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Gil do Vigor estreia quadro em ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’ na TV Globo

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Foto: Reprodução/Instagram

O economista Gilberto Nogueira, conhecido como Gil do Vigor, expandirá sua atuação na TV Globo com um novo quadro no programa “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”. A partir do dia 22 de setembro, o ex-participante do Big Brother Brasil irá compartilhar sua expertise em finanças com famílias empreendedoras, auxiliando negócios de perfil familiar a prosperarem e se manterem por gerações.

No novo quadro, Gil se unirá ao apresentador Pedro Lins para aconselhar pequenos empresários de todo o Brasil, abordando temas financeiros de forma acessível e com a linguagem descontraída que conquistou o público no “Mais Você”, onde ele já comanda o quadro “Tá Lascado” desde julho de 2021.

Gil do Vigor comemorou a novidade em suas redes sociais, agradecendo à apresentadora Ana Maria Braga por acreditar em seu potencial. “Eu só falo para vocês, gente, acreditem no conhecimento de vocês. Acreditem muito na educação, porque podem tirar tudo de você, mas o teu conhecimento ninguém pode tirar, não”, declarou o economista em uma publicação no Instagram.

Conceição Evaristo, Maju e Leci Brandão participam do Festival Negritudes Globo em São Paulo

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Foto: Globo/Leo Rosário

Começou nesta quinta-feira, 5, após edições no Rio de Janeiro e Salvador, o Festival Negritudes Globo. O evento, que acontece no Sesc Pompeia, localizado na Zona Oeste da capital paulista, trouxe grandes nomes para debater e celebrar a presença de pessoas negras no audiovisual nacional, entre eles, a escritora Conceição Evaristo, a jornalista Maju Coutinho e a sambista Leci Brandão.

A terceira edição paulista do festival está sendo mediada pelos jornalistas Thiago Oliveira e Karine Alves. A programação está dividida em três palcos distintos: Negritudes, Ubuntu e Afrofuturo, e contará com uma variedade de atividades como painéis de debates, apresentações teatrais, shows, desfiles de moda e batalhas de rimas.

No Palco Negritudes, as discussões abordarão temas relevantes para a presença negra no audiovisual. Participam figuras notáveis como a escritora Conceição Evaristo, os cantores MC Cabelinho, Liniker, Leci Brandão e Péricles, além de jornalistas e apresentadores renomados. Entre os tópicos discutidos estão as narrativas negras no audiovisual e a inovação nas representações culturais.

O Palco Ubuntu será dedicado a debates sobre criatividade, engajamento nas redes sociais, e moda e estética, reunindo especialistas e influenciadores do setor. Já o Palco Afrofuturo apresentará uma série de performances artísticas, incluindo shows de Salgadinho e Marvvila, e a peça teatral “Conforto”, estrelada por Ana Flávia Cavalcanti.

O festival também contará com o Espaço Baobá, voltado para o público infantil, e uma feira de empreendedorismo e cultura negra. As discussões do Palco Negritudes poderão ser acompanhadas ao vivo pelo Canal Futura no Globoplay, com acesso gratuito para não assinantes.

Com ingressos esgotados para o evento presencial, a programação promete ser um marco na celebração da cultura negra em São Paulo, oferecendo um espaço de reflexão e celebração para a comunidade.

Programação Festival Negritudes Globo São Paulo

Palco Negritudes

11h – Abertura | Apresentação musical – Marvvila e Leci Brandão

11h10 – Ronald Pessanha, líder do Festival Negritudes Globo, abre o evento e apresenta a campanha Negritude 2024.

11h20 – A Nossa alegria é o futuro. E o futuro já está acontecendo | com a escritora Conceição Evaristo, os cantores Russo Passapusso e Leci Brandão, e o ator Clayton Nascimento sob mediação da jornalista Maju Coutinho.

12h40 – Transformar através do conhecimento | com o ativista Rene Silva, a atriz Luana Xavier, o cantor MC Cabelinho, a filósofa Katiuscia Ribeiro e mediação do jornalista Márcio Bonfim.

