentro de casa’. Literalmente a família Pimenta. Então, eu tô me sentindo em casa”.
O único desafio para a atriz, foi aprender sobre astrologia. “No começo eu não estava na minha zona de conforto, porque a Bruna tem muito esse negócio da astrologia, então foi difícil pra mim. Eu tive que ir atrás disso, que é algo muito novo, mas eu me apaixonei também por signos e me conectar com as pessoas através disso. Foi maravilhoso”.
No caso da Gabriela, 25, a realidade já foi bem diferente, até pela personagem ser uma adolescente bem antenada. “Na internet eu tenho os conteúdos, mas não é uma coisa que eu faço toda hora. Muito contrário da Paty. Ela vive isso, faz parte dessa geração, que fala da internet, que ganha dinheiro com a internet, que consegue sustentar a família com a internet. Confesso que eu brincava muito em cena”.
Pedro Ottoni, que também tem 25 anos, diz que se inspirou no irmão mais novo para contracenar o Pê. “O maior desafio era entender as coisas com a cabeça de 19 anos e não parecer alguém que está vendo de fora. Eu não queria parecer um tio. Por exemplo, meu irmão mais novo tem 18 anos, e eu não queria ter esse olhar que eu estou interpretando ele. Eu queria ser o meu irmão mais novo”.
Mesmo com a oportunidade de reviver o seu passado, para o ator, isso não foi uma tarefa tão simples. “Meus amigos e minha família falam assim: ‘você é um jovem senhor’ [brinca]. Foi difícil porque nessa idade [19 anos] eu já estava trabalhando”.
Produzido pela Black Pen Filmes, Pedro Ottoni, Jonathan Haagensen e Mariana Veil, são os criadores e produtores executivos da série. O roteiro é da Renata di Carmo, Pedro Ottoni, Guilherme Temponi, Maria Shu, Junior Figueiredo e Vinnicius Morais.
CartaCapital veicula matéria associando o modo de vida dos quilombolas ao movimento de pessoas da Cracolândia, conhecido como “fluxo” e causou indignação. A matéria publicada na quinta-feira, 4 de julho, escritor por Mariana Serafini, faz associação com referência a uma tese de doutorado da antropóloga Amanda Amparo, que afirma ter identificado “uma similaridade desse ‘ajuntamento de pessoas vulnerabilizadas’ com os antigos quilombos”.
“A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) vem a público repudiar a matéria de capa da Revista CartaCapital, Nº 1318, sob o título ‘Quilombo paulista’. Consideramos que a associação da Cracolândia de São Paulo aos quilombos reforça estereótipos que criminalizam o povo negro”, escreveu a CONAQ em nota de repúdio divulgada neste sábado (6), junto com a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Distrito Federal (Cojira-DF).
“Sabemos que a população afrodescendente brasileira é vítima do racismo estrutural que, no caso dos que circulam na Cracolândia e no ‘fluxo’, se traduz também na violência de Estado e na falta de políticas públicas que tratem o problema como uma questão de saúde mental. A nossa luta é pelo bem-viver de todo o povo negro”, acrescentam as entidades.
A CONAQ e a Cojira-DF ainda destacam que houve uma apropriação da história de resistência dos quilombolas para nomear um fenômeno complexo que reforça estereótipos negativos. “Isso é reforçado inclusive em imagens que ilustram a matéria”, apontam.
Agora, as entidades exigem uma retratação imediata. “Até quando será necessário ter que lembrar à CartaCapital o que é um quilombo, quantos são, quais as suas contribuições ao Brasil e suas lutas, principalmente pela regularização de seus territórios. Em maio, durante o evento Aquilombar, em Brasília-DF, maior encontro de povos quilombolas do Brasil, essa importância, força e unidade, foram demonstradas e os direitos dos povos quilombolas, reiteradamente cobrados”.
Segundo os dados do Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população quilombola no Brasil conta com 1,32 milhão de pessoas.
Até o fechamento da matéria, a CartaCapital não havia se pronunciado sobre o assunto.
