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Espetáculo gratuito celebra a trajetória do bailarino e coreógrafo Ismael Ivo em apresentação única no Rio de Janeiro

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Foto: Reprodução

Para marcar o décimo aniversário da Cia de Teatro KarmaCírculus, a companhia se uniu à Cia de Dança Juliana Bezerra para encenar o espetáculo inédito MAEL – Meu Nome é Ismael Ivo. A peça, uma homenagem ao bailarino e coreógrafo paulista Ismael Ivo, será apresentada no Teatro Firjan SESI Duque de Caxias no próximo dia 29 de setembro, às 18h. A entrada é gratuita.

Com dramaturgia e direção de Átila Bee, a montagem leva aos palcos a vida e a obra de Ismael Ivo, destacando sua trajetória desde a infância até a carreira internacional e seu retorno ao Brasil, onde assumiu a direção do Balé da Cidade de São Paulo. Dois bailarinos negros dão vida a Ismael em diferentes fases, em uma produção que busca explorar a potência e a ancestralidade presentes na dança do artista.

Foto: Celso Cassio

Sob a direção geral e artística de Juliana Bezerra, a peça inclui releituras de coreografias de Ismael Ivo, assinadas por Drika Rodrigues, Bruno Alarcon e pela própria Bezerra. A diretora ressalta a importância de contar essa história. “Estamos falando de um homem negro, periférico, que saiu do subúrbio de São Paulo e se tornou um dos maiores nomes da dança mundial”, aponta.

“Ismael entendia o corpo do bailarino brasileiro de forma única”, afirma o dramaturgo Átila Bee. “Ele via na dança uma ferramenta de transformação social, especialmente quando tocava em questões como o racismo”, destaca o diretor, que construiu a narrativa a partir de entrevistas concedidas pelo próprio Ivo.

O bailarino Bruno Alves, que interpreta Ismael Ivo no espetáculo, destaca o impacto de sua trajetória. “Ele veio de baixo, e o peso de representá-lo não é um fardo, mas uma honra. Ismael foi um ícone da dança contemporânea e sinto uma grande responsabilidade ao levá-lo para o palco”, comenta.

Suge Knight diz que Diddy e outras celebridades são vítimas de abusos de poderosos executivos da música

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Créditos: Getty Images e Mike Coppola/Getty Image

Em uma entrevista recente, Suge Knight, ex-CEO da Death Row Records, afirmou que Sean “Diddy” Combs e outras celebridades são vítimas de abuso por parte de poderosos executivos no mundo da música como Clive Davis, Russell Simmons e Andre Harrel. Eles teriam usado “álcool e drogas” para comprometer a “masculinidade” do rapper.

Knight, que cumpre uma sentença de 28 anos por atropelar e matar um homem, declarou à News Nation na última terça-feira (24) que seus artistas, inicialmente apenas usuários de maconha, teriam sido expostos a drogas mais pesadas ao assinarem com outras gravadoras.

“Essas pessoas… elas introduziram cocaína aos meus artistas”, afirmou em uma ligação da prisão ao apresentador Chris Cuomo. “Então, uma vez que eles começaram a usar cocaína, uma vez que eles começaram a usar drogas, uma vez que eles começaram a usar álcool, foi aí que as coisas estranhas aconteceram. Acho que foi isso que levou Puffy [Combs] por esse caminho”, alegou.

O empresário da indústria musical ainda citou nomes de outros artistas que também teriam sido vítimas de abuso. “[Diddy] aprendeu esse comportamento. Ele levou Usher quando ainda era uma criança… álcool, drogas, sexo. Justin Bieber também. Eles fazem essas coisas para assumir o controle”, contou. “Ser gay é uma escolha pessoal, mas eles estão forçando isso nas pessoas para manter o controle”, completa.

Nesta quarta-feira, (26), um porta-voz de Davis, ex-presidente da Columbia Records, negou todas as acusações em entrevista ao Page Six. “Este é um tópico completamente fabricado que está sendo traficado por um criminoso encarcerado”, disse. “As afirmações do Sr. Knight sobre Clive Davis são 100% falsas, pois nada disso jamais aconteceu. Clive é um mentor para artistas e, de acordo com isso, nunca tolerou nenhum comportamento inapropriado”, completou o representante.