14h – Inovação nas narrativas negras | com o diretor Rodrigo França, o apresentador Igão (Podpah), os atores Rafael Zulu e Ana Flávia Cavalcanti, e mediação da jornalista Flávia Oliveira.

15h40 – E depois do BBB? | com a cantora Karol Conka, os apresentadores Fred Nicácio e Pitel, a médica Thelminha e a mediação de Thiago Oliveira.

16h55 – Música, identidade e pertencimento | com os cantores Péricles, Liniker, Marvvila e Salgadinho e mediação da jornalista Dulcineia Novaes.

18h10 – Pretos no Topo: Jogos Olímpicos | com as ginastas Daiane dos Santos e Lorrane Oliveira e a judoca Bia Souza, com mediação da jornalista Karine Alves.

Palco Ubuntu

11h30 – Prêmios e Festivais | com os empresários Adriana Barbosa, Rose Sousa, Preto Zezé e Luana Genot, com mediação da jornalista Aline Aguiar.

12h40 – Innovare – O audiovisual como aliado na garantia de direitos | com a promotora Lívia Sant’Anna Vaz, a Ministra do Tribunal Superior Eleitoral Edilene Lobo, e dos empresários Juliana Sousa e Sergio All, sob a mediação da jornalista Mariana Aldano.

13h50 – Redes Sociais: Como se manter criativo e aumentar o engajamento | com a influencer Sara Zara, o apresentador Roger Cipó e o publicitário Julio Beltrão com mediação da jornalista Ana Beatriz Rocha.

15h30 – PPA (Prêmio Profissionais do Ano): As diversidades negras na publicidade brasileira | com os publicitários Gabriela Rodrigues, Ricardo Silvestre, Raphaela Martins e Felipe Silva e mediação de Anna Cristina.

16h40 – Grana Preta | com o apresentador Ad Junior, a executiva Nina Silva, a influenciadora Nath Finanças e a empresária Rachel Maia, e mediação do jornalista Pedro Lins.

17h40 – Moda e estética como narrativas negras | com a diretora de cinema Sabrina Fidalgo, a estilista brasileira Isa Silva e o estilista beninense Abbé Tossa (marca Kuavi) e mediação de Carolina Santos.

Espaço de Exposição

11h às 18h – Exposição ‘Ofício: Barro – Gabriella Marinho: Argila-Griô”

Espaço Baobá

11h às 18h – espaço para o público infantil acompanhado por responsáveis maiores de 18 anos, parceria com a organização Piraporiando.

Espaço Deck

A partir das 11h – transmissão dos conteúdos do Palco Negritudes

A parti das 11h – Praça de Alimentação

A partir das 11h – Feira Preta

12h15 – Batalha de Rimas

13h35 – Peça ‘Ninguém me ensinou a morrer’

14h55 | Apresentação Ballroom

Palco Afrofuturo

16h30 – Peça ‘Conforto’ com Ana Flávia Cavalcanti

17h30 – Trasha&Tracie

19h – Salgadinho convida Marvilla e Péricles

Maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei morre após ser queimada viva pelo namorado

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Foto: Reprodução

ALERTA DE GATILHO – Violência Doméstica

A maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei, que competiu nas Olimpíadas de Paris, faleceu nesta quinta-feira, 5, quatro dias após ser gravemente queimada em um ataque com gasolina no Quênia. A atleta, de 33 anos, estava em estado crítico no Hospital de Ensino e Referência de Moi, em Eldoret, no Quênia, onde residia e treinava.

De acordo com a Polícia do condado de Trans Nzoia, o namorado de Cheptegei, Dickson Ndiema Marangach, é o principal suspeito do ataque. O comandante da Polícia, Jeremiah Ole Kosiom, informou ao jornal “The Star” que o crime ocorreu após uma discussão doméstica no domingo. Durante a briga, Ndiema foi visto derramando um líquido inflamável sobre Cheptegei antes de incendiá-la. O suspeito também sofreu queimaduras graves e está sob tratamento no mesmo hospital.

