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The Weeknd desembarca no Brasil e posta foto no x: “Vocês não podem ver isso, mas estamos aqui”

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Foto: Divulgação

“I feel it coming!” Com show único marcado em São Paulo, no próximo sábado, 7 de setembro, o cantor The Weeknd desembarcou nesta segunda-feira, 2, no Brasil, e anunciou a chegada aos fãs.

“Vocês não podem ver isso, mas estamos aqui, baby!”, escreveu no X, antigo Twitter, em referência a suspensão da rede social no Brasil desde sábado, 31 de agosto, após determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os ingressos do show do The Weeknd será no Estádio MorumBIS estão esgotados, mas os fãs poderão assistir a transmissão exclusiva no YouTube.

A apresentação eve marcar uma nova era musical para o artista, que segue a turnê recorde After Hours Til Dawn Tour 2022/2023, que esgotou as bilheterias em mais de 60 datas na América do Norte, Europa, Reino Unido e América Latina, com um público de mais de 3 milhões de fãs.

O show é produzido pela Live Nation e apresentado pelo Santander Brasil.

Setembro Amarelo: como a desigualdade racial afeta a saúde mental?

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Crédito: Freepik

Texto: Daniela Tafner

Você já reparou que as campanhas de saúde identificam os meses pelas cores. O objetivo é facilitar a conscientização sobre doenças e incentivar a prevenção. O Setembro Amarelo é o mês dedicado a prevenir o suicídio e falar abertamente sobre saúde mental.

De fato, a estatística impressiona e preocupa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados 14 mil casos de suicídio por ano no Brasil – quase 40 por dia. Isso sem contar com a subnotificação, o que pode elevar o número.

O que estarrece ainda mais é que o problema tem cor: brasileiros negros do sexo masculino com idade entre 10 e 29 anos têm uma probabilidade 45% maior de cometer suicídio, segundo pesquisa do Ministério da Saúde. A explicação está relacionada ao sofrimento psíquico provocado pelo racismo estrutural.

Antes de irmos adiante, vale esclarecer. Primeiro, falamos da maior fatia da população: no Censo de 2022, quase 56% dos brasileiros se declaram pretos ou pardos. Segundo, o racismo estrutural é algo que você não vê, mas está em tudo. Desde não termos pessoas negras ocupando cargos de chefia nas empresas até o fato de 75% das mortes em operações policiais serem de jovens negros. Uma discriminação enraizada.

Crianças negras são vítimas indefesas da desigualdade racial. Nas historinhas infantis ou na TV, ao não ver heróis com a mesma cor de pele, começam a perceber que estão prestes a entrar em um mundo sem lugar para elas. O resultado pode vir sob a forma de baixa autoestima. Mesmo sutis, situações de discriminação na infância tendem a gerar transtornos psicológicos no futuro, como desesperança, tristeza, depressão e ansiedade.

A família, a escola e a comunidade não estão preparadas para cuidar do problema. Na área da saúde, onde atuo há duas décadas, não há capacitação sequer para abordar pacientes negros e ouvir seus relatos. Ainda sobrevêm mitos como “negro é forte” ou “mulher negra é resistente à dor”. Para piorar, profissionais de saúde mental muitas vezes não reconhecem suas próprias atitudes racistas, o que agrava o sofrimento de quem procura ajuda.

Neste Setembro Amarelo, se cada um de nós parar para pensar na relação entre a desigualdade racial e a saúde mental, já teremos um mínimo avanço. É um desafio de todos nós para evoluirmos como civilização.

Daniela Tafner é Doutora em Enfermagem, especialista na questão racial e professora convidada no Instituto de Pesquisa Afro-Latino-Americana (Alari) da Universidade de Harvard.

Programa promove inclusão racial na arquitetura brasileira e anuncia novas inscrições para universitários

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Foto: Freepik

Segundo um levantamento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), de 2020, apenas 4,33% dos profissionais se autodeclaram negros, enquanto a maioria é branca, com 78,14%.

Com o objetivo de mudar essa realidade e aumentar a representatividade de estudantes pretos, pardos e indígenas na área da arquitetura, o Programa Aproxima, que conecta estudantes a oportunidades práticas e educativas, abrirá novas inscrições no início de novembro.

