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“Repudio com veemência as mentiras contra mim”, diz Silvio Almeida sobre denúncias de assédio sexual

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Foto: Pedro França/Agência Senado

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, se manifestou nesta quinta-feira (5) em nota oficial, negando as acusações de assédio sexual confirmadas pela organização Me Too Brasil. As denúncias, reveladas pelo portal Metrópoles, alegam que o ministro teria assediado sexualmente algumas vítimas que procuraram apoio psicológico e jurídico.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim”, declarou o ministro. Em sua defesa, Almeida argumentou que as acusações buscam prejudicar tanto a sua pessoa quanto a luta pela defesa dos direitos humanos no Brasil. “Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”, lamentou.

O ministro destacou que as denúncias carecem de materialidade e que é necessário rigor na investigação dos fatos. Ele anunciou que encaminhará ofícios à Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República para garantir que as acusações sejam devidamente apuradas. Almeida também criticou a campanha que, segundo ele, tenta afetar sua imagem como homem negro em posição de destaque, mas reforçou que continuará firme na luta pelos direitos das mulheres e pela igualdade racial.

Nota oficial na íntegra:

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.

Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro.

Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.

Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.

As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram ‘denunciação caluniosa’. Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias.

Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício.

SILVIO ALMEIDA
MINISTRO DE ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA”

Movimento “Mulheres Negras Decidem” manifesta solidariedade à ministra Anielle Franco

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Em meio às denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, que, segundo informações do Metrópoles, já eram conhecidas por pelo menos quatro ministros do governo e auxiliares diretos de Lula, o movimento Mulheres Negras Decidem divulgou uma nota pública em apoio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Esses ministros relataram ter ouvido relatos sobre o suposto comportamento inapropriado de Almeida em relação a Anielle.

“Reiteramos nossa solidariedade à Anielle Franco, segunda mulher a ocupar a maior posição ministerial no Ministério da Igualdade Racial, órgão de fundamental importância para o Brasil. Seu trabalho, realizado com muito empenho, habilidade política e qualidade técnica não deve ser eclipsado por lamentáveis episódios como esse. Avante, Ministra!”, declarou o movimento em apoio à Anielle.

A campanha #AnielleNãoEstáSó, lançada pelo movimento, sublinha o respaldo à ministra em meio às recentes controvérsias políticas e reforça a necessidade de fortalecer mulheres negras em cargos de poder e decisão, buscando garantir a continuidade de suas lutas e conquistas.

Histórico de violência contra mulheres negras no poder

Além de expressar apoio à Anielle Franco, o Mulheres Negras Decidem relembrou a longa trajetória de resistência de mulheres negras na política, mencionando figuras históricas como Marielle Franco e Marina Silva. A nota critica a recorrência de ataques e desrespeito enfrentados por essas mulheres, destacando a perpetuação de uma masculinidade agressiva que as tenta silenciar.

“O que nos embrulha o estômago é que, ainda assim, esses homens são ovacionados por grupos permissivos à violência política de gênero e raça”, ressaltou a nota, mencionando que essas práticas violentas persistem, mesmo quando mulheres negras ocupam cargos de poder.

O movimento reforçou seu compromisso com a luta por justiça e pela ocupação de espaços de decisão pelas mulheres negras, reiterando que esses episódios de violência não impedem a continuidade da busca pelo avanço social. “Por essas mulheres, e por todas as outras que não estão estampadas nas capas da imprensa, seguimos incidindo e trabalhando para que mulheres negras ocupem com segurança os espaços necessários para o avanço social.”

Me Too Brasil confirma denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A organização Me Too Brasil, que defende mulheres vítimas de violência sexual, confirmou que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles, nesta quinta-feira (5). A entidade declarou que as denúncias, feitas por meio dos seus canais de atendimento, resultaram em acolhimento psicológico e jurídico para as vítimas.

“Com o consentimento das vítimas, confirmamos que recebemos denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida. Elas foram atendidas por nossos canais e receberam o apoio necessário”, informou a organização em comunicado.

