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Trailer de ‘Pecadores’, novo filme de Michael B. Jordan e Ryan Coogler, é divulgado

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Foto: Reprodução

Com lançamento marcado para 7 de março de 2025, o filme “Pecadores”, dirigido por Ryan Coogler, promete ser um dos grandes destaques do próximo ano. A trama segue os irmãos gêmeos, interpretados por Michael B. Jordan, que retornam à cidade natal para recomeçar suas vidas, mas encontram um mal ainda maior à espreita. A frase promocional do filme já dá o tom sombrio da história: “Continuas a dançar com o diabo, um dia ele vai seguir-te até em casa.”

No elenco do filme que terá Michael B. Jordan como um caça vampiros, nomes de peso como Wunmi Mosaku, Delroy Lindo, Omar Benson Miller e Hailee Steinfeld se juntam ao artista, em uma produção que também conta com Jayme Lawson, Jack O’Connell e Lola Kirke.

“Pecadores” reúne a equipe técnica premiada de Pantera Negra, incluindo a figurinista vencedora do Oscar Ruth E. Carter, o compositor Ludwig Göransson e a designer de produção Hannah Beachler, também vencedora da estatueta. A produção é assinada por Coogler, Sev Ohanian e Zinzi Coogler, enquanto Göransson, Will Greenfield e Rebecca Cho atuam como produtores executivos.

A combinação entre o elenco talentoso e a expertise dos profissionais envolvidos promete entregar um filme visualmente impressionante, com a assinatura característica de Coogler.

Confira o trailer:

Brasileiro descobre nova forma de tratar câncer colorretal com superestimulação de células

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Foto: NKI/Divulgação

Uma pesquisa conduzida por Matheus Henrique Dias, biomédico e especialista em biologia molecular, promete revolucionar o tratamento do câncer colorretal, o segundo mais comum no Brasil, afetando milhares de pessoas, como é o caso da cantora Preta Gil, que enfrenta uma batalha contra a doença. A descoberta, realizada no Instituto do Câncer da Holanda, propõe uma abordagem inédita: em vez de frear a multiplicação das células cancerígenas, a nova técnica busca superestimulá-las até que entrem em colapso, causando um “tilt” (termo em inglês que significa inclinar ou inclinação e que no universo dos videogames, ‘tilt’ é usado para dizer que o jogo teve um erro e ficou travado) celular que leva à sua destruição.

Dias, que há quase 20 anos se dedica à pesquisa biomédica, relatou que a descoberta ocorreu durante estudos sobre a divisão celular. Ao aplicar um estimulante para acelerar esse processo, ele notou que as células entravam em colapso devido ao estresse causado pela superestimulação. “Quando esse sinal para a célula se multiplicar aumenta, gera um estresse tão intenso que ela não consegue mais lidar com isso, e então, ela se divide menos”, explicou o pesquisador em entrevista para o portal g1.

Essa nova estratégia vai na contramão dos tratamentos tradicionais, como quimio e radioterapia, que visam frear o crescimento das células. O estudo, publicado na revista científica Cancer Discovery, indica que o método pode oferecer uma resposta mais eficiente ao câncer colorretal, atacando diretamente as células cancerígenas sem gerar resistência, um problema comum nas terapias atuais.

Como funciona o tratamento?

O tratamento combina duas medicações que superestimulam as células tumorais, levando-as ao tilt. Em seguida, a célula é impedida de se recuperar, resultando em sua morte. De acordo com a pesquisa, essa abordagem também minimiza os efeitos colaterais típicos dos tratamentos convencionais, que acabam atacando células saudáveis.

Os testes clínicos da nova técnica, previstos para começarem até o fim deste ano, serão aplicados em pacientes com câncer colorretal que não respondem mais aos tratamentos disponíveis. Apesar do foco inicial nesse tipo de câncer, Matheus Dias acredita que a técnica pode ser aplicada a outros tipos de tumores em diferentes estágios da doença.

Impacto no tratamento do câncer colorretal

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer colorretal já é o segundo tipo mais comum no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de procedimentos para pacientes com essa doença subiu de 91 mil, em 2014, para 131 mil em 2023. Especialistas apontam que a mortalidade pode aumentar em 10% até 2030, com uma estimativa de 27 mil mortes anuais.

A cantora Preta Gil, diagnosticada com câncer colorretal em 2023, chegou a anunciar a remissão da doença em dezembro, após o término do tratamento. Contudo, em agosto deste ano, ela revelou que o câncer havia retornado, atingindo quatro áreas diferentes do corpo, ressaltando a agressividade e a resistência do tumor.