Rebecca Cheptegei, que obteve a 44ª colocação nas Olimpíadas de Paris, teve 75% do corpo queimado no ataque. A morte da maratonista foi confirmada pelo presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare: “Tomamos conhecimento da triste morte da nossa atleta olímpica Rebecca Cheptegei, após um ataque violento do seu namorado. Que sua alma descanse em paz. Condenamos veementemente a violência contra as mulheres”, afirmou Rukare, chamando o ataque de “uma atitude covarde”.

Se você conhece alguém que está sofrendo violência doméstica ou sofre violência doméstica, denuncie:

A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um canal criado pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência

Thiago Fragoso reclama de poucas oportunidades na TV: “Não pode mais ter homem hétero, branco”

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Foto: Reprodução/Instagram

Em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, o ator Thiago Fragoso, 42 anos, falou sobre a redução de investimentos no audiovisual nacional e destacou a dificuldade de homens loiros e de olhos azuis de conseguirem papeis na televisão: “Entrou um não pode mais ter homem hétero, branco”.

Fora do elenco fixo da Globo há um ano, ele comentou: “Em cada novela ou série, eu tenho a chance de fazer um personagem. Ou sou eu, ou o Jonas Bloch, ou o Herson Capri, ou o namorado da Larissa Manoela , que também é loiro de olhos azuis. Entrou um não pode mais ter homem hétero, branco”, disse.

O ator ainda disse que tem apenas uma chance por novela por conta de seu perfil hétero e branco: “Estamos vendo esse questionamento pela mudança do status quo. Eu tenho uma chance por novela”. Apesar da percepção de Thiago Fragoso, os dados mostram um cenário diferente, Uma reportagem do jornal Metrópole, de Salvador, publicada em 2022 mostra que pessoas negras ainda são 14% dos personagens das novelas brasileiras, mesmo sendo a maior parcela da população brasileira.

O ator, que desde os 20 anos tinha contrato assinado com a Globo ainda falou sobre as mudanças na rotina de vida por conta das preocupações profissionais. “Não tinha que me preocupar com plano de saúde, com nada, só em fazer o meu trabalho”, afirmou.

Homem é preso em São Paulo por ataques racistas contra Jojo Todynho e apologia ao nazismo

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Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Civil prendeu em flagrante nesta terça-feira, 3, um homem de 31 anos, suspeito de disseminar ódio e propagar símbolos nazistas por meio de redes sociais, em Suzano, São Paulo. Entre as vítimas de suas ofensas estão a cantora Jojo Todynho e a delegada Silmara Marcelino, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Suzano e Mogi das Cruzes.

O suspeito utilizava um perfil falso no Facebook, onde se passava por uma mulher, para atacar Jojo Todynho com insultos racistas, chamando-a de “macaca” e “negra porca imunda”. A delegada Silmara Marcelino também foi alvo das publicações. A prisão ocorreu após a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo cumprir um mandado de busca e apreensão na residência do acusado, onde foram encontrados dois celulares e um cartão de memória.

Jojo Todynho, que havia denunciado o homem em suas redes sociais, comentou sobre o caso em seu perfil: “Que isso sirva de exemplo para quem acha que pode falar tudo e vai ficar por isso mesmo. A nossa Justiça brasileira funciona – pode demorar, mas funciona.”

O caso foi registrado no Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes. O suspeito foi preso pelos crimes de injúria racial, racismo, incitação ao crime e falsa identidade, com base na Lei 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo, prevendo penas mais severas.

A delegada Silmara Marcelino também foi alvo das ofensas e, segundo a polícia, a prisão em flagrante foi declarada devido ao caráter contínuo dos crimes, já que os ataques permanecem acessíveis na internet.

