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“Vença com mulheres negras”: Doações de mulheres negras impulsionam campanha de Kamala Harris a recorde de US$ 81 milhões

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SAN FRANCISCO, CA - June 1: Senator Kamala Harris meets voters at the SEIU breakfast before the 2019 the California Democratic Party State Organizing Convention at the Moscone Center in San Francisco, California Saturday June 1, 2019. (Photo by Melina Mara/The Washington Post)

Em um marco histórico, a campanha de Kamala Harris arrecadou impressionantes US$ 81 milhões em apenas 24 horas, destacando o apoio robusto da comunidade negra. Esse feito foi impulsionado significativamente por doações feitas por mulheres negras, especialmente durante o evento “Win With Black Women”, realizado via Zoom, que reuniu 44.000 participantes e arrecadou mais de US$ 1,5 milhão.

A vice-presidente participou de eventos estratégicos, como o ESSENCE Festival e reuniões de fraternidades e sororidades historicamente negras, como Alpha Kappa Alpha e Zeta Phi Beta. Durante o festival, Harris reforçou seu compromisso com a justiça racial e empoderamento feminino, estabelecendo uma conexão poderosa com jovens eleitores progressistas.

O evento “Win With Black Women” sublinhou a importância crucial do apoio das mulheres negras na política americana. As participantes demonstraram uma unidade e força significativas, refletidas nas doações expressivas que ajudaram a catapultar a campanha de Harris a novos patamares financeiros. Além disso, Harris participou de encontros estratégicos com as fraternidades Alpha Kappa Alpha e Zeta Phi Beta, reforçando seu apoio entre a comunidade negra.

Essas ações estratégicas de Harris não apenas ampliaram seu alcance, mas também solidificaram seu apoio entre a comunidade negra. A vice-presidente usou essas plataformas para discutir diretamente com eleitores que historicamente têm sido sub-representados, enfatizando a necessidade de uma representação política mais inclusiva.

Com esse apoio robusto, Kamala Harris continua a se consolidar como uma figura de liderança dentro da administração Biden, mobilizando uma base de apoio essencial para as próximas eleições. A arrecadação recorde destaca a confiança depositada nela por milhares de americanos, que veem em sua liderança uma esperança para um futuro mais justo e igualitário.

Com informações de Business Insider e Valor Econômico

(Foto: The Washington Post)

‘INKUBUS’: Alice Carvalho lança seu terceiro livro no RJ

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Foto: Jorge Bispo/Divulgação

A atriz, dramaturga e roteirista Alice Carvalho, estrela da série “Cangaço Novo” e da novela “Renascer“, vai lançar uma nova edição do romance “INKUBUS“, seu terceiro livro, que conta com ilustrações de daPENHA e com prefácio da ministra Anielle Franco. A noite de autógrafo será na próxima quinta-feira, 25 de julho, na Janela Livraria, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, a partir das 18h. 

A partir de vivências que fazem parte da milhares de mulheres mundo afora, a narrativa de “INKUBUS” nos conta a história de Mosquitto, uma artista de rua com histórico de abusos físicos e psicológicos que nutre uma relação conturbada com a mãe. A obra denuncia a problemática ideia de família tradicional e nos apresenta a jornada de uma mulher negra até a sonhada redenção, tendo como aliado o seu tão conhecido refúgio: a arte.

O livro é baseado na peça de mesmo nome escrita por Alice Carvalho e que estreou em 2017. A artista manteve o formato dramatúrgico do texto como forma de homenagear o amigo Júnior Dalberto, vítima do coronavírus em 2020, que foi o diretor do espetáculo.

No final de junho, Alice ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), na categoria “Revelação” por sua atuação como Dinorah, em “Cangaço Novo”. “Receber esse prêmio como artista revelação foi um momento emocionante e muito significativo para mim. Como mencionei no discurso, Dinorah chegou em um momento crucial para mim, porque eu já tinha desistido. Interpretá-la em ‘Cangaço Novo’ foi transformador em todos os aspectos da minha vida. Só tenho a agradecer a todos que estiveram do meu lado nessa trajetória e não me deixaram desistir”, celebrou.