Especialistas avaliam descoberta

O chefe do grupo de Gastrointestinal da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Jorge Sabbaga, considera a descoberta promissora, mas destaca que a técnica ainda precisa passar por várias fases de testes clínicos antes de se tornar disponível. “É uma pesquisa de extrema relevância, uma descoberta revolucionária que trará novas perspectivas para o tratamento do câncer no futuro”, afirma Sabbaga.

João Viola, coordenador de Pesquisa e Inovação do Inca, também vê a pesquisa com otimismo, mas ressalta a necessidade de mais estudos. “Embora os resultados pré-clínicos sejam sólidos, ainda estamos longe de um tratamento disponível no curto prazo. São necessárias novas rodadas de testes para garantir a segurança e eficácia do método”, explica.

Se bem-sucedido, o tratamento desenvolvido por Matheus Henrique Dias pode representar uma nova esperança para milhares de pacientes com câncer colorretal e outros tipos de câncer, abrindo um novo capítulo na luta contra a doença.

Com informações do g1.

Filme com Keke Palmer e SZA tem data de estreia anunciada para janeiro de 2025

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Foto: Reprodução/Instagram

O aguardado filme protagonizado por Keke Palmer e SZA chega aos cinemas em 24 de janeiro de 2025, conforme anunciado pela TriStar Pictures. A comédia, com classificação R-rated, ainda mantém em segredo seu título e detalhes do enredo, mas já movimenta a expectativa dos fãs por conta da estreia de SZA como atriz e da participação de Palmer, que também assina a produção executiva do projeto.

Escrito por Syreeta Singleton e dirigido por Lawrence Lamont, o filme é produzido pela Hoorae, empresa de Issa Rae, e conta com um elenco de peso, incluindo nomes como Lil Rel Howery, Janelle James, Maude Apatow e Katt Williams. Recentemente, novos nomes foram confirmados pela Variety, como Gabrielle Dennis e DomiNque Perry.

Além de Palmer, SZA também está envolvida na produção. A cantora, que teve sua estreia como atriz anunciada em abril deste ano, foi atraída pela oportunidade de colaborar novamente com Palmer, após uma primeira parceria no “Saturday Night Live” em 2022.

O projeto nasceu do laboratório CoCre da Sony Pictures, uma parceria para desenvolver roteiristas emergentes e diversos. Singleton e Lamont já haviam colaborado na série “Rap Sh!t”, de Rae, criando uma conexão que levou à realização deste longa.

Keke Palmer, com uma carreira consolidada no cinema e na TV, ganhou o Emmy de Melhor Apresentadora de Game Show em 2023, marcando história como a primeira mulher negra a conquistar o prêmio por seu trabalho em “Password”, da NBC. A expectativa para a estreia desse novo projeto aumenta à medida que mais detalhes são revelados.

O filme, produzido pela Hoorae e ColorCreative, também conta com a coprodução de Charles D. King e Deniese Davis, além do apoio da Macro Film Studios, que cofinancia a produção.

Emicida ministrará curso sobre a sociedade e a cultura brasileira na Universidade de Pittsburgh, nos EUA

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Foto: Júlia Rodrigues

O cantor e pensador contemporâneo Emicida embarca em uma nova jornada educacional, desta vez na Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, Estados Unidos. Entre os dias 25 e 27 de setembro, ele ministrará o curso intitulado “Brasil, é tudo pra ontem”. A formação apresentará diferentes perspectivas sobre a sociedade e cultura brasileiras, com base no processo de pesquisa e produção de seu álbum “AmarElo”. As aulas serão direcionadas aos estudantes do Centro de Estudos Latino-Americanos (CLAS) da universidade, uma área dedicada à formação acadêmica multidisciplinar com foco nas diversas comunidades diaspóricas de origem latino-americana e caribenha.

O curso proposto por Emicida será dividido em quatro encontros, sustentados pela pesquisa do artista a respeito do país. “Quando eu tive aquela primeira experiência em Coimbra, me conectei com uma série de pessoas de vários lugares do mundo. Participar de um ambiente de efervescência de ideias, onde pude trocar perspectivas do que uma mesma coisa representa para cada um dos presentes, me fez voltar para o Brasil maior do que eu fui – em termos de conhecimento”, avalia Emicida, que em 2021, foi mestre em uma cátedra insurgente na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Agora, com a passagem pela Universidade de Pittsburgh, a ideia é fomentar ainda mais a reflexão sobre a sociedade brasileira. “O objetivo central é que as pessoas saiam das conferências com a certeza de que podem observar uma narrativa por diversos ângulos. A maldição da historiografia é definir quem está certo e quem está errado. Se os alunos saírem se sentindo provocados a ver a história do Brasil por perspectivas diferentes da hegemônica, eu vou considerar uma grande conquista”, ele complementa.