Simmons, outro executivo apontado por Knight, não se pronunciou sobre as denúncias. Desde 2017, o cofundador da ex-produtora de vídeos da Def Jam, foi acusado de estupro por diversas mulheres e agora vive uma vida mais reservada. Já o Herrell, faleceu de insuficiência cardíaca em 2020, aos 59 anos e a Page Six diz que não foi possível contatar seu espólio.

Representantes de Diddy, Usher e Justin Bieber foram procurados, mas o jornal diz que também não houve retorno. Usher já revelou em entrevistas anteriores como foi viver com Combs na adolescência, sendo exposto a um estilo de vida “muito selvagem” e “louco”. “Fui lá para ver o estilo de vida e vi. Mas não sei se conseguiria me entregar e ao menos entender o que estava vendo”, disse no ‘The Howard Stern Show’ em 2016.

Powerlist Mundo Negro: Fenty Beauty by Rihanna apoia evento com foco em mulheres negras realizado em São Paulo

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Crédito: Image via Getty/Angel Manzano/WireImage

Evento consolida editoria de Carreira & Negócios do site Mundo Negro, que vem destacando o trabalho de executivos negros no setor corporativo

Com uma cerimônia especial realizada na próxima sexta, 27, o site Mundo Negro celebra a Powerlist Mulheres Negras Mudam Histórias, que reconhece trajetórias inspiradoras de 10 mulheres negras que estão transformando suas histórias, em especial no setor corporativo e neste ano traz uma novidade, o apoio da Fenty Beauty, linha de maquiagens exclusiva da cantora Rihanna. L’Oréal Paris, L’Oréal Groupe e Ambev são os patrocinadores do evento que está na sua terceira edição. 

O apoio de marcas de relevância global consolidam a editoria de Carreira & Negócios, um dos grandes destaques de conteúdo do veículo, que tem se dedicado a dar visibilidade para profissionais e executivos negros que atuam no setor corporativo.

A badalada lista inclui profissionais reconhecidas e mulheres que fazem a diferença em diversos segmentos, as premiadas deste ano são: dermatologista Camila Rosa, a empreendedora e comunicadora Bárbara Brito, a atriz, influenciadora e ativista Gabriela Loran, a executiva tech, professora e designer de futuros Grazi Mendes, a especialista em inclusão e diversidade na área de Beleza, Marcele Gianmarino, a especialista em Recursos Humanos, Íris Barbosa, a diretora global de tecnologia de soluções de negócios da Vale, Vânia Neves, a empreendedora e investidora Camila Farani, a diretora de Marketing da Globo, Samantha Almeida e Andreza Rocha, CEO da AfOya.

Além disso, o  Mundo Negro têm celebrado, principalmente, a trajetória de mulheres negras, mostrando a importância de integrantes da comunidade também ocuparem esses espaços, sendo temática recorrente na imprensa negra.

“A Powerlist Mundo Negro 2024 é mais do que uma celebração, é uma reafirmação do impacto das mulheres negras na construção de um futuro mais inclusivo e justo,” afirma Silvia Nascimento, destacando a relevância do evento.

Powerlist Mundo Negro: Fenty Beauty by Rihanna apoia evento com foco em mulheres negras realizado em São Paulo

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Crédito: Image via Getty/Angel Manzano/WireImage

Evento consolida editoria de Carreira & Negócios do site Mundo Negro, que vem destacando o trabalho de executivos negros no setor corporativo

Com uma cerimônia especial realizada na próxima sexta, 27, o site Mundo Negro celebra a Powerlist Mulheres Negras Mudam Histórias, que reconhece trajetórias inspiradoras de 10 mulheres negras que estão transformando suas histórias, em especial no setor corporativo e neste ano traz uma novidade, o apoio da Fenty Beauty, linha de maquiagens exclusiva da cantora Rihanna. L’Oréal Paris, L’Oréal Groupe e Ambev são os patrocinadores do evento que está na sua terceira edição.

O apoio de marcas de relevância global consolidam a editoria de Carreira & Negócios, um dos grandes destaques de conteúdo do veículo, que tem se dedicado a dar visibilidade para profissionais e executivos negros que atuam no setor corporativo.