As vítimas, incluindo possivelmente a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, segundo a coluna do Metrópole, como muitas outras que enfrentam agressores em posições de poder, encontraram obstáculos para validar suas denúncias dentro de instituições formais. Por isso, autorizaram a confirmação das acusações para a imprensa. Segundo a Me Too Brasil, este é o primeiro passo para responsabilizar judicialmente o agressor e interromper ciclos de impunidade, principalmente quando se trata de figuras influentes.

Instituto Luiz Gama responde à tentativa de depor Silvio Almeida

Em meio às denúncias, o portal de notícias do Instituto Luiz Gama, associação civil fundada por Silvio Almeida que atua na defesa de minorias e dos direitos humanos, também se manifestou. A organização se posicionou contra o que chamou de “movimento organizado” para desestabilizar o ministro.

“Muitas pessoas mesquinhas e racistas não querem um ministro negro. Infelizmente, há pessoas negras que também não o querem, pessoas que há muito tempo tramam contra ele e reclamam de estar sendo ofuscadas por ele”, afirma o portal.

A associação ainda reforçou que há uma tentativa de derrubar Silvio Almeida por meio de mentiras e tirá-lo do cenário político. “Se alguém tinha dúvida, agora não há mais. Há um movimento organizado por meio de mentiras para derrubar Silvio Almeida e tirá-lo à força do jogo político”, concluiu.

A nota reforça o clima de polarização em torno das acusações e destaca as críticas contra a legitimidade das denúncias, sugerindo que há interesses políticos por trás do caso.

Deputada Mônica Seixas e vereadora Luana Alves denunciam o Meta por associar termo “negra” a drogas

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Foto: Rodrigo Romeo e Divulgação

A deputada estadual Mônica Seixas e a vereadora de São Paulo Luana Alves apresentaram uma representação contra o grupo Meta, que controla Instagram, Facebook e WhatsApp, acusando a empresa de racismo. Usuários do Instagram relataram que, nos últimos dias, ao buscar pelo termo “negra” na barra de pesquisa da plataforma, recebiam um alerta associando o termo à compra e venda de drogas ilícitas.

O alerta exibido pelo Instagram ao buscar “negra” é considerado uma manifestação racista, ao associar o termo a atividades criminosas. A prática, que reforça estereótipos raciais negativos, já foi observada em outras plataformas digitais, como Google e Facebook. Um exemplo semelhante ocorreu no Google, onde a pesquisa por “tranças feias” exibia imagens de pessoas negras, enquanto “tranças bonitas” mostrava pessoas brancas.

No caso do Instagram, essa associação de “negra” com drogas ilícitas perpetua estigmas raciais e prejudica a luta contra a discriminação, além de configurar crime de racismo, conforme a Lei 7.716/1989.

“As redes sociais já são nocivas para os jovens e para a população que não corresponde ao padrão esperado de beleza. Isso mina a autoestima dos usuários. Ações como essa, que associam uma população que já sofre preconceito e discriminação desde o nascimento a práticas criminosas, não auxiliam na construção da aceitação deles como indivíduos”, destacou a deputada Mônica Seixas.

A denúncia pede que o grupo Meta remova o conteúdo ofensivo e adote medidas preventivas para garantir o respeito aos princípios constitucionais em suas plataformas, além de ações legais para corrigir o erro.

“Filantropia precisa escutar e incluir as vozes negras”, alerta Cida Bento durante fórum sobre o tema

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Fotos: André Porto/IDIS

Durante o painel de abertura do 13º Fórum de Filantropos e Investidores Sociais, realizado na última quarta-feira, 4, pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), a escritora Cida Bento enfatizou a necessidade de a filantropia se aproximar das diversas realidades brasileiras. Autora de “O pacto da branquitude”, Bento alertou que “a filantropia precisa dialogar com as várias realidades do Brasil”.

Intitulado “Filantropia desatando os nós do mundo”, o painel também contou com a participação de Renata Piazzon, do Instituto Arapyaú, e Sérgio Fausto, da Fundação Fernando Henrique Cardoso, sob moderação de Philip Yun, do Global Philanthropy Forum.

Bento, que é cofundadora e conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), sublinhou a importância de incluir pessoas negras não apenas como beneficiárias dos projetos filantrópicos, mas também como participantes ativos no planejamento das iniciativas. “Precisamos que as pessoas negras sejam parte, não só de quem vai receber o apoio dos projetos, mas também de quem pensa em que direção temos que ir”, afirmou.