O convite para essa nova investida acadêmica de Emicida partiu da brasileira Keila Grinberg, diretora do Centro de Estudos Latino-Americanos e professora de História da Universidade de Pittsburgh. “A ideia de convidar o Emicida para ministrar o curso surgiu a partir do filme ‘AmarElo‘, que eu sempre uso nas minhas aulas de História do Brasil. Emicida tem uma interpretação original e poderosa da história e da cultura brasileira que precisa ser conhecida no mundo inteiro”, afirma Keila.

“É particularmente importante que ele esteja vindo dar aulas aqui na comemoração de 60 anos do Centro de Estudos Latino-Americanos. O centro foi criado durante a Guerra Fria, em uma época de relações hierárquicas e assimétricas entre os Estados Unidos e a América Latina. É fundamental mostrarmos o quanto esta perspectiva mudou e o que os brasileiros têm a ensinar. E ninguém melhor do que o Emicida para fazer isto”, completa.   

MPF solicita arquivamento de investigação sobre ameaças de morte contra parlamentares negras no PA

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Fotos: Divulgação

O Ministério Público Federal solicitou o arquivamento do inquérito que investigava as ameaças de morte, acompanhadas de ofensas raciais, machistas e homofóbicas, enviadas eletronicamente à deputada paraense Lívia Duarte (PSOL) e à vereadora de Belém, Bia Caminha (PT), em 2023. O motivo alegado é que as autoridades policiais não foram capazes de identificar a autoria das mensagens criminosas.

Reconhecidas pelo ativismo feminista, antirracista e antilgbtfóbico, Lívia Duarte e Bia Caminha receberam e-mails distintos, que refletem a inconformação em aceitar a permanência de mulheres negras em espaços de poder. As mensagens contém ofensas e ameaças às suas vidas, incluindo a menção de serem enviadas ao encontro de Marielle Franco, vereadora carioca do PSOL assassinada em 2018.

Notificadas sobre a manifestação do MPF no processo, no último dia 19 de setembro, Lívia Duarte e Bia Caminha emitiram a nota pública conjunto com a seguinte reação: “Não seremos interrompidas!”. Em trechos da nota, elas apontam que a resposta do MPF “é tão violenta quanto a ameaça sofrida”, evidenciam a obviedade sobre a impunidade gerar mais violência e atestam o prejuízo à democracia quando o Estado não consegue garantir a segurança de parlamentares.

Confira a nota na íntegra:

“Fomos surpreendidas na manhã do dia 19/09 com uma notificação informando que o Ministério Público Federal se manifestou pelo arquivamento do inquérito instaurado para apurar as ameaças que a Deputada Estadual Livia Duarte e a Vereadora Bia Caminha receberam por e-mail.

No parecer emitido o MPF reconhece que houve crime e atentado de ameaça contra a vida das parlamentares. No entanto, afirma não ter conseguido identificar os autores das ameaças. E, em virtude disso, solicita o arquivamento do caso. 

Essa resposta é tão violenta quanto a ameaça. Representa um indicativo de que apesar das conquistas e avanço na representatividade, as instituições não estão preparadas para defender a permanência e a segurança de mulheres negras eleitas para os espaços de poder. Como podemos falar em democracia enquanto parlamentares combativas forem ameaçadas de morte e receberem como resposta a falta de proteção e o arquivamento das denúncias, mesmo comprovada a materialidade do crime?

A certeza de impunidade fortalece encoraja os criminosos a seguirem ameaçando a democracia e violando corpos de mulheres negras.

Como diz Conceição Evaristo, eles combinaram de nos matar, mas nós combinamos de não morrer! Não seremos interrompidas e seguiremos juntas!”

Dia das Crianças: Vaquinha reúne recursos para brinquedos e alimentos em Salvador e Moçambique

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Foto: Freepik/Divulgação

A vaquinha virtual do projeto “Niuku na Acinamuane” (Dia das Crianças na língua Macua, principal dialeto de Moçambique), busca arrecadar R$ 5 mil para levar brinquedos e alimentos para crianças em situação de vulnerabilidade social em Pemba, cidade localizada na costa da província de Cabo Delgado, Moçambique e em Salvador, na Bahia. A iniciativa recebe doações através da plataforma Vaquinha Virtual e via PIX até o dia 10 de outubro. 