A badalada lista inclui profissionais reconhecidas e mulheres que fazem a diferença em diversos segmentos, as premiadas deste ano são: dermatologista Camila Rosa, a empreendedora e comunicadora Bárbara Brito, a atriz, influenciadora e ativista Gabriela Loran, a executiva tech, professora e designer de futuros Grazi Mendes, a especialista em inclusão e diversidade na área de Beleza, Marcele Gianmarino, a especialista em Recursos Humanos, Íris Barbosa, a diretora global de tecnologia de soluções de negócios da Vale, Vânia Neves, a empreendedora e investidora Camila Farani, a diretora de Marketing da Globo, Samantha Almeida e Andreza Rocha, CEO da AfOya.

Além disso, o  Mundo Negro têm celebrado, principalmente, a trajetória de mulheres negras, mostrando a importância de integrantes da comunidade também ocuparem esses espaços, sendo temática recorrente na imprensa negra.

“A Powerlist Mundo Negro 2024 é mais do que uma celebração, é uma reafirmação do impacto das mulheres negras na construção de um futuro mais inclusivo e justo,” afirma Silvia Nascimento, destacando a relevância do evento.

Após participação no Rock in Rio, Tyla grava clipe no Vidigal

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Artista Tyla grava clipe no Vidigal, no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação
Artista Tyla grava clipe no Vidigal, no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

Na noite de ontem (25), a cantora sul-africana Tyla esteve no Vidigal, no Rio de Janeiro, para gravar seu novo videoclipe. A filmagem ocorreu nas proximidades da Rua 3, uma área central da comunidade. O evento atraiu moradores locais e fãs, que acompanharam de perto a produção e, em alguns casos, participaram das gravações.

Antes das filmagens, Tyla, hospedada no Hotel Sheraton, aproveitou a tarde na praia em frente ao hotel. O passeio foi registrado por pessoas presentes no local e chamou a atenção de admiradores da artista. Vale lembrar que Tyla também foi uma das apresentadoras no Palco Sunset do Rock in Rio 40 anos.

Em fevereiro deste ano, Tyla  fez história ao se tornar a primeira vencedora do Grammy de Melhor Performance de Música Africana, uma categoria recém-criada na premiação. Sua vitória foi impulsionada pelo sucesso avassalador de sua canção “Water”, que não só dominou as paradas musicais, mas também gerou um fenômeno de dança nas redes sociais, especialmente no TikTok, logo após seu lançamento em 2023. Essa conquista não apenas representa um marco na carreira de Tyla, mas também a estabelece como uma referência internacional, simbolizando a crescente influência da música africana no cenário global.

Foto: Instagram/Divulgação
Artista Tyla grava clipe no Vidigal, no Rio de Janeiro.Foto: Instagram/Divulgação

Macaé Evaristo tomo posse como ministra dos Direitos Humanos nesta sexta-feira, em cerimônia no Planalto

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Foto: Reprodução/Instagram

A posse da nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, está marcada para esta sexta-feira, 27, às 11h, no Palácio do Planalto. A cerimônia contará com a leitura de um poema da escritora Conceição Evaristo, uma das maiores vozes da literatura negra brasileira e prima da ministra, de acordo com informações publicadas pela CNN.

Macaé, deputada estadual por Minas Gerais e nome respeitado nas áreas de educação e direitos humanos, foi escolhida para o cargo após a demissão de Silvio Almeida, seu antecessor, que deixou o posto em meio a denúncias de assédio sexual..

A cerimônia terá um momento especial com a leitura de um poema de Conceição Evaristo, prima de Macaé e importante escritora no cenário literário brasileiro. Conceição, que ocupa a cadeira de número 40 da Academia Mineira de Letras, destacou em redes sociais o orgulho pela trajetória da nova ministra. “Eu vi a Macaé nascer”, escreveu a autora em dezembro do ano passado.

Além de Conceição, a posse deve contar com a presença de outros membros da família de Macaé, incluindo sua mãe, Maria Antônia, que virá de São Gonçalo do Pará (MG).

Festival do Clube de Criação 2024 promete um fim de semana de debates e arte em São Paulo

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Foto: Eugênio Goulart

Nos dias 12 e 13 de outubro, o Memorial da América Latina, localizado na Barra Funda, será o palco da 12ª edição do Festival do Clube de Criação. Com uma programação diversificada que inclui palestras, mesas de debate e shows, o evento é uma das principais celebrações da criatividade e inovação no Brasil.