O Aproxima oferece estágios rotativos, capacitação e desenvolvimento cultural, proporcionando oportunidades competitivas para estudantes que enfrentam barreiras históricas no mercado de trabalho.

Neste momento, o programa se consolida como uma associação sem fins lucrativos, envolvendo mais de 17 escritórios renomados, Studio MK27, Bernardes e Superlimão, além de empresas dos setores de construção, indústria e varejo, como Nortis e Ornare.

O primeiro ciclo do Programa Aproxima começou em 1º de agosto de 2024, com a participação de 25 estudantes de arquitetura, marcando o início de um movimento significativo para promover a inclusão racial na arquitetura.

Além de oferecer estágios e capacitação, o Aproxima também busca estimular o ingresso de jovens negros e indígenas no curso de arquitetura, ampliando o acesso ao ensino superior e contribuindo para a diversificação do mercado.

Jornalista Midiã Noelle anuncia a produção do seu primeiro livro sobre comunicação antirracista

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Foto: Divulgação

A jornalista soteropolitana Midiã Noelle Santana anunciou recentemente a produção do seu primeiro livro, uma obra inédita sobre a comunicação antirracista, pela editora Planeta dos Livros. O lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2025.

Com uma trajetória notável na mídia, o trabalho da escritora no campo da comunicação antirracista tem sido amplamente reconhecido, levando-a a ser, por exemplo, incluída na lista Bantumen das 100 pessoas mais influentes dos países lusófonos.

“Nos meus 16 anos como jornalista, aprendi muito sobre como a comunicação é fundamental para garantir dignidade às vidas das pessoas. Foram muitos os caminhos percorridos: jornal impresso, Nações Unidas/ONU, movimento social, sobretudo negro e feminista negro, e governo. Neste que será o meu primeiro de muitos filhos como escritora, irei reunir esses aprendizados, percepções e estratégias de uma forma inédita e amorosa”, destaca Midiã, que assinou o contrato com a Editora Planeta na semana passada.

A comunicadora, que é mestra em Cultura pela Universidade Federal da Bahia e mestranda em Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas, é fundadora do Instituto Commbne, que pauta comunicação, inovação, raça e etnia. Entre seus feitos, recentemente, criou o prêmio Jacira da Silva, para premiar mídias negras, em parceria com o Instituto Afrolatinas

Criada em bairros periféricos de Salvador, Midiã foi uma das criadoras da editoria Correio Afro no Jornal Correio, na Bahia, onde ainda apresentou o programa “Conexões Negras” entre 2020 e 2022. Atualmente, ela é consultora da UNESCO e está à frente da elaboração do Plano Nacional de Comunicação Antirracista na administração pública, para o governo federal.

Com passagens por diversas agências das Nações Unidas, como UNFPA e PNUD, ela realiza formações especializadas em comunicação antirracista desde 2019, atendendo empresas públicas, privadas, o terceiro setor e a sociedade civil.

De Fresh Prince ao Rock in Rio: a carreira de sucesso de Will Smith no Hip Hop

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No último domingo, 01, Will Smith foi anunciado como uma das atrações internacionais que irão se apresentar no palco Sunset do Rock in Rio, no Rio de Janeiro, dia 19 de setembro. O anúncio surpreendeu uma parte do público, principalmente os mais jovens que não acompanharam a trajetória musical do artista, que começou a carreira como rapper vencendo inúmeras premiações no mundo da música.

A carreira de Will Smith começa com a dupla de hip-hop DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince, composta por Will, no pseudônimo de Fresh Prince, e por seu amigo de infância DJ Jazzy Jeff (Jeffrey Townes) que em 1987 lançou seu primeiro álbum Rock the House. Eles seguiram com o álbum He’s the DJ, I’m the Rapper (1988), que se tornou um dos primeiros de hip-hop a alcançar a certificação de platina múltiplas vezes. Este álbum inclui o hit “Parents Just Don’t Understand”, que lhes rendeu um Grammy, sendo o primeiro Grammy concedido na categoria de Melhor Performance de Rap em 1989.

