A saúde financeira e expectativas diante da crise gerada pelo Covid-19 atinge principalmente a população negra micro e pequenos empreendedores. Pensando nisso o site Mundo Negro vai usar de suas ferramentas para ajudar micro e pequenos afro-empreendedores durante a crise ocasionada por conta do surto de Coronavírus.
“Estaremos usando nossas redes sociais para divulgar gratuitamente negócios que trabalham com produtos com entrega em domicílio e atividades online como aulas e consultorias. Faremos cards semanais com fotos e informações do seu negócio”, explica a nossa diretora de conteúdo Silvia Nascimento.
Para incluir a sua empresa nessa ação, preencha o formulário disponível aqui e no nosso Instagram no destaque ‘Black Money’. E caso você não seja um afro-empreendedor, ajude divulgando, acompanhe nossas redes sociais e compre de gente preta. Vamos fazer o Black Money girar mesmo em tempos de crise.
A primeira série de divulgações já esta no ar, acompanhe:
O Instituto Identidades do Brasil, Empregueafro, Comunidade Empodera e Faculdade Zumbi dos Palmares estão realizando um levantamento como o objetivo de mapear informações sobre mulheres negras que estejam à frente de empreendimentos e/ou estejam trabalhando em empresas. Para que dessa forma, “podemos entender melhor quais soluções de curto e médio prazo podem ser pensadas e construídas neste novo cenário”.
“Você é mulher negra, empreendedora a frente de um negócio ou profissional em alguma empresa? Como está a sua saúde financeira e expectativas diante da crise gerada pelo Covid-19?”. Com base nesses questionamentos o Instituto Identidades do Brasil, Empregueafro, Comunidade Empodera e Faculdade Zumbi dos Palmares, criaram um questionário que será usado para realizar o mapeamento dessas mulheres para que possam criar possíveis estrategias perante ao cenário de COVID-19 e quarentena.
Jude Paula e Rodrigo Branco - Crédito : Reprodução Instagram
Após a repercussão da Live onde o empresário Rodrigo Branco profere afirmações racistas contra a médica Dra. Thelma Assis e a jornalista Maju Coutinho, Jude Paula, a DJ e influenciadora responsável pelo vídeo no Instagram se deparou com comentários que a atacavam.
Para algumas pessoas que assistiram, as reações de Jude ( riso e piadas) foram lidas como coniventes com a atitude racista de Branco.
Essas afirmações ignoram a forma como pessoas negras reagem à situações de racismo explícito. Imagine então quando você tem os seus seguidores assistindo tudo em tempo real.
Por esse motivo, o Mundo Negro vai publicar uma nota que Jude fez para explicar como ela se sentiu.
“A vida é bem diferente da dramaturgia, onde o racista é sempre aquele vilão óbvio. Na vida real você pode estar levando o racista pra sua casa, para sua cama, para sua vida e só descobre tarde demais.”
A gente fica sem acreditar no que estava ouvindo. O racismo se apresenta exatamente do jeito que ele é, sem pedir licença.
Muitas vezes nos deixa atônitos, completamente sem reação. Mesmo a gente passando por muitas situações a agressão é tão forte e imprevisível que muitas vezes a ficha não cai. Quem nunca passou por isso ?
Era apenas uma live leve, mas o racismo se apresentou de forma “cordial” e “engraçada” como tenta se camuflar.
Até tentei explicar pro Rodrigo e para os seguidores o quão racista ele tinha sido, mas ele me interrompeu em todas as vezes.
Depois de tudo, quando ele já não estava mais na live, até conversei com meus seguidores tentando entender e digerir aquilo. Falei que ele tava totalmente errado e que obviamente não compactuo com nada do que foi dito sobre Thelma e Maju.
A primeira ação dele foi um pedido de desculpas na rede. É um primeiro passo, no entanto não diminui a dor gerada em milagres de profissionais que não são avaliados por sua competência técnica e que são desqualificados, todo santo dia, por serem negros.
Sem rótulos, por favor. Essa é a maneira como Lizzo vê seu corpo como pessoa pública. Ela não quer ser representante das gordinhas ou movimento Body Positive. Essa é uma das várias das opiniões reveladas na Marie Claire brasileira de Abril, onde a cantora é capa da edição que chega às bancas na próxima sexta-feira (3).
A autora e interprete de Jerome concedeu a entrevista para revista durante sua passagem pelo Brasil em fevereiro.