A edição anterior do festival atraiu mais de 6 mil visitantes e contou com a participação de mais de 210 convidados, incluindo destacados profissionais do mercado publicitário e personalidades de diversas áreas da economia criativa. Este ano, a curadoria ficará a cargo da jornalista Laís Prado, que promete um lineup repleto de nomes influentes e discussões relevantes.

Entre os palestrantes confirmados, destacam-se o criador do Cultne, Dom Filó, o estilista Sioduhi, o ator Jonathan Azevedo, o físico Marcelo Gleiser e a apresentadora Eliana, além de figuras proeminentes como a rapper Duquesa e o diretor José Padilha. O festival abordará temas atuais, como a emergência climática, os estereótipos dos corpos femininos e o impacto da tecnologia na sociedade, refletindo a diversidade de vozes e experiências presentes na programação.

Um dos destaques será a palestra de Marcelo Gleiser, intitulada “Ciência, valorização do planeta Terra e o entendimento de que a vida é algo extremamente raro”. Além disso, a mesa “A economia criativa a partir da lente de pessoas pretas” contará com a participação de líderes influentes e será mediada por Robson Rodriguez, da Influência Negra.

O Festival também se compromete com a sustentabilidade, ao compensar sua emissão de carbono e receber o selo Natureza Positiva, um reconhecimento da Pachamama. Em um espaço dedicado ao reconhecimento das melhores práticas do setor, duas cerimônias de premiação destacarão as conquistas nas categorias Técnicas e de Criação, além de homenagear os destaques do Hall da Fama.

Serviço:

Data: 12 e 13 de outubro de 2024
Local: Memorial da América Latina, Avenida Mário de Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo (SP)
Acesso: Fácil acesso pelo metrô e rodoviária (Barra Funda), estacionamento disponível no local.

Para mais informações e a programação completa, acesse www.clubedecriacao.com.br/festival/programacao.

Dhu Moraes interpreta ‘Milena’ na fase idosa em nova série da Turma da Mônica no Globoplay

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Foto: Globo/Manoella Mello

A atriz Dhu Moraes, conhecida por suas contribuições marcantes à televisão brasileira, volta às telas em um novo papel. Desta vez, ela dá vida à versão idosa da personagem Milena, na série Turma da Mônica — Origens, que estreia no Globoplay no dia 24 de outubro. A produção marca a primeira vez que os personagens da Turma da Mônica aparecem como adultos na TV.

Na trama, os cinco amigos — Magali, Cebolinha, Mônica, Milena e Cascão — se reúnem para ajudar Dona Mônica, que nesta fase será interpretada por Louise Cardoso a recuperar suas memórias de infância e lembrar como todos se conheceram. Dhu Moraes compõe o elenco ao lado de nomes como Malu Valle, Daniel Dantas, e Paulo Betti, que também interpretam as versões adultas dos personagens icônicos.

Com direção-geral de Isabel Valiante e supervisão artística de Daniel Rezende, a série é uma coprodução entre a Biônica Filmes e a Mauricio de Sousa Produções. As versões infantis dos protagonistas serão interpretadas por Giovanna Urbano, Felipe Rosa, Manu Colombo, Bernardo Faria e Sabrina Souza. O elenco ainda inclui nomes como Rocco Pitanga (Seu Renato) e Érico Brás (Tio da Recreação).

Dhu Moraes, que recentemente deu vida à personagem Marlene na série Encantado’s, segue consolidando sua carreira em obras voltadas para a dramaturgia nacional.

Justiça anula decisão que obrigava mãe de santo a deixar residência por prática religiosa

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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A juíza Ana Patrícia Nunes Alves Fernandes, da 1ª Turma Recursal Permanente dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Pará, anulou uma transação penal que impunha à mãe de santo a obrigação de mudar de residência. A decisão foi tomada em caráter liminar, após Habeas Corpus impetrado pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras (Idafro).

A entidade argumentou que a imposição de afastamento da residência e das práticas religiosas da autora da ação era ilegal e abusiva, violando direitos fundamentais, como a liberdade religiosa e o direito à moradia. No recurso, também foi apontado que a condição imposta não fazia parte das penas restritivas previstas no Código Penal, configurando, de forma inconstitucional, uma pena de banimento.