Outro grande sucesso foi “Summertime”, lançado em 1991 no álbum Homebase, e que garantiu mais um Grammy para a dupla. Nos anos 1990, Will Smith também iniciou sua carreira solo, paralelamente à sua ascensão como ator na série de TV “The Fresh Prince of Bel-Air”, que durou seis temporadas e também teve o amigo Jeffrey Townes no elenco. Em 1997, o artista lançou seu primeiro álbum solo, Big Willie Style, que incluiu hits como “Gettin’ Jiggy wit It”, “Miami”, a faixa tema do filme Men in Black, que venceu a categoria de Melhor Performance Solo de Rap em 1998. Em 1998, ele ganhou mais um Grammy na mesma categoria com a música “Gettin’ Jiggy wit It”.

Além dos prêmios Grammy, Will Smith também acumula premiações no MTV Video Music Awards, NAACP Image Awards, World Music Awards e Billboard Music Awards. No American Music Awards (AMAs), ao lado do DJ Jazzy Jeff, venceu como ‘Melhor Artista Rap/Hip-Hop, em 199. Em 1992, a dupla levou o prêmio de Melhor Álbum Rap/Hip-Hop por Homebase. Já em 98, ele foi reconhecido como Melhor Artista de Rap/Hip-Hop. Em 1999, foi um dos grandes premiados da cerimônia, vencendo nas categorias Álbum de Pop/Rock Favorito, Artista Masculino e Álbum Favorito na seção Soul/Rhythm and Blues.

Ele seguiu com o álbum Willennium (1999), que também teve sucesso comercial, destacando-se com faixas como “Wild Wild West” e “Will 2K”. Ao longo dos anos 2000, Will Smith continuou a lançar músicas, embora tenha se concentrado mais em sua carreira de ator.

Confira os prêmios acumulados por Will Smith na música

Grammy Awards

  • 1989: Melhor Performance de Rap por “Parents Just Don’t Understand” (com DJ Jazzy Jeff) – Este prêmio foi o primeiro Grammy concedido na categoria de rap.
  • 1992: Melhor Performance de Rap em Dupla ou Grupo por “Summertime” (com DJ Jazzy Jeff).
  • 1998: Melhor Performance Solo de Rap por “Men in Black” (da trilha sonora do filme MIB).
  • 1999: Melhor Performance Solo de Rap por “Gettin’ Jiggy wit It”.

American Music Awards (AMAs)

  • 1989: Favorite Rap/Hip-Hop Artist (com DJ Jazzy Jeff).
  • 1992: Favorite Rap/Hip-Hop Album por Homebase (com DJ Jazzy Jeff).
  • 1998: Favorite Rap/Hip-Hop Artist.
  • 1999: Favorite Pop/Rock Male Artist.
  • 1999: Favorite Rap/Hip-Hop Album por Big Willie Style.

MTV Video Music Awards (VMAs)

  • 1989: Best Rap Video por “Parents Just Don’t Understand” (com DJ Jazzy Jeff).
  • 1998: Best Male Video por “Just the Two of Us”.
  • 1998: Best Video from a Film por “Men in Black”.

NAACP Image Awards

  • 2000: Outstanding Music Video por “Wild Wild West”.
  • 2000: Outstanding Male Artist.

World Music Awards

  • 1999: World’s Best-Selling Pop Male Artist.

Nickelodeon Kids’ Choice Awards

  • 1999: Favorite Male Singer.
  • 1999: Favorite Song por “Wild Wild West”.

Billboard Music Awards

  • 1999: Top Hot 100 Artist.

Gabrielzinho entra para a história com terceira medalha de ouro nas Paralimpíadas de Paris 2024 

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Foto: Alessandra Cabral/CPB

O maior que temos! O nadador Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou sua terceira medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, nesta segunda-feira, 2. Ele venceu a prova dos 200m livre de S2 (para atletas com deficiência física severa) e subiu no pódio mais uma vez.

Em julho deste ano, o atleta multicampeão já estava decidido sobre sua vitória quando prometeu: “Vou ganhar três medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024”.

Com uma habilidade extraordinária, Gabrielzinho disparou na final e terminou com o tempo 3min58s92, o novo recorde das Américas, à frente do russo Vladimir Danilenko com 4min14s16, e do chileno Alberto Diaz, com 4min22s18. 

Um dos principais destaques da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos, Gabrielzinho iniciou sua participação na competição conquistando o título dos 100m costas na classe S2, estabelecendo um novo recorde das Américas com o tempo de 1min53s67. Em seguida, ainda no estilo costas, ele garantiu a medalha de ouro nos 50m, quebrando mais uma vez o recorde continental. 