Sucesso da Netflix, criador de ‘Supacell’ revela ideias para 2ª temporada e inspiração em George Floyd

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Foto: Divulgação/Netflix

O criador de ‘Supacell‘, o roteirista e diretor Rapman, falou sobre a possibilidade da série ganhar uma segunda temporada e a inspiração em George Floyd para uma história de super-heróis negros, do sul de Londres.

“Nós poderíamos fazer a segunda temporada nos Estados Unidos, porque a doença da série está em todo lugar. Mas a energia do sul de Londres é sem igual. A segunda temporada é um mundo diferente. A primeira foi uma história de origem, um prelúdio. Foi o meu Batman Begins. A segunda – e se Deus quiser conseguiremos fazer isso -, será o meu Cavaleiro das Trevas. É quando você verá o que de fato acontece”, disse ao The Hollywood Reporter na semana passada.

“Quando eu comecei a fazer Supacell, George Floyd havia acabado de ser assassinado. Foi uma questão grande em todo o mundo, mas mais para a comunidade negra em particular. (…) Então eu pensei: ‘o que eu posso fazer para ajudar a impulsionar a comunidade negra em um momento em que nos sentimos tão em baixa e desvalorizados?’ e lembro de pensar ‘Ok, vou fazer uma série de TV'”, lembrou o ator ao citar o norte-americano assassinado pela polícia em 2020.

Foto: Divulgação/Netflix

Com seis episódios ao todo, o novo sucesso da Netflix se tornou uma das séries mais assistidas do mês de julho e está no topo da lista global de televisão e já acumulou cerca de 12 de milhões de visualizações. Apesar do sucesso, ainda não confirmado a nova temporada. “Vamos apenas esperar que as pessoas continuem espalhando a palavra e que façamos números suficientes para que a Netflix tome sua decisão. Mas, por enquanto, não posso confirmar nada”, contou.

O rapper estreou como roteirista e diretor com o lançamento do longa ‘Blue Story‘, em 2019, um drama policial musical. Na mesma época, Rapman começou a inventar um programa de televisão, quando se perguntas: “E se houvesse uma ficção científica onde as pessoas fossem da minha origem e agissem como eu, mas tivessem poderes?”.

Com esses questionamentos e referências, nasceu ‘Supacell’. O drama segue um grupo de cinco pessoas que desenvolvem superpoderes de forma inesperada. Não têm nada em comum, exceto uma coisa: são todos negros do Sul de Londres. Cabe a um homem, Michael Lasaki (Tosin Cole), reuni-los para salvar a mulher que ama, Dionne (Adelayo Adedayo). O elenco também conta com Eddie Marsan, Nadine Mills, Eric Kofi-Abrefa, Calvin Demba, entre outros.

Carta Aberta às mulheres pretas – 25 mulheres negras e poderosas

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Montagem: Mundo Negro

Queridas irmãs,

Espero que esta carta/coluna te encontre bem, ou ao menos, espero que você se sinta bem na medida do que é possível atualmente. Eu sei que você está cansada, ou melhor, está exausta com tudo o que está acontecendo conosco e conosco. Eu também estou assim. Para. Respira. Inspira. E aceite este meu convite de leveza ao menos pelos próximos 5 minutos…

Ao longo da história, fomos as heroínas silenciosas que transformaram e edificaram este mundo com reconhecimentos pífios e tardios e, se não me engano, foi Angela Davis quem resumiu bem este ponto: “mulheres pretas são a mula do mundo”. A conta e o pagamento sempre foram nossos, já o reconhecimento não. Nossas conquistas, muitas vezes subestimadas, cresceram e se tornaram marcos históricos, e o que sabemos disso é que a conta e o pagamento sempre foram nossos, já o protagonismo não. Nos negaram.