Ativistas, educadores e estudantes se mobilizam mais uma vez para a construção da Agenda do Julho das Pretas nas Escolas, parte integrante da 12ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver. O calendário, composto por mais de 150 atividades, abrange a Região Nordeste e inclui rodas de conversa, festivais, exposições, cine-debates, ciclos de formação política, seminários e marchas.
A iniciativa é promovida pelo Programa de Educação do Odara – Instituto da Mulher Negra, em parceria com o Grupo de Trabalho de Educação para as Relações Étnico-Raciais da Rede de Mulheres Negras do Nordeste. A ação visa estimular escolas e instituições educacionais a refletirem e dialogarem sobre o enfrentamento ao racismo e outras formas de violência que afetam meninas, adolescentes e jovens negras.
A agenda deste ano destaca a diversidade dos territórios do Nordeste, com atividades propostas por educadores, estudantes e ativistas de toda a região. Ela também busca sensibilizar a sociedade para marcos educacionais importantes deste ano, como os 21 anos da Lei 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares, a elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE) para a próxima década (2024-2034) e a implementação da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ).
Os organizadores também destacam a importância de discutirem outros temas que atravessam as trajetórias de meninas negras, como os direitos sexuais e reprodutivos no ambiente escolar, como parte das estratégias de monitoramento e denúncia de violações de direitos de crianças e adolescentes.
A Agenda do Julho das Pretas nas Escolas integra a programação geral do Julho das Pretas, que abrange 539 atividades realizadas por mais de 250 entidades em 23 estados e no Distrito Federal. As ações ocorrem em centros de ensino e diversos espaços da sociedade, reforçando o compromisso com a reparação e o bem viver das mulheres negras.
Os interessados em acompanhar a agenda do Julho das Pretas nas Escolas pode acessar o site (CLIQUE AQUI).
As crianças da sua família já estão de férias? O mês de julho pode ser uma boa oportunidade para maratonar com os pequenos as séries infantis com protagonismo negro, seja de animação, comédia, aventuras e de muito aprendizado, disponíveis em diferentes streamings. Veja a lista completa com as dicas do Mundo Negro abaixo:
O Menino Maluquinho
Com um elenco mais diverso, a série brasileira com personagens negros tem apenas uma temporada e acompanha o Menino Maluquinho, um que pensa fora da caixinha e adora envolver todo mundo em suas aventuras, mesmo que elas não saiam conforme planejado. Para isso, ele também conta com seus amigos. O elenco conta com dubladores como Carol Roberto, Pedro Ottoni, Digão Ribeiro, entre outros. Disponível na Netflix.
Iwájú
Ambientada na cidade de Lagos, na Nigéria, ao longo de seis episódios, a trama acompanha a história de Tola, uma criança da ilha rica, e seu melhor amigo, Kole, um garoto autodidata em tecnologia, do continente. Juntos, eles descobrem os segredos e perigos em seus diferentes mundos divididos pela classe social e contarão com o apoio de Otin, um lagarto robótico com habilidades poderosas. Disponível na Disney+.
Aventuras de Amí
A série brasileira retrata o difícil e delicioso processo de crescimento das crianças, abordando os ritos de passagem e a dificuldade em lidar com novas responsabilidades. Em uma temporada, a série tem como premissa que através da imaginação é possível resolver os desafios, transformando o mundo que nos cerca em um lugar mais divertido e aventureiro. O elenco conta com dubladores como Maíra Azevedo, Ariane Souza, Daniela Farias, entre outros. Disponível no Prime Video.
O Pequeno Grande Mundo de Jéssica
O spin-off do sucesso O Mundo de Greg, Jéssica ganha sua própria Jéssica. Ela pode ser pequena, mas o seu mundo é grande! Ansiosa para crescer e explorar, a menina conhece novos amigos e enfrenta novos desafios. Disponível no Max.
S.O.S. Fada Manu
Manu é uma aprendiz de fada madrinha, que pretende resolver os problemas de todos os habitantes do reino com seu guarda-chuva, que é, na verdade, uma varinha mágica. Junto com amigos, ela ajuda personagens inusitados de contos de fadas. A série brasileira está disponível no Globoplay.