A distribuição acontecerá de forma simultânea no dia 12 de outubro, data em que é celebrado o Dia das Crianças, em Salvador e Pemba. Em Moçambique, que receberá metade dos valores doados, a iniciativa destinará brinquedos e alimentos. Na capital baiana, a renda será revertida em doação de brinquedos. 

Segundo Rodrigo Almeida, diretor da agência Criativos, que organiza a campanha, não se trata apenas de distribuir brinquedos, mas criar uma ponte entre as culturas africana e brasileira, reforçando o legado ancestral da comunidade negra nos dois países.

O cenário de pobreza extrema é um fator que assombra os dois países. Em Moçambique, por exemplo, 50% das crianças vivem nessa condição, segundo dados da UNICEF. No Brasil, e mais especificamente na Bahia, a realidade não é muito distante: 54% das crianças sofrem com privação de renda.

“Ela não é negra”: Comentário de Janet Jackson sobre Kamala Harris provoca críticas e pedido de desculpas

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Foto: Reprodução

A cantora Janet Jackson se envolveu em uma polêmica ao fazer um comentário sobre a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris. Durante entrevista ao The Guardian, publicada no último sábado, 21, a artista foi questionada sobre a possibilidade de o país eleger sua primeira presidente negra. Jackson respondeu dizendo ter ouvido que “ela não é negra” e que Harris seria “indiana”, sem reconhecer sua ascendência jamaicana.

A declaração gerou repercussão, levando Mo Elmasri, que se identificou como empresário da cantora, a emitir um comunicado por meio do Buzzfeed no domingo, 22. Segundo Elmasri, Janet Jackson reconheceu que suas declarações foram baseadas em desinformação e pediu desculpas por qualquer confusão causada. “Ela valoriza a diversidade que Harris representa e entende a importância de celebrar isso na sociedade atual”, escreveu Elmasri, que afirmou que Jackson “continua comprometida a promover unidade e compreensão”.

No entanto, a situação tomou outro rumo quando a revista Variety foi informada que a carreira de Janet Jackson é gerenciada por seu irmão Randy há anos, e que Elmasri não ocupa mais o cargo de empresário. Em resposta, Elmasri confirmou à publicação que foi demitido tanto por Janet quanto por Randy Jackson após “tentativas de melhorar a imagem dela diante da opinião pública”. Ele lamentou a demissão, afirmando que não merecia tal tratamento, e expressou seu apoio à vice-presidente Kamala Harris.

Até o momento, Janet Jackson não se pronunciou diretamente sobre a situação nem comentou a fala de seu ex-empresário.

Com a presença de Cida Bento, evento gratuito discute educação antirracista nas escolas e no mercado de trabalho

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Foto: Divulgação

Entre os dias 24, 25 e 26 de setembro, o CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades) promoverá a terceira edição do ‘Encontro Diálogos Antirracistas: Educação, Equidade e Democracia’, no Sesc Pinheiros, em São Paulo. O evento gratuito e aberto ao público, reúne instituições da sociedade civil, lideranças negras, empresas e demais organizações para discutir temas como a participação política da juventude negra, a construção de um sistema judiciário antirracista, a equidade racial no trabalho e a educação antirracista como prática pedagógica e de gestão. É necessário inscrição no site.

Entre os nomes confirmados estão Nilma Lino Gomes, primeira mulher negra a ocupar o cargo mais importante de uma universidade federal no Brasil, como reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira – UNILAB, e ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; e a escritora e ativista Cida Bento, autora do livro ‘O Pacto da Branquitude‘.

“A participação da população negra em uma sociedade plenamente democrática e a prática da educação antirracista são caminhos de enfrentamento a esse cenário. Um dos principais objetivos do encontro é gerar o intercâmbio de conhecimentos sobre a equidade racial entre movimentos sociais, em especial coletivos e organizações negras, profissionais da educação, parcerias do CEERT, instituições empregadoras e demais pessoas interessadas”, compartilha Daniel Bento Teixeira, Advogado, Diretor executivo do CEERT e Membro da Comissão de Direitos de Defesa da Criança e do Adolescente da OAB-SP.

Programação: premiação de educadores antirracistas e apresentações culturais

A programação inclui oficinas, painéis e rodas de conversa trazendo para o centro de discussão o protagonismo da população negra na defesa da Democracia. Educadores terão um amplo espaço para trocar para sobre práticas pedagógicas e gestão escolar antirracista.