Sérgio Fausto destacou a relevância de eventos como o fórum para construir alianças e fortalecer uma filantropia mais estratégica. “Precisamos mudar as nossas redes de referência”, disse ele, em comentário à fala de Bento, acrescentando que lideranças negras, como a própria escritora, têm rompido barreiras e ampliado as possibilidades de diálogo.

‘Malês’, dirigido por Antonio Pitanga, ganha imagem inédita com Rocco Pitanga e Samira Carvalho

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Foto: Divulgação

Dirigido por Antonio Pitanga, o filme ‘Malês‘ divulgou uma imagem inédita com Rocco Pitanga e Samira Carvalho, nesta quinta-feira, 5. A dupla interpreta Dassalu e Abayomé, respectivamente, um casal separado à força durante o casamento quando foram arrastados de África e vendidos como escravizados no Brasil. Ambos lutam para sobreviver e se reencontrar enquanto começa a Revolta dos Malês, o maior levante organizado por pessoas escravizadas no Brasil. O longa estreia nos cinemas em 14 de novembro, no mês da Consciência Negra.

O drama, inspirado em uma história real, retrata o maior levante organizado por pessoas escravizadas na história do Brasil. A insurreição, ocorrida em 1835, mobilizou a população negra, tanto escravizada quanto liberta, nas ruas de Salvador, contra a escravidão. Liderada por africanos muçulmanos, conhecidos como malês, a revolta teve lugar ao final do Ramadã, celebrado em janeiro pelo Islã. Com o fracasso do movimento, os participantes sofreram severas punições, e a repressão contra os negros no Brasil se intensificou.

Antes de chegar aos cinemas, ‘Malês’ terá exibição hors-concours na mostra Première Brasil, na programação da 26ª edição do Festival do Rio, que acontece entre os 3 e 13 de outubro.

Outros grandes nomes também compõem o elenco. Além de Rocco, a irmã Camila Pitanga, ambos filhos do diretor, Bukassa Kabengele, Rodrigo de Odé, Heraldo de Deus, Wilson Rabelo, Edvana Carvalho, Indira Nascimento, Thiago Justino, Patrícia Pillar, entre outros. 

O filme conta com produção associada de Lázaro Ramos e Cacá Diegues, em coprodução com a Globo Filmes, Flávio Ramos Tambellini, da Tambellini Filmes, Obá Cacauê Produções, Ganzazumba Produções e RioFilme.

Gil do Vigor estreia quadro em ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’ na TV Globo

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Foto: Reprodução/Instagram

O economista Gilberto Nogueira, conhecido como Gil do Vigor, expandirá sua atuação na TV Globo com um novo quadro no programa “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”. A partir do dia 22 de setembro, o ex-participante do Big Brother Brasil irá compartilhar sua expertise em finanças com famílias empreendedoras, auxiliando negócios de perfil familiar a prosperarem e se manterem por gerações.

No novo quadro, Gil se unirá ao apresentador Pedro Lins para aconselhar pequenos empresários de todo o Brasil, abordando temas financeiros de forma acessível e com a linguagem descontraída que conquistou o público no “Mais Você”, onde ele já comanda o quadro “Tá Lascado” desde julho de 2021.

Gil do Vigor comemorou a novidade em suas redes sociais, agradecendo à apresentadora Ana Maria Braga por acreditar em seu potencial. “Eu só falo para vocês, gente, acreditem no conhecimento de vocês. Acreditem muito na educação, porque podem tirar tudo de você, mas o teu conhecimento ninguém pode tirar, não”, declarou o economista em uma publicação no Instagram.

Conceição Evaristo, Maju e Leci Brandão participam do Festival Negritudes Globo em São Paulo

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Foto: Globo/Leo Rosário

Começou nesta quinta-feira, 5, após edições no Rio de Janeiro e Salvador, o Festival Negritudes Globo. O evento, que acontece no Sesc Pompeia, localizado na Zona Oeste da capital paulista, trouxe grandes nomes para debater e celebrar a presença de pessoas negras no audiovisual nacional, entre eles, a escritora Conceição Evaristo, a jornalista Maju Coutinho e a sambista Leci Brandão.