A Boa Vizinhança
Estrelado por grandes nomes como Tichina Arnold e Cedric the Entertainer, Dave Johnson se muda com a família de Michigan para Los Angeles e percebe que o segredo para se adaptar ao novo bairro é fazer amizade com Calvin Butler, o seu teimoso vizinho. Cinco temporadas estão disponíveis na Paramount+. Classificação indicativa: 12 anos.
Franjinha e Milena
Estrelado por Bia Lisboa, Milena, Franjinha e Bidu tentam viajar no tempo em uma divertida aventura científica na primeira temporada do live-action e retornarão com a segunda temporada no dia 8 de julho. Disponível na Max.
Snoopy Apresenta: Seja Bem-vindo, Franklin
Em uma temporada, Franklin, um membro da turma Peanuts, tenta fazer novos amigos apesar das constantes mudanças de sua família devido à posição militar de seu pai. Com a ajuda de um caderno de dicas de seu avô, ele tenta se integrar, mas enfrenta desafios até descobrir uma corrida de carros. Decidido a vencer para conquistar amizades, ele une forças com Charlie Brown, constrói um carro e fortalece sua amizade no processo. Disponível na Apple TV+.
O Meu Pai é um Caçador de Recompensas
Os filhos de um caçador de recompensas intergaláctico vão parar acidentalmente em sua nave espacial antes de partir para uma missão. Agora ele precisa cuidar de seus filhos enquanto eles descobrem que o trabalho de seu pai não é nada chato. As duas temporadas estão disponíveis na Netflix.
A mostra gratuita “Wagner Celestino: Caminhos do Samba” estreia neste sábado, 6, às 11h, no Museu Afro Brasil Emanoel Araújo. Em uma celebração à rica tradição do samba paulistano e a Wagner Celestino, fotógrafo autodidata que criou uma estética única ao registrar uma das manifestações culturais afro-brasileiras mais famosas do mundo, a mostra é uma homenagem às figuras lendárias do gênero.
O projeto, desenvolvido pelo fotógrafo Wagner Celestino, traz um olhar sensível e pessoal sobre o universo do samba. As fotografias apresentadas na exposição e captadas retratam personagens icônicos como Seu Nenê da Vila Matilde, Xangô da Vila Maria e Carlão do Peruche, cada um deles vital para a história do samba em São Paulo.
A mostra será instalada sob a marquise do museu, na área externa, oferecendo ao público uma experiência única. Além das imagens, o acervo contará com biografias detalhadas dos homenageados, permitindo uma imersão na vida e nas contribuições desses personagens para a cultura paulistana.
Reabertura da exposição “Tributo a Emanoel Araujo”
O “Tributo a Emanoel Araujo” reabre na recepção do térreo, com as novas peças que integram o programa ‘Singular Plural’, programa dedicado à acessibilidade na mediação do acervo e das exposições temporárias do Museu. A mostra apresenta reproduções táteis de obras de Emanoel Araujo, artista e fundador do Museu Afro Brasil, e disponibiliza a audiodescrição do vídeo que compõe o acervo.
“Entre Linhas: Aurelino dos Santos e Rommulo Vieira Conceição”
A exposição “Entre Linhas: Aurelino dos Santos e Rommulo Vieira Conceição”, que estará disponível no térreo do Museu,coloca em diálogo os artistas soteropolitanos, explorando a profunda relação que ambos têm com os espaços físicos e sociais que os cercam. Aurelino dos Santos apresenta a complexidade urbana de Salvador em suas 28 pinturas, reordenando o caos urbanístico com cores vibrantes e elementos do cotidiano. Rommulo Vieira Conceição, com duas esculturas, transforma objetos do dia a dia em instalações que desafiam as fronteiras entre o interno e o externo.
Nesta semana, assistimos à polícia do Rio de Janeiro abordar cinco jovens, em Ipanema, de forma truculenta. Entre os jovens estavam três rapazes negros, filhos de diplomatas, que sequer falavam o português. Sem nenhuma razão, os policiais desceram do carro com a arma na cara dos jovens.