Além disso, o atleta mineiro fez história ao competir nos 150m medley contra adversários de uma categoria superior, estabelecendo o recorde mundial da classe S2 duas vezes no mesmo dia.

Liniker anuncia estreia da turnê de ‘CAJU’ para novembro

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Foto: Rony Hernandes

A cantora e compositora Liniker revelou que sua nova turnê, baseada no álbum “CAJU”, será lançada no dia 8 de novembro, no Espaço Unimed, em São Paulo. A venda de ingressos começará no dia 5 de setembro, quinta-feira, e estará disponível no site da Ticket360.

O álbum “CAJU” chegou ao público com grande sucesso, acumulando mais de 30 milhões de streams em apenas 10 dias e esgotando rapidamente o estoque de bonés com o título do disco. Liniker, que frequentemente destacou que criou o álbum para se divertir, agora se prepara para levar essa diversão para o palco.

“Eu fiquei emocionada pela maneira que o público recepcionou CAJU. É um disco longo e que não obedece às regras do mercado, com músicas e instrumentais extensos. Já estou na fase de concepção do show e acho que os fãs também serão surpreendidos pela experiência de CAJU ao vivo. Não vejo a hora desse encontro”, afirmou Liniker. Ela também destacou que o entusiasmo dos fãs, que já conheciam a letra da faixa-título durante uma apresentação anterior, contribui para a expectativa em torno da turnê.

A turnê do álbum acontece em colaboração com o Coala Music. Victor Senedesi, diretor das áreas de Management e de Turnês do Coala Music, falou sobre o entusiasmo pela parceria: “Estamos muito animados com essa parceria e a possibilidade de produzir a turnê de uma das maiores artistas do Brasil na atualidade. O Coala Music sempre teve um olhar humano e de longo prazo na relação com o público e com os artistas, e a confiança da Liniker em nosso trabalho mostra que estamos no caminho certo.”

Liniker também confirmou que mais datas da turnê serão anunciadas em breve, prometendo uma série de shows que irão expandir a presença de “CAJU” em todo o Brasil.

Justiça concede liberdade provisória a mulher presa por injúria racial e que vivia no McDonald’s do Leblon

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Foto: Reprodução

Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, uma das mulheres que vivem há sete meses no McDonald’s do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi liberada provisoriamente após audiência de custódia realizada na tarde o último sábado, 31. Geremia havia sido presa em flagrante na tarde de sexta-feira, 30, após ser acusada de injúria racial contra um grupo de adolescentes na unidade do McDonald’s onde ela vive com a filha.

A decisão foi emitida pela juíza Ariadne Villela Lopes, que afirmou reconhecer a gravidade do casou, mas que levou em consideração o fato de a mulher ser ré é primária e idosa, impondo apenas medidas cautelares em vez de prisão preventiva. De acordo com a sentença, Susane está proibida de frequentar o McDonald’s do Leblon por dois anos e deve comparecer mensalmente à Justiça para informar e justificar suas atividades. Além disso, a ré foi proibida de manter contato com a vítima por qualquer meio e deverá manter uma distância mínima de 500 metros.

Susane havia sido transferida para o presídio feminino de Benfica, na Zona Norte do Rio, após alegar mal-estar ao ser encaminhada à carceragem da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) na sexta-feira. Sua filha, Bruna, foi liberada após a diligência na delegacia, mas acompanhou a mãe no sábado.

O crime que levou à prisão de Susane ocorreu na sexta-feira, quando ela e sua filha foram fotografadas por uma cliente do McDonald’s. De acordo com testemunhas, Susane e Bruna teriam reagido de maneira hostil e proferido palavras de cunho racista, chamando uma adolescente de “Preta nojenta”, o que levou as vítimas a chamar a polícia.

Injúria Racial foi equiparada ao crime de racismo

Em janeiro de 2023, a Lei 14.532, que equipara injúria racial ao crime de racismo foi sancionada. De acordo com a nova legislação, injúria racial se torna um crime inafiançável e sem prazo para que os autores sejam punidos pela Justiça. A pena passa de 1 a 3 anos de prisão para 2 a 5 anos e multa.

