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Jaciana Melquiades conquista sucesso no Spotify ao falar de amor e autoconhecimento

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Fotos: Divulgação.

Jaciana Melquiades, conhecida por sua atuação como podcaster, empreendedora, artista e ativista no Brasil, está colhendo os frutos de seu trabalho mais recente, o podcast Eu Preciso Falar de Amor. Com uma abordagem sincera e reflexiva sobre os desafios dos relacionamentos afetivos, o projeto já acumula mais de 800 mil impressões e 190 mil reproduções no Spotify, consolidando sua relevância no cenário do áudio digital.

Fundadora da “Era Uma Vez o Mundo”, iniciativa que cria bonecas e materiais educativos para promover a representatividade desde a infância, Jaciana já era uma figura importante no debate sobre educação e afeto. Mas a transição para discutir temas mais profundos sobre amor e relacionamentos foi um passo decisivo em sua carreira. “Pensar no universo infantil tem uma relação muito direta com a Jaciana que se tornou mãe. O podcast surgiu de uma necessidade pessoal de falar sobre temas que me endureceram devido a experiências ruins nos relacionamentos”, explica.

Desde seu lançamento, o Eu Preciso Falar de Amor tem se destacado no Spotify, acumulando mais de 800 mil impressões e 190 mil reproduções. Esses números impressionantes são acompanhados por uma média de 4,5 mil plays por episódio e uma retenção de 50% do público até o final. Além disso, o podcast foi incluído na lista do Radar Spotify, uma conquista que Jaciana celebra como a confirmação de que “falar sobre amor é um excelente caminho para a construção de comunidades afetivas que nos fortalecem”.

Os temas que Jaciana aborda no podcast ressoam profundamente com sua audiência. “Os episódios sobre autoamor, autocuidado e a necessidade de descentralizar o amor romântico da nossa vida geram muito interesse”, observa. Questões como ciúme, traição e responsabilidade afetiva são recorrentes nas conversas com seus ouvintes, que muitas vezes procuram no podcast uma forma de lidar com o sofrimento emocional. “É impressionante a quantidade de comentários de pessoas que estão passando por dor e buscam entender como desmontar o amor romântico como esse lugar de dor”, comenta Jaciana.

A relevância de seu trabalho também se estende para além de suas ouvintes mulheres. Jaciana nota um crescente interesse de homens negros, especialmente aqueles em terapia, que procuram entender e melhorar suas formas de se relacionar. “Há um movimento de homens negros terapeutizados que estão percebendo que têm um problema na forma de se relacionar e vêm buscar respostas”, conta. Esses homens, segundo Jaciana, estão cada vez mais cientes das críticas femininas às suas atitudes e buscam entender como podem agir de maneira diferente.

Foto: Leo Orestes.

A recepção positiva e o impacto do Eu Preciso Falar de Amor não apenas consolidam Jaciana Melquiades como uma voz poderosa no debate sobre amor e relacionamentos, mas também provam que é possível transformar experiências pessoais em projetos que conectam e inspiram milhares de pessoas. “Ver a comunidade que se formou em torno do podcast me deixa muito feliz”, reflete Jaciana. “Acredito que falar sobre amor é um caminho importante para a construção de comunidades que nos fortalecem, e os números só reforçam que estamos no caminho certo.”

Jaciana Melquiades, com mais de 18 mil seguidores fiéis, continua a moldar conversas essenciais sobre amor e autocuidado, provando que essas discussões são fundamentais para o bem-estar emocional coletivo.

Somos culpados por sofrer racismo? 

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Foto: Rodolfo Magalhães

Nesta semana, a cantora Negra Li denunciou um episódio de racismo que sofreu na loja Aslan Rigor, de vestimentas e aluguel de trajes para debutantes, localizado em São Paulo. Ela relatou que estava acompanhada da filha e de outra adolescente, quando foi ignorada pelas atendentes.

No entanto, muitos comentários nas redes sociais indagaram mais a insatisfação com uma mulher negra que gostaria apenas de fazer uma compra, do que com a própria loja e Negra Li se sentiu pressionada a explicar suas razões pessoais.

“A minha filha foi convidada a dançar numa festa de 15 anos. A amiga dela alugou a roupa lá e minha filha precisa ir lá buscar. Aproveitei pra ver se tinha as roupas para as amigas de minha filha dançarem na festa dela. É uma roupa específica que se aluga. Peças iguais para apresentação de dança! Não basta passar pelo constrangimento ainda preciso ser questionada o porque estava lá. Triste”, desabafou a cantora nos comentários do Instagram do Mundo Negro.