Obviamente, sabemos que o fato só aconteceu pela presença dos jovens negros no grupo. Certamente, os policiais imaginaram que se tratava de sequestro, roubo, ou invasão de domicílio orquestrado pelos jovens negros contra os amigos brancos. Depois do ocorrido, não foram poucos os comentários acusando a polícia brasileira de despreparo. Discordo deste argumento com veemência.
Dizer que a polícia brasileira é despreparada é sugerir que ela trata com truculência todas as pessoas sem distinções de raça. Acredito no contrário, que a polícia é muito bem preparada para identificar “suspeitos” que quase sempre são negros. Uma identificação lombrosiana baseada no fenótipo. Devemos lembrar a orientação que a polícia de São Paulo recebeu para conduzir uma abordagem nos Jardins e outra nas periferias.
Discutir segurança pública é discutir racismo. Precisamos denunciar que as polícias são ideológicas; elas agem de acordo com o que os brancos consideram importante, não por acaso têm um apoio grande dentro dessa população. O sentimento de muitos brancos ao verem abordagens violentas contra negros é de segurança. Neste sentido, a sociedade é um corpo e as minorias são as doenças que ameaçam esse corpo.
O estado governa a vida, decidindo quem deve viver, é isso que Foucault chamou de “biopoder”. Provavelmente, aqueles jovens negros nunca experienciaram tamanha violência racial em seus países de origem. Nossa polícia é hábil em identificar supostos criminosos e aplicar-lhes sanções violentas.
O estado de exceção é outro conceito que se verifica na sociedade brasileira. Mesmo que a pena de morte seja algo vedado pela constituição em tempos de paz, para negros, entendidos como ameaças, ela é válida. Cria-se um cenário de guerra onde o “inimigo” mora ao lado.
“Ah, mas são só algumas maçãs podres na corporação”. Como bem disse Chris Rock, algumas profissões não podem ter maçãs podres. Imagina se uma companhia aérea tivesse entre seu quadro de pilotos “maçãs podres”, você voaria com eles? Insistir em um despreparo policial é sugerir aulas de moral e ética. O que precisamos é de um trabalho antirracista dentro desta instituição.
Rihanna continua trabalhando na divulgação de seus produtos. Nesta última sexta-feira (5) foi revelado que todos os atletas das Olímpiadas de Paris que conquistarem medalhas no campeonato também vão receber produtos da Fenty Beauty, marca de cosméticos da cantora e empresária barbadiana.
A marca Fenty foi lançada em conjunto com a Kendo Brands, uma incubadora de marcas de beleza pertencente à LVMH. Essa parceria permitiu à marca de Rihanna beneficiar-se da expertise e da infraestrutura do consagrado conglomerado de beleza, facilitando a distribuição global e acesso a recursos significativos de pesquisa e desenvolvimento. A LVMH é uma das patrocionadoras das Olimpíadas de Paris.
“A Fenty Beauty foi criada para todos: Para mulheres de todos os tons de pele, personalidades, atitudes, culturas e raças. Eu queria que todos se sentissem incluídos. Essa é a verdadeira razão pela qual criei essa marca”, declarou Rihanna sobre seu negócio.
Os Jogos Olímpicos começam no dia 26 de julho e vão até o dia 11 de agosto.
Um evento especial no Julho das Pretas! Este mês acontece a 2ª edição Black Business Experience, dedicado a celebrar e empoderar mulheres negras empreendedoras. Essa edição promete uma experiência super completa com palestras, networking e feira de empreendedoras. O evento também vai contar com uma feira de empreendedoras negras, destacando moda, beleza e outros serviços, onde as participantes poderão conhecer e apoiar os negócios dessas mulheres.
O Black Business Experience é liderado por Juliana Lourenço, uma das líderes do Comitê de Empreendedorismo do Núcleo São Paulo do Grupo Mulheres do Brasil. Além de compartilhar conhecimento e promover networking, o encontro visa celebrar a vida e os negócios das mulheres negras empreendedoras, destacando a importância de não empreender apenas por sobrevivência.
A ideia de criar o evento surgiu da necessidade urgente de proporcionar espaços inclusivos no mundo dos negócios. Para viabilizá-lo, foi formado um Grupo de Trabalho composto por voluntárias engajadas, tanto mulheres negras quanto aliadas da causa, que colaboram para fazer do evento uma plataforma de impacto e fortalecimento da comunidade empreendedora negra.