O advogado Hedio Silva Junior, coordenador-executivo do Idafro e ex-secretário de Justiça de São Paulo, afirmou que “Jamais poderia ter sido proposto que ela se deslocasse compulsoriamente. A Constituição diz que é proibida pena de desterro”, afirmou em entrevista à coluna de Mônica Bergamo. Ele também destacou que penas alternativas, como restrições de horários de culto, poderiam ter sido aplicadas, mas o banimento “não existe”. Silva Junior foi contundente ao criticar a sentença que solicitou a retirada da mãe de santo de sua casa, classificando-a como racista e afirmou que vai representar criminalmente contra a juíza e a promotora envolvidas no caso. “É uma barbaridade pintada de ilegalidade”, afirmou.

A magistrada que suspendeu a decisão considerou a falta de provas técnicas que sustentassem a alegação de perturbação do sossego, afirmando que “a imposição de obrigações que resultam no afastamento compulsório da mãe de santo de sua residência e de suas práticas religiosas ultrapassa os limites da transação penal”. Segundo ela, a ausência de medição de decibéis e ruídos oriundos dos rituais religiosos reforçava a necessidade de controle judicial sobre a legalidade da decisão homologada.

A decisão liminar suspendeu a transação penal que obrigava a mãe de santo a deixar sua residência, mantendo-a no direito de permanecer em sua casa e praticar livremente sua religião.

Homem negro é executado nos EUA, apesar de promotores e família da vítima pedirem anulação da condenação

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Foto: Divulgação

O estado do Missouri executou Marcellus Williams, um homem negro de 55 anos, preso sob acusação de assassinato, apesar da condenação ter sido questionada por promotores. Williams morreu por injeção letal na noite desta terça-feira (24), após a Suprema Corte dos Estados Unidos negar a suspensão.

Os advogados de Williams apresentaram uma série de apelações, com base em novas evidências, incluindo suposto preconceito na escolha do júri e a contaminação da arma do crime antes do julgamento. Como nenhuma evidência ligou Williams à arma ou à cena do crime, e os promotores locais renunciaram à sua condenação, a família da vítima e diversos jurados do julgamento se posicionaram contra a sua execução. 

O tribunal superior não forneceu justificativa para sua decisão, o que é comum em casos de pauta emergencial. Não foram registradas dissidências em dois dos recursos apresentados por Williams. No entanto, em um terceiro, as juízas Sonia Sotomayor, Elena Kagan e Ketanji Brown Jackson manifestaram que teriam concedido o pedido de pausar a execução.

Williams foi condenado em 2001 pelo assassinato de Lisha Gayle, uma assistente social e ex-repórter do jornal St. Louis Post-Dispatch, ocorrido em 1998. Ele foi acusado de invadir a residência de Gayle, esfaqueá-la até a morte e roubar diversos de seus pertences.

“Todos nós devemos questionar qualquer sistema que permita que isso ocorra. A execução de uma pessoa inocente é a manifestação mais extrema da obsessão do Missouri com a ‘finalidade’ sobre a verdade, a justiça e a humanidade, a qualquer custo”, disse Tricia Rojo Bushnell, uma das advogadas de Williams, em uma declaração antes da execução.

Larry Komp, outro advogado de Williams, também se pronunciou após a execução. “Embora ele admitisse prontamente os erros que cometeu ao longo de sua vida, ele nunca hesitou em afirmar sua inocência do crime pelo qual foi condenado à morte”, disse. “Embora estejamos devastados e incrédulos sobre o que o Estado fez a um homem inocente, estamos confortados por ele ter deixado este mundo em paz”.

Já o governador Mike Parson, em uma declaração lida por Trevor Foley, diretor do Departamento de Correções do Missouri, não considerou as pessoas contra a execução de Williams. “Esperamos que isso dê uma finalidade a um caso que está parado há décadas, vitimizando novamente a família da Sra. Gayle por décadas. Nenhum jurado, nenhum juiz jamais considerou a alegação de inocência de Williams. Duas décadas de procedimentos judiciais e mais de 15 audiências judiciais confirmaram sua condenação por culpa. Assim, a ordem de execução foi executada”, disse.

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