O evento também conta com a premiação dos professores indicados para o Prêmio Educar com Equidade Racial e de Gênero, que visa identificar, apoiar e dar visibilidade às iniciativas pedagógicas e de gestão, nas cinco regiões do país, que buscam a equidade racial e de gênero na Educação Básica.

Serão premiados 16 educadores. As pessoas premiadas receberão aporte financeiro, materiais didáticos, formação docente e equipamentos para a escola. As práticas finalistas e premiadas serão organizadas em uma publicação de referência em educação antirracista.

O evento também celebrará a cultura negra com apresentações culturais de Baile Black Bom, slam de Mel Duarte e pocket show do sambista Arlindinho. Arlindinho encerrará o Prêmio Educar com Equidade Racial e de Gênero. Programação completa aqui

A realização do evento conta com o apoio institucional do Sesc São Paulo, MEC e Instituto Federal de São Paulo.

Jay-Z pode ser chamado a depor no caso de Diddy, enquanto Nicki Minaj critica amigos do rapper

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Foto: Reprodução/Getty

Sean “Diddy” Combs, atualmente preso sob acusações de tráfico sexual e extorsão, pode envolver Jay-Z em uma situação delicada. O rapper e empresário, amigo de Diddy desde a década de 1990, pode ser intimado a testemunhar se o caso avançar para o julgamento. Especialistas jurídicos indicam que, se Jay-Z não estiver diretamente envolvido nos atos alegados, ele pode invocar a Quinta Emenda para evitar autoincriminação.

As graves acusações contra Diddy incluem tráfico sexual e transporte para prostituição, levantando questões sobre os círculos sociais do magnata da música, que conta com diversas celebridades em seu entorno. A possibilidade de um testemunho de Jay-Z é vista como uma reviravolta significativa, considerando a longa amizade entre os dois e o impacto que isso poderia ter nas relações dentro da indústria musical.

O ex-procurador Neama Rahmani destacou em entrevista para o The Sun, que Jay-Z, embora não envolvido nas alegações de abuso sexual, poderia ser chamado a testemunhar se o caso contra Diddy for levado a julgamento. “Jay-Z pode ser intimado, mas é provável que invoque seu privilégio da Quinta Emenda contra a autoincriminação e se recuse a testemunhar”, disse Rahmani, indicando que essa seria uma estratégia comum para evitar maiores complicações legais.

O promotor ressaltou ainda que “seria uma reviravolta chocante se algum dos amigos ricos e poderosos de Combs participasse dos atos sexuais e se ele os denunciasse, como Jeffrey Epstein ou Ghislaine Maxwell deveriam ter feito”. 

Nicki Minaj não economizou críticas a Steve Stoute e Jay-Z durante o fim de semana, especialmente em relação ao seu acordo com a TIDAL. Em um post no X, ela revelou que recebeu uma proposta de apenas US$ 1 milhão após a venda da plataforma em 2021, afirmando ter sido “enganada” e recusando o pagamento que considerou uma tentativa de silenciá-la. Minaj também ironizou o TIDAL, que supostamente divulgou informações errôneas sobre os pagamentos a artistas após a venda para Jack Dorsey. Em sua mensagem, ela destacou a falta de transparência em torno de acusações sobre figuras da indústria e questionou por que os problemas legais de outros artistas não eram discutidos, enquanto seu nome era frequentemente mencionado. A polêmica começou após Stoute comentar sobre ela no programa The Pivot, sugerindo que Minaj estava irritada por não ter assinado um contrato com a TIDAL e por ter perdido a oportunidade de se apresentar no Super Bowl.

Ao fazer a publicação, ela acusou Jay-Z de tentar desviar o olhar das acusações contra seus “melhores amigos” e questionou por que o público não fala sobre os problemas legais de figuras como Diddy, enquanto ela é constantemente mencionada. Minaj insinuou que as discussões sobre suas polêmicas são uma maneira de evitar que questões mais sérias sobre abuso na indústria sejam abordadas, destacando uma hipocrisia em como as histórias são tratadas.

Responsável pela gravação de um documentário sobre Diddy, o rapper 50 Cent também criticou Jay-Z por nunca ter se pronunciado sobre o caso envolvendo o magnata da indústria musical. Ele chegou a publicar no Instagram uma postagem de brincadeira com uma foto de uma caixa de leite que tinha a imagem de Jay-Z estampada na lateral junto à palavra “desaparecido”.