Ex-gerente da Zara é condenado por racismo após barrar delegada negra em Fortaleza em 2021

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Foto: O Povo/JÚLIO CAESAR

O Tribunal de Justiça do Ceará condenou Bruno Filipe Simões Antônio, ex-gerente de uma loja da Zara em Fortaleza, por crime de racismo. Ele impediu a entrada de uma cliente negra no estabelecimento em setembro de 2021, fato que gerou repercussão nacional. A vítima, Ana Paula Barroso, é delegada e diretora-adjunta do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis da Polícia Civil do Ceará.

Na decisão, o juiz Francisco das Chagas Gomes sentenciou o ex-gerente a um ano, um mês e 15 dias de reclusão, que serão convertidos em prestação de serviços comunitários. Simões também deverá cumprir restrições de circulação aos finais de semana, permanecendo em casa por cinco horas aos sábados e domingos. Ele poderá recorrer em liberdade.

O caso ocorreu em meio à pandemia de Covid-19, e a justificativa inicial do gerente foi que a delegada estava sem máscara e se alimentando ao entrar na loja. No entanto, a sentença destaca que a atitude foi desproporcional e caracterizada por preconceito, evidenciado por depoimentos e imagens de segurança que mostraram clientes brancos circulando no local sem máscara, sem qualquer impedimento.

O processo também revelou que a loja Zara utilizava um código sonoro interno, “Zara zerou”, para alertar funcionários sobre clientes considerados “suspeitos em potencial”, geralmente pessoas negras ou com vestimentas simples. A prática foi denunciada por uma ex-funcionária da empresa e reforçou as alegações de discriminação racial.

Na época, a Polícia Civil precisou realizar busca e apreensão das imagens de segurança, já que a loja se recusou a fornecê-las voluntariamente. O material obtido comprovou o tratamento desigual dado à delegada. A defesa de Bruno Filipe Simões Antônio negou as acusações e classificou a sentença como “insustentável”, mas não fez mais comentários sobre o caso.

Com incentivo de publicidade, apostas online disparam, comprometem renda familiar e saúde mental

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Foto: Freepik

O aumento das apostas esportivas em plataforma online, conhecidas como bets, tem alarmado para um impacto negativo nas famílias mais pobres do Brasil, influenciando o consumo de bens e serviços, comprometendo a renda com o endividamento e a saúde mental.

Os gastos com apostas esportivas já superam outros tipos de despesas, aponta a avaliação da empresa PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda, divulgada em agosto. “Em 2018, as apostas representavam 0,27% do orçamento familiar da classe D e E; hoje, esse percentual saltou para 1,98%, quase quatro vezes mais do que há cinco anos. Por outro lado, os gastos com lazer e cultura diminuíram de 1,7% para 1,5% do orçamento, enquanto os gastos com alimentação se mantiveram estáveis”, disse o economista e advogado Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil, em entrevista para a Agência Brasil.

Além disso, a pesquisa Futuro das Apostas Esportivas Online: onde estamos e para onde vamos, levantada pela plataforma Futuros Possíveis, em parceria com a Opinion Box e em colaboração com a Afro Esporte, em 2023, comprovava que pessoas pretas e pardas são as que mais apostaram via site ou app no Brasil, representando um índice maior do que de pessoas brancas, 40% e 33% respectivamente.

Já em maio deste ano, uma pesquisa de opinião feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), trouxe outros dados preocupantes. Entre as pessoas que apostam, 64% afirmaram que usam parte da renda principal para tentar a sorte; 63% relatam que tiveram parte da sua renda comprometida com as apostas online; 23% deixou de comprar roupa, 19% itens de mercado, 14% produtos de higiene e beleza, 11% cuidados com saúde e medicações.

O levantamento também revela que 58% dos brasileiros que fazem apostas esportivas são homens, enquanto 42% são mulheres. Quanto à distribuição socioeconômica, 54% dos apostadores pertencem à classe C, 33% à classe B, 5% à classe A e 8% às classes D/E. A maioria dos apostadores está no Sudeste, representando 50% do total. A outra metade é composta por 20% do Nordeste, 17% do Sul, 8% do Norte e 5% do Centro-Oeste.