De forma coletiva, nossa resistência foi forjada nas pequenas batalhas: uma promoção conquistada, um diploma na mão, uma barreira vencida, uma fala em uma reunião estratégica, a liderança de um projeto, o nosso primeiro dia como “donas”, a primeira vez que levamos nossos pais a um restaurante legal, nossa primeira viagem para a praia, nossos encontros coletivos, nosso primeiro emprego CLT e nossas ideias saindo do papel são exemplos de nossas pequenas alegrias da vida adulta. São através dessas batalhas que afirmamos nossa presença e importância, e são vitórias que constroem o caminho para mudanças grandes, mas que, por alguma razão, esquecemos de celebrá-las em nosso dia a dia.

Para. Respira. Inspira e resgate aquele sentimento que nasceu em você e que só uma mulher preta pode sentir ao caminhar e chegar lá. Celebrar essas conquistas é reconhecer nosso valor e nosso poder de moldar o futuro. Cada passo, cada desafio superado contribui para um legado de excelência e resistência que ecoa pelo tempo, e te convido a nos unir em espírito e ação, lembrando que cada uma de nós é uma peça essencial de uma história maior. Coloque nossa dororidade 5 minutos ali no cantinho da espera e se permita celebrar!

Com nossa resiliência, nossas vulnerabilidades e nossa determinação, continuamos a desafiar e redefinir o que significa ser uma mulher preta no mundo de hoje e, especialmente, neste dia 25 de julho, celebramos mais histórias como as destas 25 mulheres pretas que merecem ter suas batalhas celebradas de forma coletiva. “Quando celebramos juntas, criamos espaços de cura e fortalecimento. É nesse compartilhamento de alegria e apoio mútuo que encontramos a verdadeira liberdade e o poder de transformar nossas vidas e comunidades.” bell hooks– Irmãs de inhame.

Silva Nascimento, Sauanne Bispo e Kelly Baptista: obrigada por mais um ano. Eu te celebro e te admiro irmãs! Parabéns pelas nossas histórias. Obrigada por serem vocês!

Confira a lista das 25 mulheres pretas executivas para você acompanhar:

1- Samanttha Neves

Foto: Samanttha Neves/Reprodução

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2-Viviane Santos

Viviane Santos – Foto: Reprodução

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3-Veronica Vassalo

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4- Vitor Martins

Vitor Martins – Foto: Reprodução

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5- Aline Alves Felix

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6- Kelly Baptista

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7- Sauanne Bispo

 

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8-Daniela Bueno (Benoit)

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9- Raphaela Martins

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10- Julia Teodoro

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11- Flávia Lisboa Porto

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12-Leda Januário

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13-Denise Barbosa

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14-Samantha Almeida

Samantha Almeida

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15- Luana Ozemela

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16-Vânia Bezerra

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17-Tarciana Paula Gomes Medeiros

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18-Suellen Rodrigues

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19-Helen Pedroso

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20-Natasha Gabrieli

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21-Maria Cecília Placido

Foto: Reprodução

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22-Elisangela Machado

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23-Evellyn De Paula Souza

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24-Natalia Amancio

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25-Kuntuala Oliveira

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Michelle Obama ou Kamala Harris? Democratas escolhem novo candidato à presidência dos Estados Unidos em agosto

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Foto: Reprodução

Após o presidente norte-americano Joe Biden desistir de concorrer à reeleição nos EUA, no último domingo, 21, Kamala Harris, sua vice, foi apontada como principal escolha do partido Democrata para substituí-lo oficialmente a partir de agosto, quando um novo candidato será anunciado. Apesar das grandes chances de Harris ser escolhida, a ex-primeira dama Michelle Obama voltou a ser vista como uma possibilidade.

Já foi apontado que em um cenário hipotético Michelle Obama venceria Donald Trump com 50% dos votos, enquanto o candidato republicano teria apenas 39%. Em março, em um cenário diferente do atual, a advogada chegou a emitir um comunicado dizendo que não tinha interesse em concorrer à presidência dos Estados Unidos. “Como a ex-primeira-dama já expressou várias vezes ao longo dos últimos anos, ela não vai concorrer à presidência. Ela apoia o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris na campanha à reeleição”, afirmou Crystal Carson, diretora de comunicação da ex-primeira dama à NBC News.