Akon, Mariah Carey, Ne-Yo e homenagem a Alcione marcam o último final de semana de Rock in Rio

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O Rock in Rio 2024 celebrou seus 40 anos de história em grande estilo, com um final de semana repleto de apresentações marcantes que misturaram grandes nomes do pop e R&B internacionais com homenagens à música brasileira. Entre as atrações internacionais, Mariah Carey, Akon e Ne-Yo foram os destaques, enquanto os shows nacionais tiveram momentos emocionantes como a homenagem à cantora Alcione e uma reunião de grandes nomes do rap brasileiro, entre eles: Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael, Rincon Sapiência e Xamã.

No domingo, 22, Ne-Yo transformou o Palco Mundo em uma viagem nostálgica aos anos 2000. O hitmaker norte-americano embalou a plateia com sucessos como “So Sick” e “Champagne Life”. Uma das novidades que surpreendeu o público foi a participação de MC Daniel, que cantou “Vamos de Pagodin” durante o show de Ne-Yo.

O cantor senegalês, Akon começou a apresentação com “Beautiful Day”, e tentou inovar ao pular sobre a plateia em uma bola inflável, que estourou antes de chegar aos fãs. Contudo, o maior problema do show foi o uso constante de playback, que acabou esfriando a interação com o público, mesmo em sucessos como “Don’t Matter” e “Smack That”.

Encerrando a noite de domingo no palco Sunset, Mariah Carey foi recebida como uma das atrações mais esperadas do festival. A diva emocionou o público com sucessos que marcaram os anos 1990 e 2000, como “Hero” e “We Belong Together”. Vestida com um glamouroso vestido com as cores do Brasil, Carey ainda fez uma homenagem especial ao país ao cantar “I Want to Know What Love Is”, que também encerrou sua apresentação anterior em São Paulo.

Tyla estreou sua primeira apresentação no Brasil no Palco Sunset do Rock in Rio, no sábado. A cantora sul-africana encantou o público com uma mistura de pop, R&B e amapiano, homenageando tanto sua terra natal quanto a música brasileira. Com um visual que trazia as cores da bandeira do Brasil, Tyla interagiu bastante com os fãs, dançou funk e celebrou o gênero amapiano em uma performance energética. Seu hit “Water”, que lhe rendeu um Grammy, encerrou o show e marcou um momento especial na noite.

Protesto e cantores paraenses no palco Mundo

Em abril deste ano, a divulgação da programação do Rock in Rio gerou forte reação negativa entre o público e artistas do Pará, após a ausência de representantes locais na lineup. A cantora paraense Fafá de Belém questionou em suas redes sociais: “A Amazônia não faz parte do Brasil? Onde está Dona Onete, Gaby Amarantos, vencedora do Grammy, Joelma, Aíla, onde estou eu?”. Em resposta à polêmica , o festival anunciou a inclusão de artistas como Gaby Amarantos, Zaynara, Gang do Eletro e as Suraras do Tapajós. No evento, Gaby fez questão de deixar claro que era a primeira cantora do estado a se apresentar no Palco Mundo. Carlinhos Brown e Daniela Mercury se destacaram em suas performances, enquanto a ausência de Margareth Menezes na programação gerou ainda mais questionamentos sobre a representação da diversidade cultural brasileira no festival.

Homenagem à Alcione e o “Para Sempre Rap”

O domingo também foi marcado por uma celebração aos 50 anos de carreira de Alcione no palco Sunset. Ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira e de convidados como Diogo Nogueira, Majur, Maria Rita e Péricles, a Marrom entoou clássicos como “Não Deixe o Samba Morrer” e “Meu Ébano”, emocionando o público com suas homenagens à Mangueira.

No sábado, 21, o rap foi protagonista com o show “Para Sempre Rap”, reunindo Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael, Rincon Sapiência e Xamã. O público, animado do início ao fim, cantou junto sucessos como “Afro Rep”, “Convoque seu Buda” e “Não Existe Amor em SP”. A homenagem à Marília Mendonça feita por Xamã, com a música “Leão”, também emocionou.

Grávida de quase nove meses, Iza fez seu show no festival na última sexta-feira, 20, e exibiu com orgulho sua barriga, apresentou hits como “Dona de Mim” e “Fé”. A participação especial de Ivete Sangalo, que cantou “Meu Talismã” ao lado de Iza, foi um dos pontos altos do show. A cantora baiana subiu ao palco vestida com uma jaqueta que tinha escrito nas costas o nome de Nala, filha de Iza.

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