A terceira edição paulista do festival está sendo mediada pelos jornalistas Thiago Oliveira e Karine Alves. A programação está dividida em três palcos distintos: Negritudes, Ubuntu e Afrofuturo, e contará com uma variedade de atividades como painéis de debates, apresentações teatrais, shows, desfiles de moda e batalhas de rimas.

No Palco Negritudes, as discussões abordarão temas relevantes para a presença negra no audiovisual. Participam figuras notáveis como a escritora Conceição Evaristo, os cantores MC Cabelinho, Liniker, Leci Brandão e Péricles, além de jornalistas e apresentadores renomados. Entre os tópicos discutidos estão as narrativas negras no audiovisual e a inovação nas representações culturais.

O Palco Ubuntu será dedicado a debates sobre criatividade, engajamento nas redes sociais, e moda e estética, reunindo especialistas e influenciadores do setor. Já o Palco Afrofuturo apresentará uma série de performances artísticas, incluindo shows de Salgadinho e Marvvila, e a peça teatral “Conforto”, estrelada por Ana Flávia Cavalcanti.

O festival também contará com o Espaço Baobá, voltado para o público infantil, e uma feira de empreendedorismo e cultura negra. As discussões do Palco Negritudes poderão ser acompanhadas ao vivo pelo Canal Futura no Globoplay, com acesso gratuito para não assinantes.

Com ingressos esgotados para o evento presencial, a programação promete ser um marco na celebração da cultura negra em São Paulo, oferecendo um espaço de reflexão e celebração para a comunidade.

Programação Festival Negritudes Globo São Paulo

Palco Negritudes

11h – Abertura | Apresentação musical – Marvvila e Leci Brandão

11h10 – Ronald Pessanha, líder do Festival Negritudes Globo, abre o evento e apresenta a campanha Negritude 2024.

11h20 – A Nossa alegria é o futuro. E o futuro já está acontecendo | com a escritora Conceição Evaristo, os cantores Russo Passapusso e Leci Brandão, e o ator Clayton Nascimento sob mediação da jornalista Maju Coutinho.

12h40 – Transformar através do conhecimento | com o ativista Rene Silva, a atriz Luana Xavier, o cantor MC Cabelinho, a filósofa Katiuscia Ribeiro e mediação do jornalista Márcio Bonfim.

14h – Inovação nas narrativas negras | com o diretor Rodrigo França, o apresentador Igão (Podpah), os atores Rafael Zulu e Ana Flávia Cavalcanti, e mediação da jornalista Flávia Oliveira.

15h40 – E depois do BBB? | com a cantora Karol Conka, os apresentadores Fred Nicácio e Pitel, a médica Thelminha e a mediação de Thiago Oliveira.

16h55 – Música, identidade e pertencimento | com os cantores Péricles, Liniker, Marvvila e Salgadinho e mediação da jornalista Dulcineia Novaes.

18h10 – Pretos no Topo: Jogos Olímpicos | com as ginastas Daiane dos Santos e Lorrane Oliveira e a judoca Bia Souza, com mediação da jornalista Karine Alves.

Palco Ubuntu

11h30 – Prêmios e Festivais | com os empresários Adriana Barbosa, Rose Sousa, Preto Zezé e Luana Genot, com mediação da jornalista Aline Aguiar.

12h40 – Innovare – O audiovisual como aliado na garantia de direitos | com a promotora Lívia Sant’Anna Vaz, a Ministra do Tribunal Superior Eleitoral Edilene Lobo, e dos empresários Juliana Sousa e Sergio All, sob a mediação da jornalista Mariana Aldano.

13h50 – Redes Sociais: Como se manter criativo e aumentar o engajamento | com a influencer Sara Zara, o apresentador Roger Cipó e o publicitário Julio Beltrão com mediação da jornalista Ana Beatriz Rocha.

15h30 – PPA (Prêmio Profissionais do Ano): As diversidades negras na publicidade brasileira | com os publicitários Gabriela Rodrigues, Ricardo Silvestre, Raphaela Martins e Felipe Silva e mediação de Anna Cristina.

16h40 – Grana Preta | com o apresentador Ad Junior, a executiva Nina Silva, a influenciadora Nath Finanças e a empresária Rachel Maia, e mediação do jornalista Pedro Lins.