Em uma declaração compartilhada por Barack Obama, em nome do casal, ele prestou seu apoio à Biden, mas não citou Kamala Harris: “Por enquanto, Michelle e eu só queremos expressar nosso amor e gratidão a Joe e Jill por nos liderarem com tanta habilidade e coragem durante esses tempos perigosos — e por seu comprometimento com os ideais de liberdade e igualdade nos quais este país foi fundado”, escreveu.

Michelle Obama possui todos os requisitos, do ponto de vista da legislação americana, para concorrer às eleições, entre elas a idade mínima necessária, além de ser natural e residir nos EUA por mais de 14 anos. Além disse, por ter sido presidente por dois mandatos, seu marido, Barack Obama não pode mais concorrer.

Mesmo cumprindo todos os requisitos, Kamala lidera as preferências do partido Democrata, tendo recebido apoio de Biden e do casal Bill e Hillary Clinton.

Dupla é filmada imitando macacos em roda de samba no Rio

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Imagem: Reprodução

Um casal, ainda não identificado, foi flagrado imitando macacos durante uma roda de samba na noite de sexta-feira, 19, na Praça Tiradentes, na região central do Rio de Janeiro. O episódio ocorreu durante uma apresentação do grupo musical Pede Teresa. O líder do grupo afirmou que registrará um boletim de ocorrência nesta segunda-feira, 22.

Nas imagens, o homem e a mulher andam em círculos, fazem gestos de coçar a cabeça e emitem sons que remetem a macacos. A atitude foi imediatamente condenada como racista pelos presentes. O músico Alex Oliveira dos Santos, dono do grupo Pede Teresa, afirmou que ainda não foi possível identificar a dupla: “Parece que eles são argentinos que estão aqui a passeio. Nós vamos tomar as providências para investigar esse crime que eles cometeram”, declarou Santos em entrevista ao UOL.

A produção da roda de samba também se pronunciou nas redes sociais, repudiando a atitude do casal. “Uma cena dessa é absolutamente inaceitável no Pede Teresa. Recebemos este vídeo hoje (sábado) cedo e o nojo toma conta de nossos pensamentos e palavras. Nojo. Nojo de toda essa branquitude disfarçada de paz e amor que vem no samba”, escreveram os organizadores.

A gravação foi feita por uma jornalista que estava no local e capturou o momento em que o casal, de forma ostensiva, começou a imitar macacos no meio da multidão. O caso está gerando grande repercussão nas redes sociais e entre os ativistas antirracismo.

Profissionais negros do audiovisual podem se inscrever na 6ª edição do Lab Negras Narrativas

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Foto: LNN 2023

A Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) anuncia a abertura das inscrições para a 6ª edição nacional do Lab Negras Narrativas (LNN) 2024. Os interessados têm até esta segunda-feira, 22 de julho, para se inscrever. Desde 2016, o laboratório oferece um espaço de encontro e aprimoramento de narrativas afro-referenciadas, com o objetivo de fortalecer e internacionalizar as carreiras de realizadores negros de todo o Brasil. A edição atual conta com o patrocínio do Amazon MGM Studios e do Prime Video.

O Lab Negras Narrativas é direcionado para profissionais negros em diferentes estágios de carreira que estejam desenvolvendo projetos audiovisuais de ficção, nos formatos de curta ou longa-metragem. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do preenchimento de um formulário disponível no site da APAN (CLIQUE AQUI).

A seleção dos projetos levará em conta a originalidade artística, a relevância da narrativa, a trajetória da equipe proponente e a viabilidade de execução da proposta. A Comissão de Seleção, formada por profissionais negros das áreas de roteiro, direção e produção executiva, além de representantes da APAN, compromete-se a respeitar a diversidade regional, de gênero e sexualidade na escolha dos projetos.

Para a coordenação do Lab Negras Narrativas, composta por Melina Bomfim, Talita Arruda, Maíra Oliveira e Udinaldo Júnior, o Lab é fruto de uma construção coletiva que promove um ambiente rico, orgânico e afetuoso para abraçar as imagens, sonhos e equipes dos cinemas negros. O projeto proporciona um espaço seguro onde as histórias podem expandir as formas de existência no mundo.