Saúde mental e publicidade

Segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva, 51% dos brasileiros que apostam relatam um aumento nos sintomas de ansiedade. Além disso, 42% dos apostadores enxergam o hábito como uma forma ilusória de escapar dos desafios do dia a dia. No entanto, em vez de aliviar o estresse, essa prática acaba intensificando sentimentos de impotência e isolamento.

Para o Ian Black, fundador e CEO da agência New Vegas, o vício em apostas devem ser tratados da mesma forma que cigarro e bebidas, com proibição de publicidade e alta taxação. “Os brasileiros têm literalmente na palma da mão uma infinidade de cassinos acessíveis em qualquer lugar, a qualquer minuto. Para piorar, são bombardeados por um arsenal publicitário multibilionário que recruta de celebridades a clubes de futebol para vender ilusões de ganho fácil”, escreveu no editorial do Estadão recentemente, ao criticar o poder público pela regulação das bets.

“Regras de programação podem limitar a exposição dos jogadores a tecnologias desenhadas para excitar emoções autodestrutivas. Para os casos patológicos, os sistemas de saúde podem ser estruturados para promover intervenções psicossociais e farmacológicas, assim como o ordenamento jurídico pode prever intervenções de parentes para impedir a destruição do patrimônio familiar. Mas o poder público permitiu que os bolsos dos brasileiros fossem inundados por máquinas de torrar dinheiro, sem qualquer coordenação para traduzir medidas como essas em políticas públicas”, completa.

Para finalizar, Ian Black ainda reforça que o poder público deveria agir com políticas de redução de danos. “Os neurônios de milhões de brasileiros não têm defesas contra a voracidade dos algoritmos de apostas. O SUS não está preparado para aguentar essa pressão. As famílias não estão preparadas. Só quem está preparado são os agiotas, que estão esfregando as mãos”.

Erykah Badu tem mais dois shows confirmados no Brasil em novembro

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Foto: Document Journal

Após ser confirmada no festival Afropunk Brasil 2024, que ocorrerá nos dias 9 e 10 de novembro, em Salvador (BA), nesta quarta-feira, 4, a cantora Erykah Badu foi confirmada para mais duas apresentações na mesma semana. Ela realizará um show no Espaço Unimed, em São Paulo, no dia 6, e para a nova edição do Rock The Mountain, em Itaipava (RJ), no dia 8, data extra também anunciada hoje.

Na capital paulista, a rainha do neo-soul contará com o show da Luedji Luna para abertura. Já no festival Rock The Mountain na região serrana do Rio de Janeiro, também já estão escalados para o palco principal o rapper Djonga, um dos nomes mais influentes do gênero na atualidade, e o grupo vocal Fat Family, grande sucesso dos anos 1990/ 2000.

O show da diva norte-americana vai marcar o lançamento da primeira edição do festival com três dias, prolongando ainda mais o final de semana musical na região serrana do Rio de Janeiro.

O RTM ainda anunciou o Cozinha Arrumada para três sets no palco Roda de Samba; e o Forró da Taylor e Furacão 2000 fechando a noite no palco Coreto. A Casa do Rock contará com os DJs residentes e o Palco Livre, sucesso na edição 2023. Novas atrações deverão ser confirmadas em breve.

O terceiro dia de festival está confirmado somente para o primeiro final de semana, e acontecerá entre 18h e 02h. As vendas começaram hoje através do site oficial. Já no show de São Paulo, o Espaço Unimed abrirá as vendas na próxima sexta-feira, 6, às 12h, no site da casa.

Vini Jr. sugere Copa 2030 fora da Espanha caso não evolua no combate ao racismo e irrita prefeito de Madri

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Foto: Pablo Morano/Reuters

Em uma recente entrevista à CNN, Vinícius Junior, atacante do Real Madrid e da seleção brasileira, se posicionou sobre possíveis novos ataques de racismo nos próximos anos e defendeu que não haja Copa do Mundo de 2030 na Espanha, caso o cenário não melhore, e irrita prefeito de Madri.