17h40 – Moda e estética como narrativas negras | com a diretora de cinema Sabrina Fidalgo, a estilista brasileira Isa Silva e o estilista beninense Abbé Tossa (marca Kuavi) e mediação de Carolina Santos.

Espaço de Exposição

11h às 18h – Exposição ‘Ofício: Barro – Gabriella Marinho: Argila-Griô”

Espaço Baobá

11h às 18h – espaço para o público infantil acompanhado por responsáveis maiores de 18 anos, parceria com a organização Piraporiando.

Espaço Deck

A partir das 11h – transmissão dos conteúdos do Palco Negritudes

A parti das 11h – Praça de Alimentação

A partir das 11h – Feira Preta

12h15 – Batalha de Rimas

13h35 – Peça ‘Ninguém me ensinou a morrer’

14h55 | Apresentação Ballroom

Palco Afrofuturo

16h30 – Peça ‘Conforto’ com Ana Flávia Cavalcanti

17h30 – Trasha&Tracie

19h – Salgadinho convida Marvilla e Péricles

Maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei morre após ser queimada viva pelo namorado

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Foto: Reprodução

ALERTA DE GATILHO – Violência Doméstica

A maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei, que competiu nas Olimpíadas de Paris, faleceu nesta quinta-feira, 5, quatro dias após ser gravemente queimada em um ataque com gasolina no Quênia. A atleta, de 33 anos, estava em estado crítico no Hospital de Ensino e Referência de Moi, em Eldoret, no Quênia, onde residia e treinava.

De acordo com a Polícia do condado de Trans Nzoia, o namorado de Cheptegei, Dickson Ndiema Marangach, é o principal suspeito do ataque. O comandante da Polícia, Jeremiah Ole Kosiom, informou ao jornal “The Star” que o crime ocorreu após uma discussão doméstica no domingo. Durante a briga, Ndiema foi visto derramando um líquido inflamável sobre Cheptegei antes de incendiá-la. O suspeito também sofreu queimaduras graves e está sob tratamento no mesmo hospital.

Rebecca Cheptegei, que obteve a 44ª colocação nas Olimpíadas de Paris, teve 75% do corpo queimado no ataque. A morte da maratonista foi confirmada pelo presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare: “Tomamos conhecimento da triste morte da nossa atleta olímpica Rebecca Cheptegei, após um ataque violento do seu namorado. Que sua alma descanse em paz. Condenamos veementemente a violência contra as mulheres”, afirmou Rukare, chamando o ataque de “uma atitude covarde”.

Se você conhece alguém que está sofrendo violência doméstica ou sofre violência doméstica, denuncie:

A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um canal criado pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência

Thiago Fragoso reclama de poucas oportunidades na TV: “Não pode mais ter homem hétero, branco”

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Foto: Reprodução/Instagram

Em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, o ator Thiago Fragoso, 42 anos, falou sobre a redução de investimentos no audiovisual nacional e destacou a dificuldade de homens loiros e de olhos azuis de conseguirem papeis na televisão: “Entrou um não pode mais ter homem hétero, branco”.

Fora do elenco fixo da Globo há um ano, ele comentou: “Em cada novela ou série, eu tenho a chance de fazer um personagem. Ou sou eu, ou o Jonas Bloch, ou o Herson Capri, ou o namorado da Larissa Manoela , que também é loiro de olhos azuis. Entrou um não pode mais ter homem hétero, branco”, disse.

O ator ainda disse que tem apenas uma chance por novela por conta de seu perfil hétero e branco: “Estamos vendo esse questionamento pela mudança do status quo. Eu tenho uma chance por novela”. Apesar da percepção de Thiago Fragoso, os dados mostram um cenário diferente, Uma reportagem do jornal Metrópole, de Salvador, publicada em 2022 mostra que pessoas negras ainda são 14% dos personagens das novelas brasileiras, mesmo sendo a maior parcela da população brasileira.

O ator, que desde os 20 anos tinha contrato assinado com a Globo ainda falou sobre as mudanças na rotina de vida por conta das preocupações profissionais. “Não tinha que me preocupar com plano de saúde, com nada, só em fazer o meu trabalho”, afirmou.

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