A 6ª edição do LNN será dividida em três etapas. A primeira etapa, realizada online, incluirá encontros voltados para a reflexão sobre o pensamento negro nas artes, oficinas e consultorias focadas nos roteiros dos projetos. Cada um dos 16 projetos selecionados receberá uma bolsa de desenvolvimento de R$3.000,00.

Na segunda etapa, oito projetos seguirão no Lab. Esta fase será híbrida, oferecendo aos participantes uma residência artística imersiva presencial. As equipes serão assistidas por tutores de direção e produção ao longo de uma semana. Além disso, serão oferecidas aulas de espanhol, acolhimento psicológico e outras terapias integrativas. Cada um dos oito projetos receberá R$20.000,00 como recurso para investimento no desenvolvimento das propostas.

A etapa final premiará três projetos com uma formação presencial visando a internacionalização das carreiras das equipes participantes. Essa vivência será realizada em um país da América Latina e será totalmente custeada pelo LNN.

Na última edição do Lab Negras Narrativas, 194 projetos foram inscritos, representando 21 estados das cinco regiões do país. “Neste ano, optamos por uma submissão mais objetiva e simplificada, que certamente contribuirá para uma adesão superior aos quase 200 projetos inscritos no último ano”, diz Maíra Oliveira, Coordenadora Pedagógica do LNN. “Desejamos ampliar as participações nas regiões norte e centro-oeste, em parcerias e ações como o Lab Negras Narrativas Amazônicas, realizado em 2023, e o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizado em junho em Goiás, com o objetivo de promover sensibilização por meio de oficinas e exibição de filmes participantes em edições anteriores do Lab”, complementa Melina Bomfim, Coordenadora Geral.

Sobre a vivência internacional da terceira etapa, Tatiana Carvalho Costa comenta: “Parte da estratégia da APAN diz respeito à internacionalização do audiovisual negro, pensando em nosso pertencimento afro-latino-americano. Nesse sentido, já desenvolvemos a Escola bi-nacional FOCO para a formação de lideranças para o audiovisual negro no continente, em parceria com a Manos Visibles, na Colômbia. Teremos pelo menos um projeto daquele país participando e pretendemos intensificar esse intercâmbio latino-americano com a etapa internacional do LNN”, afirma a presidente da APAN.

Joe Biden desiste da eleição e declara apoio a Kamala Harris, sua vice-presidente

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Foto: Reprodução/X

Após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar que não disputará mais a reeleição, neste domingo, 21, ele declarou em uma nova postagem nas redes sociais, que apoia Kamala Harris, sua vice-presidente, para a disputa eleitoral deste ano contra o Donald Trump.

“Meus colegas Democratas, decidi não aceitar a nomeação e concentrar todas as minhas energias nas minhas funções como Presidente durante o resto do meu mandato. Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso”, declarou no perfil do X.

Zezé Motta lidera a quarta temporada do Especial Mulher Negra no E! Entertainment

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Foto: Miguel Sá

A atriz e cantora Zezé Motta lidera a quarta edição do Especial Mulher Negra, que estreia em 25 de julho, às 23h, no E! Entertainment. A celebração marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, que também homenageia a líder quilombola Tereza de Banguela.

Nesta edição, o programa que mistura música, bate-papo, depoimentos e convidadas especiais abordará temas como maternidade, saúde, autoestima e os sonhos das mulheres negras. Convidada do programa, Preta Gil afirmou: “O Especial Mulher Negra é o sinal de uma geração que resistiu, lutou e que venceu. É representatividade para uma série de mulheres e homens que vão assistir à gente e entender como vale a pena lutar, se arriscar, se expor. A Zezé é um símbolo disso, e todas nós também. É um especial de representatividade e inspiração para muita gente”.

A atriz Sheron Menezzes e a cantora Aline Wirley também apresentam o especial em homenagem às mulheres negras. O programa traz ainda depoimentos de Fernanda Garay, Gaby Amarantos, Erika Januza e Liniker. Gravado no Copacabana Palace, o cenário histórico reforça a grandiosidade do evento. O Especial Mulher Negra também tem impacto social, com apoio do Movimento Surfistas Negras, que promove a visibilidade de mulheres negras e nordestinas no surfe.