Entendo que pode haver uma frustração para muitas pessoas, sobre negros e negras continuarem consumindo em lojas com um histórico racista, divulgados na imprensa, como o caso da Zara. Mas as cobranças deveriam ser direcionadas aos estabelecimentos e pessoas racistas. Ou vamos normalizar o sentimento de nos sentirmos culpados por sofrer racismo?

Negra Li não precisava se sentir pressionada a explicar os seus motivos de ir numa loja com a filha, explicar o tipo de festa e o tipo de roupa que gostaria de usar. Os estabelecimentos que devem prestar um bom atendimento para as pessoas negras que desejam consumir ou serem punidos caso isso não seja feito. E não, Aslan Rigor, isso não foi um mal entendido como dito à artista, foi racismo mesmo. 

Particularmente, acho legítimo e importante os movimentos que promovem boicotes aos estabelecimentos com o histórico de racismo. Mas não são todas as pessoas negras que desejam ou podem participar. O que não justifica tal cobrança contra uma vítima.

Infelizmente, como ainda não temos uma justiça efetiva no Brasil contra os racistas, o nosso último recurso, muitas vezes, acaba sendo desabafar nas redes sociais e tudo o que poderíamos fazer é acolher.

David Pina conquista a primeira medalha olímpica de Cabo Verde na história

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Foto: Cristiano Barbosa

David Pina, 27, entra para a história ao conquistar a primeira medalha olímpica de Cabo Verde na história. O pugilista derrotou o zambiano Patrick Chinyemba nas quartas de final do boxe, na categoria masculina até 51kg, nesta sexta-feira, 2, e já assegurou o pódio nas Olimpíadas de Paris 2024.

Nesta modalidade, os dois semifinalistas já conquistam a medalha de bronze, mas o cabo-verdiano ainda almeja a medalha de ouro. Sua próxima luta será no domingo, 4 de agosto, contra o uzbeque Hsanboy Dusmatov

Há cinco meses, o atleta cogitou abandonar o boxe, após perder uma das chances de classificação aos Jogos Olímpicos e agora conquista um grande feito na carreira e para o país. 

O Cabo Verde estreou nos Jogos Olímpicos em Atlanta 1996, mas nunca havia subido ao pódio. Além disso, essa é a terceira medalha na história da África lusófona, sendo as duas de Moçambique, conquistados pela Maria Mutola no atletismo, com bronze nos 800m rasos em Atlanta 1996 e ouro na mesma prova em Sydney 2000.

Exclusivo: novas imagens de MV Bill na novela ‘Volta por Cima’ são divulgadas

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Foto: Globo/Fábio Rocha

MV Bill realizará a sua segunda novela na carreira, ‘Volta por Cima‘, prevista para ir ao ar em setembro, na TV Globo. O artista dará vida ao motorista de ônibus Lindomar, um homem bom, correto em seus princípios e muito amoroso com as duas filhas, Madalena (Jessica Ellen), a protagonista da trama, e Tati (Bia Santana).

Ele está prestes a se aposentar e sonha com uma vida mais calma. Tem muitos planos: descansar; cuidar da casa e da filha mais nova para que a mais velha possa voltar a estudar. Acolhe em casa o cunhado Osmar (Milhem Cortaz), por quem lamenta não ter tido sorte na vida. A morte de Lindomar em um acidente com o ônibus desencadeia os acontecimentos da trama, assim como a sorte de um bilhete milionário premiado que tem um pouco antes de morrer e do qual não usufruiu em vida.

Foto: Globo/Fábio Rocha

A estreia de MV Bill como ator de novela aconteceu em 2010, quando integrou o elenco da 18ª temporada da ‘Malhação‘, quando interpretou o professor André.

Segundo a sinopse, a novela ‘Volta por Cima’ conta a história de Madalena, uma jovem mulher batalhadora que teve que adiar seus sonhos pessoais para ajudar no sustento da família. Apesar das dificuldades, ela não esmorece diante das lutas diárias e vislumbra no empreendedorismo o caminho para um futuro mais próspero. E a de Jorge, conhecido como Jão (Fabrício Boliveira), um jovem que começou como trocador de ônibus, se esforçou para conquistar o sonhado diploma de administração e agora almeja um cargo melhor na empresa, mas é preterido pela indicação de um amigo da mulher do patrão.

Criticada por competir com cabelo ‘bagunçado’, Simone Biles rebate: “Não faça comentários sobre o cabelo de uma mulher negra”

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Foto: ELSA/GETTY

Nem mesmo as duas medalhas de ouro conquistadas por Simone Biles em Paris a imunizaram de receber críticas sobre seu cabelo durante os jogos olímpicos. Na internet, usuários criticaram a atleta por ter o cabelo ‘bagunçado’. Através de seu perfil no Instagram, Biles impôs limites e respondeu os comentários negativos.