Em novembro de 2023, foi realizada uma edição em Londres que contou com a participação de mais de 50 brasileiras negras imigrantes, com apoio do Consulado Brasileiro em Londres, proporcionando uma oportunidade única de expansão de negócios entre Brasil e Inglaterra.
Segundo Juliana, este ano será marcado como o período de consolidação deste projeto “forte, histórico e inspirador, que continua a impactar positivamente a comunidade empreendedora negra globalmente”. Na segunda edição, as participantes podem esperar uma programação diversificada e inspiradora, com experiências de conexão e expansão de mentalidade.
O evento contará com palestras de líderes pretas como Silvana Inácio, fundadora da Si Comunicação, agência de assessoria de imprensa; Luna Lima, proprietária de uma agência de influencers negros no Brasil; Viviane Ferreira, especialista em inovação em Fintechs; Simone Nascimento, médica e representante da mulher negra da ONU; e Leia Sgroo, designer de jóias. As palestras serão divididas em dois painéis moderados por Juliana Lourenço e Debora Apoena, abordando temas de inovação e futurismo.
Debora Apoena conta que, quando passou a fazer parte do comitê de empreendedorismo do GMB, Juliana lhe trouxe uma ideia que “na hora, se conectou com um sonho que sempre tive nessa caminhada de mais de 25 anos como empreendedora: estar em um lugar sofisticado com muitas empreendedoras pretas falando de negócios.
“Desde então, formamos essa parceria próspera e fizemos o Black Business Experience acontecer. E este ano não está diferente. Juntas, utilizando nosso networking novamente, iremos entregar mais um inesquecível evento. Esse é um evento para além de negócios; ele é uma honra para nossa ancestralidade”, enfatiza.
Além disso, o evento terá uma feira de empreendedoras negras, destacando moda, beleza e outros serviços, onde as participantes poderão conhecer e apoiar os negócios dessas mulheres. Já a festa de encerramento será conduzida pelo DJ Douglas Jackson Dias da DJackEventos.
O Black Business Experience também planeja expandir suas iniciativas ainda em 2024 com um encontro de aceleração empresarial para afroempreendedoras no segundo semestre, o que reafirma o compromisso do evento em fortalecer e ampliar o impacto das mulheres negras no mundo dos negócios.
Após polêmicas, parece que o filme ‘Blade’ finalmente vai sair do papel. Nesta sexta-feira (5), o site Production Weekly revelou que as gravações do longa começarão ainda em outurbo. A publicação destaca que o longa estrelado por Mahershala Ali inclui locações no Brasil, México e nos estados Estados Unidos.
‘Blade’ passou por uma série de problemas, incluindo mudanças de atores, roteiro e direção. Em março do ano passado, o jornalista Jeff Sneider especulou em seu podcast ‘The Hot Mic‘, que o filme estava com problemas na pré-produção e poderia ser adiado novamente, culpabilizando Mahershala Ali. “Blade conseguiu um novo diretor em novembro. Aqui estamos nós, cinco meses depois, ainda sem atualização sobre o elenco… Vê onde quero chegar com isso? Mahershala Ali, duas vezes vencedor do Oscar, essas pessoas querem que as coisas sejam feitas de uma certa maneira, certo? E eles carregam o peso para conseguir o que querem, e isso às vezes causa atrasos”, disse Jeff.
‘Blade’ é um personagem fictício dos quadrinhos da Marvel Comics, criado por Marv Wolfman e Gene Colan. Ele é conhecido como Eric Brooks, um humano que foi contaminado durante o parto por um vampiro, adquirindo suas habilidades sobrenaturais sem se tornar completamente uma criatura das trevas. Eric Brooks, também chamado de Blade, caça e elimina vampiros, utilizando suas habilidades aprimoradas e um vasto arsenal de armas tecnológicas e tradicionais. Ele se tornou popular principalmente através dos filmes de ação e terror que estrelou, ajudando a popularizar o gênero de super-heróis nos cinemas.