A direção e o roteiro são de Clara Anastácia, cineasta premiada, que enfatiza a importância de abordar questões da negritude com sensibilidade e profundidade. A idealização do projeto é de Anderson Clayton e Vinicius Belo, com produção executiva de Enzo Bitarães.

‘Superpunk’: Mirtes Santana, roteirista de ‘O Menino Maluquinho’, lança sua primeira HQ na PerifaCon

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Crédito: Divulgação

Mirtes Santana, roteirista de grandes sucessos como ‘O Menino Maluquinho’ (Netflix), ‘Turma da Mônica: a Série’ (Globoplay) e ‘Escola de Gênios’ (Gloob), agora se aventura no lançamento oficial do seu primeiro HQ, ‘Superpunk’, programa para o próximo final de semana, 27 e 28 de julho, durante a PerifaCon, a primeira convenção nerd das favelas, na Fábrica de Cultura de Diadema, com sessão de autógrafos. 

O quadrinho foi lançado em pré-venda no dia 14 de junho, e a resposta do público foi imediata e positiva, com mais de 500 exemplares vendidos até agora.

Misturando uma aventura sobrenatural, diálogos engraçados e muito punk rock, o quadrinho conta a história de Violeta, uma pré-adolescente de 13 anos que vive por aí com o toca-fitas do seu avô plugado nos ouvidos. Mas, após tocar uma fita cassete ao contrário, ela libera monstros assustadores e também ganha poderes para assumir uma nova identidade secreta: a Superpunk, uma heroína de máscara-touca, cheia de atitude! 

Crédito: Divulgação

Ao lado de seu fiel escudeiro, o podcaster e investigador sobrenatural Alan, ela enfrenta diariamente as criaturas sombrias que somente os dois são capazes de enxergar. Entre sua rotina de péssima aluna e skatista fajuta e sua agenda de combate a ameaças sobrenaturais, Violeta ainda terá de lidar com o retorno de uma velha amiga, que vai obrigá-la a reviver seu passado, e com a invasão de uma horda de monstros em sua escola.

Em entrevista ao Mundo Negro, Mirtes Santana destaca o quão ficou surpresa com o sucesso da pré-venda e enxerga tudo com muito otimismo. “Com a aproximação do Perifacon, o frio na barriga só aumenta. É a minha primeira publicação impressa e espero poder ter feito o meu papel de contadora de histórias de forma eficaz”, diz. 

“Fui muito fiel a mim mesma ao representar a periferia de onde vim, e tem um pedacinho de mim em cada parte desse quadrinho. Espero também, a partir desse primeiro sucesso, poder escrever novos volumes contando mais aventuras desta personagem tão inspiradora e rebelde”, completa.

Crédito: Divulgação

Publicado inicialmente como um zine em 2017 pelo multipremiado quadrinista Guilherme Petreca, responsável por “Ye“, “Shamisen” e “Ogiva“, a história de Superpunk chega para compor a mesma trilha de sucesso, contando com a parceria criativa da roteirista de TV, Mirtes Santana.

Superpunk se propõe como uma história para toda a família, trazendo uma linguagem reconfortante que trás memórias afetivas dos anos 2000, contanto personagens carismáticos, trilha sonora marcante, que visa acender uma faísca de conforto e esperança, além de frescor no mercado disputado de super-heróis. 

Leia a entrevista completa abaixo:

Crédito: Divulgação

Como essa experiência com séries infantis influenciou na criação do roteiro de Superpunk e na construção dos personagens?

Como meu início na carreira como roteirista de TV já começa escrevendo para o público infanto-juvenil, foi fácil entender os códigos e signos envolvidos na construção desse tipo de história. É claro que todo projeto tem as suas particularidades: tanto em Escola de Gênios (Gloob) como em Turma da Mônica: a Série (Globoplay), por exemplo, a audiência demandou uma construção de universo bem precisa e de muito estudo. Pode parecer um pouco clichê, mas olhar para dentro de nossas infâncias, e também para as crianças em nosso convívio familiar, nos ajuda a compreender e representá-las melhor nas telas e nos quadrinhos. 