“Não venham me criticar por causa do meu cabelo. Ele está arrumado, mas o ônibus não tem ar condicionado e está tipo 9.000 graus,” legendou Biles em um vídeo no Instagram Stories, enquanto segurava um ventilador elétrico. “Da próxima vez que pensar em comentar sobre o cabelo de uma garota negra, simplesmente não faça,” escreveu ela.

Foto: Lionel Boaventure / AFP via Getty Images.

Por mais elogios que a ginasta superstar receba por quebrar recordes e ganhar ouros, ela continua sendo vítima do intenso escrutínio em torno de sua aparência. “Eu amo Simone Biles, mas, maninha, por que você não colocou gel/prendeu seu cabelo como se estivesse nas Olimpíadas?”, escreveu um usuário do X , por exemplo. “Simone Biles é um talento inegável, mas neste ponto, tenho que acreditar que seu cabelo bagunçado é UMA ESCOLHA”, escreveu outro .

Contudo, fãs de Simone a defenderam nas redes. “Ela está [lá fora] fazendo coisas notáveis. Não dou a mínima para a aparência do cabelo , unhas etc. dela! Comemorem as conquistas dessa mulher extraordinária”, escreveu uma pessoa no X, formalmente conhecido como Twitter.

Teddy Riner conquista ouro e se torna o judoca mais condecorado na história dos Jogos Olímpicos

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Foto: David Ramos/Getty Images

O francês Teddy Riner, 35, ganhou mais uma medalha de ouro nos pesos pesados no judô nas Olimpíadas de Paris 2024 e fez história ao derrotar o sul-coreano e campeão mundial Kim Minjong, com um ippon vitorioso, na tarde desta sexta-feira, 2.

Riner se tornou o judoca mais condecorado do esporte nos Jogos Olímpicos com quatro ouro e duas bronze, sendo um ouro por equipes mistas e as outras foram individuais.

O atleta, responsável por acender a pira olímpica de Paris 2024, também já conquistou 11 títulos mundiais e outros cinco europeus. Além de já ter ficado 10 anos sem ser derrubado por nenhum adversário.

Kamala Harris conquista votos do partido democrata e se torna oficialmente candidata à presidência dos EUA

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Foto: Divulgação.

 Kamala Harris conquistou votos suficientes dos delegados do Partido Democrata para se tornar oficialmente candidata à presidência dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo presidente do Comitê Nacional Democrata, Jaime Harrison, nesta sexta-feira (2). Harris se tornará a primeira mulher negra a liderar uma chapa de um grande partido no país.

“Tenho a honra de ser a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos. Aceitarei oficialmente a indicação na próxima semana. Esta campanha é sobre pessoas que se unem, movidas pelo amor ao país, para lutar pelo melhor de quem somos”, declarou Kamala.

Os democratas realizaram uma votação virtual para nomear Harris, após o processo turbulento que foi interrompido pela decisão do presidente Joe Biden de não buscar a reeleição. Kamala Harris ainda não escolheu quem ocupará o posto de vice. Ela deve entrevistar candidatos no fim de semana. A nomeação formal deve ser finalizada até 7 de agosto.

Beatriz Souza Conquista Primeiro Ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris

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Beatriz Souza com a medalha de ouro em Paris 2024 — Foto: David Ramos/Getty Images

A judoca brasileira Beatriz Souza conquistou a medalha de ouro na categoria acima de 78 kg nas Olimpíadas de Paris, ao derrotar a israelense Raz Hershko com um waza-ari na final. Esta vitória marca a primeira medalha de ouro para a delegação brasileira nos Jogos de 2024.

Com pouco mais de dois minutos de luta, Beatriz aplicou o golpe decisivo que lhe garantiu a vitória. Nos minutos seguintes, ela conseguiu evitar um ippon da adversária e administrou a luta até o fim, com ambas as atletas acumulando duas punições nos segundos finais. Ao término do combate, Beatriz não conteve a emoção e chorou no tatame, comemorando a conquista aos 26 anos de idade.

Beatriz Souza chegou a Paris com um histórico de sucesso, incluindo uma medalha de bronze no Pan-Americano de Santiago 2023, ouro no Campeonato Pan-Americano de Calgary 2023, e bronze no Mundial de Doha 2023. Com sua vitória, o Brasil agora soma seis medalhas na Olimpíada de Paris, incluindo outras conquistas no judô, ginástica e marcha atlética.