Magic Johnson relembra diagnóstico de HIV nos anos 90 e diz ser um “sobrevivente”

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Foto: Reprodução/TV Globo

Na noite do último domingo, 1, em entrevista ao Fantástico com a jornalista Maju Coutinho, Magic Johnson falou sobre o diagnóstico de HIV que recebeu no início dos anos 90. O ex-jogador de basquete lembrou que, na época, existia apenas um medicamento disponível e afirmou: “Posso dizer que sou um sobrevivente”, após observar o alto número de mortes causadas pela doença. Johnson também celebrou os avanços significativos realizados pela ciência ao longo dos anos.

“Era para [o diagnóstico] ser uma sentença de morte. E foi um período muito difícil porque eu não sabia o que poderia acontecer. A prioridade era minha mulher, Cookie, que estava grávida do nosso filho, E-Jay. Eu precisava ter certeza de que eles estavam bem. Só depois fui cuidar de mim. Na época, só existia um remédio: o AZT. Então hoje eu posso dizer que fui abençoado. Eu olho para trás e vejo quantas pessoas morreram desde que eu assumi que estava com a doença. São quase trinta e três anos. Mas os médicos e os cientistas vêm fazendo um ótimo trabalho. Posso dizer que sou um sobrevivente”, afirmou o empresário, que lembrou da luta contra o preconceito direcionado às pessoas com HIV.

Magic Johnson também falou sobre seu apoio ao filho EJ Jonhson, que faz parte da comunidade LGBTQIA+, lembrando como precisou mudar para aceitar o filho e hoje luta contra a homofobia: “Eu acho que se você tratar as pessoas com respeito, vai ser respeitado de volta. Então eu nunca mudaria se alguém me discriminasse. A lição que eu aprendi é nunca deixar ninguém definir quem você pode ser, quem você é, ou deixar que alguém te mude”, contou.

Em março deste ano, Johnson compartilhou nas redes sociais, uma mensagem de aniversário carinhosa para EJ: “Feliz aniversário para meu filho, EJ! EJ é incrível e inteligente e ajudou muitas outras pessoas a viver a vida como elas mesmas, confortáveis em sua própria pele”, destacou. “Nunca se esqueça que sempre estarei aqui para apoiar, orientar e amar você porque sou seu maior fã!”.

UFPE cria Licenciatura em Educação Escolar Quilombola em homenagem a Nêgo Bispo

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Foto: Guilherme Fagundes/Divulgação

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovou a criação da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, uma iniciativa que homenageia o intelectual e ativista Nêgo Bispo, falecido em dezembro de 2023. Nascido no Povoado de Papagaio, no Piauí, Bispo foi uma figura central no movimento quilombola brasileiro, e sua trajetória inspirou a criação do curso, que visa formar docentes quilombolas no estado.

O curso foi desenvolvido em parceria com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco/Campus Garanhuns (IFPE) e o Instituto Federal de Educação do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), com apoio da Coordenação Estadual de Articulação das Comunidades Quilombolas de Pernambuco. A licenciatura atenderá tanto a formação inicial de professores quanto a segunda graduação de docentes que já atuam em escolas quilombolas, mas que ainda não possuem a formação exigida pela Resolução nº 8/2012 do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Câmara de Educação Básica (CEB) do Ministério da Educação (MEC).

Os formados poderão atuar em diversas modalidades da educação básica, com destaque para os anos iniciais do ensino fundamental, nas áreas de Pedagogia, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Sociais. Além da docência, os egressos estarão capacitados para trabalhar em gestão escolar, práticas educativas em ambientes escolares e não escolares, além de contribuir para o desenvolvimento das comunidades quilombolas.

Com duração de oito semestres, o curso será presencial e adotará a metodologia de alternância pedagógica, combinando períodos de formação nos campi da UFPE, IFPE Garanhuns e IFSertãoPE com atividades nas próprias comunidades quilombolas. Serão oferecidas 100 vagas, distribuídas entre Pedagogia (50 vagas), Matemática e Ciências da Natureza (25 vagas) e Ciências Sociais (25 vagas).

O processo seletivo será voltado exclusivamente para quilombolas, tanto estudantes egressos do ensino médio quanto professores que já atuam em escolas públicas do estado. As aulas estão previstas para começar no primeiro semestre de 2025.

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