Além disso, é sempre um desafio pensar numa história em que apresentaremos personagens originais aos leitores. Afinal, a concorrência no nicho dos quadrinhos de super-heróis é bem acirrada hoje. Por outro lado, Superpunk já conta com diferenciais que o fazem se destacar nessa multidão: Violeta é uma garota punk, vegana, péssima em matemática e bastante cabeça dura. Acho que a sua personalidade impulsiva e de quem pensa um pouco fora da caixinha, criam uma identificação muito forte com as novas gerações de leitores. 

Um outro fato importante que contribuiu para a escrita do projeto, é o fato de que a HQ surgiu a partir de uma série de animação que estamos desenvolvendo em parceria com a produtora Chatrone. Assim, na medida em que transito na minha zona de conforto de escrever para TV e streaming, também tenho a oportunidade de trazer elementos da série para o universo de uma mídia impressa, e vice-versa, testando recursos narrativos nesses dois formatos.

Crédito: Divulgação

Como foi o processo de integrar referências culturais e musicais na narrativa da HQ, para atrair diferentes gerações? 

Guilherme Petreca, criador e parceiro criativo nessa jornada da escrita da HQ e da série, tem uma infância e adolescência permeadas pela música. Assim, ficou a cargo dele me apresentar o universo punk em suas minúcias – e são muitas, viu? Descobri bandas undergrounds, músicas diferentes, além de passar a frequentar shows e espaços para fazer a boa e velha “pesquisa de campo” – e também para curtir, porque não? Nessa jornada, eu me reconectei com a música. Sou bem eclética e transito bem entre vários gêneros diferentes, desde ao pagode ao heavy metal. Eu tive a minha fase rock n roll e rebelde na adolescência e até voltei a tocar bateria, incentivada pela escrita da HQ. Por isso, eu acredito que a música gera conexões tão fortes, que podem permear as nossas memórias coletivas e afetivas, agregando esse potencial de se conectar com gerações diferentes. Hoje, a nostalgia dentro da cultura pop, como o retorno de remakes de filmes, séries e quadrinhos antigos, criou uma forte demanda de conteúdos que proporcionem conforto e familiaridade para todos – e acho que fomos bem efetivos em construir isso dentro da nossa história. Afinal, a Violeta combate os monstros da sua cidade com músicas que escuta de sua fita cassete!

Além disso, os cenários periféricos nos ajudaram a dar uma cara única e especial para a HQ. Eu e o Petreca somos de periferias distintas, mas conseguimos encontrar características semelhantes, dando uma iconografia muito especial para o quadrinho e refletindo essa “parada” no tempo, que bairros à margem apresentam: Uma escola pública cheia de grafites e artes duvidosas sobrepostas, o escadão isolado bairro, o a loja de discos onde se vende de tudo. Esses exemplos compõem um mosaico interessante e único, que vemos pouco por aí representado. Afinal de contas, esses bairros são microcosmos como qualquer outra cidade e merecem sim ter a sua própria super-heroína.

Crédito: Divulgação

Após o sucesso da venda de 500 exemplares na pré-venda, quais reações do público que mais te surpreendeu e quais as expectativas para o lançamento oficial no PerifaCon?

Eu realmente não esperava vender os 500 exemplares limitados de HQs com bookplate autografados em menos de um dia! Foi uma grande surpresa, principalmente dentro do nicho de quadrinhos para o público infanto-juvenil. Eu encaro esse primeiro sucesso como um bom sinal, de que estamos correspondendo a uma demanda por histórias originais, inovadoras e cheias de nostalgia. 

Com a aproximação do Perifacon, o frio na barriga só aumenta. É a minha primeira publicação impressa e espero poder ter feito o meu papel de contadora de histórias de forma eficaz. Fui muito fiel a mim mesma ao representar a periferia de onde vim, e tem um pedacinho de mim em cada parte desse quadrinho. Espero também, a partir desse primeiro sucesso, poder escrever novos volumes contando mais aventuras desta personagem tão inspiradora e rebelde. Acredito que todos precisamos de um pouco disso para refrescar e inspirar nossas vidas.

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