“Espero que a Espanha possa evoluir e compreender a gravidade que é insultar alguém por causa da cor da sua pele. Até 2030 temos uma margem de evolução muito grande. Portanto, espero que a Espanha possa evoluir e compreender a gravidade disso, porque se as coisas não evoluírem até 2030, acho que temos que mudar de local (da Copa do Mundo). Se o jogador não se sente confortável e não se sente seguro jogando em um país onde ele pode sofrer racismo, é um pouco complicado”, disse Vini Jr. nesta terça-feira, 3.

Alvo constante de racismo nos últimos anos, o atleta está disposto a lutar contra o preconceito no país europeu. “Quero fazer de tudo para que as coisas possam mudar. A maioria das pessoas aqui na Espanha não são racistas, mas tem um grupo pequeno que afeta a imagem de um país que é muito bom de se viver. Até 2030, os casos de racismo podem e devem diminuir”, completa.

Após a declaração poderosa, o prefeito de Madri, José Luis Martínez-Almeida, criticou a fala de Vini Jr. e ainda pediu que ele se desculpasse pelo posicionamento.

“Somos todos conscientes de que existem episódios racistas na sociedade e de que temos que trabalhar duro para acabar com eles. É injusto com a Espanha e com Madri dizer que somos uma sociedade racista. Peço a ele que se retifique, peça desculpas. Ser um jogador de futebol extraordinário não quer dizer que não possa falar besteira e dessa vez falou. Vinicius tem a imensa maioria da sociedade espanhola a seu lado para combater o racismo, mas não estamos com ele quando nos chama de racistas”, disse.

Recentemente, o jogador Vini Jr. também revelou que ele os restante do elenco do Real Madrid combinaram em deixar o campo em caso de um novo episódio de racismo.

Em junho deste ano, três torcedores do Valencia foram condenados a oito meses de prisão por proferir insultos racistas contra o jogador brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, durante uma partida realizada em maio do ano passado no estádio Mestalla. Além da pena de reclusão, o trio ficará impedido de entrar em estádios de futebol por dois anos e terá de arcar com as custas processuais.

A Copa do Mundo de 2030 será realizada majoritariamente na Espanha, em Portugal e Marrocos.

Médica negra admitida por meio de ação afirmativa perde vaga de docente na UFBA após ação judicial de candidata branca

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Foto: Reprodução

A Justiça Federal da Bahia anulou a nomeação de uma médica negra para o cargo de professora do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) após uma candidata branca questionar a decisão. A médica Carolina Cincura Barreto, que participou da seleção na ampla concorrência, alegou ter obtido uma nota superior à da médica negra Lorena Pinheiro Figueiredo, que havia sido aprovada pelo sistema de cotas raciais.

O concurso, realizado em dezembro do ano passado, oferecia uma única vaga na área de otorrinolaringologia. Segundo o edital, a vaga deveria ser destinada a candidatos autodeclarados negros, conforme a política de cotas da UFBA. Lorena, primeira colocada na categoria racial, foi aprovada com 7,67 pontos. Carolina, que ficou em primeiro lugar na classificação geral, obteve 9,40 pontos.

Na decisão, a juíza Arali Maciel Duarte, da 1ª Vara Federal Cível, considerou que a aplicação da cota racial no caso “concedeu 100% das vagas para candidatos cotistas”, desrespeitando o direito da candidata de ampla concorrência com nota superior. A magistrada determinou que Carolina fosse nomeada e empossada na vaga, reconhecendo seu “direito subjetivo líquido e certo”.

A UFBA, por sua vez, acatou a decisão judicial, mas informou que vai recorrer. A universidade destacou que a regra de cotas foi aplicada em conformidade com a Lei 12.990/14, que reserva vagas para negros em concursos públicos federais. Desde 2018, a instituição adota a reserva de vagas em todos os concursos, sem fracionamento por áreas de conhecimento.

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