Na trajetória rumo ao ouro, Beatriz teve um desempenho notável, vencendo sua primeira luta contra a nicaraguense Izayana Marenco com um ippon em apenas 40 segundos. Nas quartas de final, ela superou a sul-coreana Hayun Kim com um waza-ari no golden score. Na semifinal, Beatriz derrotou a francesa Romane Dicko, líder do ranking e favorita ao ouro, também com um ippon no golden score.

“A ideia era criar um quiosque colaborativo”: Gisele Barthar destaca o poder da união no Pretas Collab

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Priscila Vieira, da marca As Vieira's, Tuanny Miller, da Compre de uma Mãe Preta, Gisele Barthar, da Clichêe Acessórios ( à frente) - Foto: Divulgaçãp

O lançamento do quiosque Pretas Collab é um marco de empoderamento e representatividade no coração de São Paulo. Fruto da parceria entre Priscila Vieira, da marca As Vieira’s, Tuanny Miller, da Compre de uma Mãe Preta, e Gisele Barthar, da Clichêe Acessórios, o projeto vai além de uma simples união de marcas. Segundo Gisele Barthar, uma das idealizadoras, a proposta surgiu como uma forma de potencializar o trabalho de mulheres negras empreendedoras em um espaço privilegiado.

“Fomos selecionadas por um projeto chamado Empreendedorismo que Transforma, idealizado pela Brookfield, e, após um período de treinamento conduzido por Juliana Lourenço, algumas mulheres e um homem trans afroindígena foram escolhidos para ocupar quiosques,” explica Gisele. “Quando percebi que teríamos um quiosque compartilhado, não fazia sentido para mim que cada marca fosse tratada de forma aleatória. A ideia de criar um quiosque colaborativo veio para que pudéssemos nos apoiar mutuamente e valorizar o trabalho de todas de maneira igualitária.”

O quiosque Pretas Collab está localizado na Avenida das Nações Unidas, 14.401, Chácara Santo Antônio, em frente ao Shopping Parque da Cidade, e funciona de segunda a sábado, das 9h às 17h. Gisele Barthar destaca a importância do local: “Estamos em um espaço de grande privilégio, o que nos oferece uma visibilidade única. Esse projeto colaborativo é uma oportunidade para mostrarmos a força do empreendedorismo preto em um ambiente onde podemos nos fortalecer e crescer juntas.”

O Pretas Collab é um exemplo de como a união de esforços pode transformar desafios em oportunidades. Com produtos de qualidade e a força de três marcas lideradas por mulheres negras, o quiosque promete ser um ponto de referência para quem busca apoiar o empreendedorismo preto e adquirir itens que carregam consigo história, identidade e resistência.

Informações do Quiosque Pretas Collab
Horário de funcionamento: Segunda a sexta, das 9h às 17h
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 14.401 – Chácara Santo Antônio, com acesso pela Rua João Peixoto dos Santos, 193 – Próximo ao Shopping Parque da Cidade e do restaurante Paparoto.

“Estou cansada de competir com a Rebeca, ela é fenomenal, nunca tive uma atleta tão perto de mim”, diz Simone Biles

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Foto: Luiza Moraes / COB.

Simone Biles declarou que está cansada de competir com Rebeca Andrade. Em sua primeira coletiva de imprensa após vencer o ouro olímpico na final individual de ginástica, a norte-americana elogiou a brasileira. “Ela está muito perto, nunca tive uma atleta tão perto de mim, tive que fazer o meu melhor. Estou empolgada e orgulhosa de competir com ela. Eu sei como ela é uma atleta fenomenal, tivemos pontuações muito parecidas, então eu tive que fazer meu melhor em cada aparelho”, declarou.

“Eu não quero competir com a Rebeca mais, estou cansada”, disse Biles, feliz com os resultados. “Eu sabia que, se fizesse o meu melhor, ficaria tudo bem. Mas depois das barras, quando saíram os resultados, eu pensei: ‘Oh, meu Deus'”, completou. Rebeca Andrade conquistou a medalha de prata.

Em entrevista para a TV Globo, Rebeca Andrade também comentou sobre a rivalidade entre as colegas. Ela defende que existe um sentimento de apoio mútuo entre as competidoras.

“É uma briga, todo mundo quer vencer, todo mundo quer estar no pódio, mas é muito legal saber que por mais que você queira vencer, as outras também estão torcendo por você e você também está torcendo por elas“, disse Rebeca. “Eu acho que o esporte é isso, é você levantar a pessoa que está ali do seu lado, mas também não perder o seu, estar concentrada ali no seu, mas vibrar, torcer e ficar grata pela outra também”.

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