Aos 31 anos e dona de três Grammy’s, Lizzo é instrumentista, compositora e rapper nascida em Detroit, uma das cidades mais violentas dos EUA, contou sobre sua criação, sua trajetória na música, a morte do pai e falou também sobre espiritualidade e os temas mais trabalhados em suas músicas: aceitação de seu corpo gordo e o empoderamento de mulheres negras.
“Trilhei meu caminho na música por muito tempo e tenho uma história incrível. Quando as pessoas a descobrem, vêm até mim e dizem: ‘Isso é inspirador’.”
Sobre suas primeiras referências musicais, assim como a maioria dos cantores negros famosos, tudo começou na igreja. “Minha criação foi muito religiosa, baseada na crença evangélica. Não podíamos usar calças na igreja, era proibido ouvir rap, pop, R&B, e até ir ao cinema, tudo era do diabo. Então só escutava música gospel”, explicou a cantora.
No quesito formas, que em muitos espaços ganham infelizmente mais atenção que a música da artista, ela foge da responsabilidade de representar mulheres grandes. “Não vou perder tempo falando do meu corpo. Você pode vê-lo, entende? Falo de coisas positivas, mas não vou esfregar ‘amo meu corpo, veja minha bunda’ na cara das pessoas. Sou uma garota grande e tenho consciência disso”.
Maju Coutinho, Rodrigo Branco e Thelma Assis - Crédito - Instagram
Duas mulheres negras. Uma médica e outra uma das jornalistas mais famosas do Brasil. Dra.Thelma Assis que está no BBB20 e Maju Coutinho apresentadora do Jornal Hoje foram mencionadas de forma racista, pelo “prefeito de Orlando” (apelido dado pela cantora Ivete Sangalo) o empresário brasileiro, residente na Flórida, Rodrigo Branco, durante uma live com a influenciadora e DJ , Jude (Ju de Paula) no Instagram na noite de segunda-feira (30).
Jude estava conversando sobre o BBB20 com Branco. Ao dizer que fazia torcida para Thelma, ela tomou um susto ao ver a forma com que Rodrigo, famoso por cuidar da estadia de celebridades brasileiras em Orlando, sobretudo em Parques da Disney, se referiu à anestesiologista:
“Todo mundo está votando nela porque ela é uma negra coitada. Semana passada ela ganhou uma provinha ficou se achando e humilhou todo mundo”.
Ju tentou defender a sister, mas não satisfeito Branco resolveu desviar seu racismo para Maju:
“Ela é péssima, ela fala tudo errado. Ela só tá lá por causa da cor. A carreira dela foi ela ser xingada, pelo ‘todos por Maju’. Ela não tem carreira, ela nunca foi repórter de campo. Eu como diretor de televisão maravilhoso eu vou te falar, ela lê o TP errado”.
Rodrigo além de racista é desinformado. Maju Coutinho foi repórter de campo, fazendo reportagens de rua sobre São Paulo desde sua contratação pela Globo em 2007. Só em 2014 ela ganhou a posição de falar sobre meteorologia nos jornais da emissora e depois disso alcançou o merecido posto de âncora do Jornal Hoje.
Nas falas de Branco é claro o menosprezo que ele tem por mulheres negras. É só observar que quando esgotou as críticas à Thelma ele prontamente já lembrou de outra mulher negra para atacar de forma superficial, baixa, cheia de achismo que não condizem com os fatos e nem com o cargo de ex-diretor de da Band. O que ele fez foi racismo, calúnia, difamação tudo em menos de 5 minutos.
Pedido de desculpas
Depois da repercussão negativa do vídeo da Live, Rodrigo usou seu perfil do Instagram para pedir desculpas. “Fui totalmente racista e a gente tem que assumir quando a gente fala m****. Quero pedir desculpa para Jude que estava fazendo uma live para descontrair”.
Já Jude, lamentou a postura de Rodrigo reforçando que ficou “sem acredita no que estava ouvindo”.
“Fiquei sem saber como agir, porque não estava acreditando no que estava acontecendo, fiquei sem reação na hora”, explicou a influenciadora.
Nesta segunda-feira o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, divulgou regras para saques do auxílio de R$ 600,00 direcionados aos trabalhadores informais, na tentativa de reduzir os danos causados pelo COVID-19.
Após aprovação do senado que ocorreu na tarde desta segunda-feira (30) o projeto de lei deverá ainda passar por outras 3 etapas e por fim ficará disponível para saques. Ele ainda depende da sanção do Presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o ministro o pagamento será realizado pelos bancos federais através de redes como: Caixa-lotéricas, Banco do Brasil e Correios.
Atente-se aos critérios para receber o benefício:
– Ter 18 anos ou mais
– Pessoas que não são contempladas com os benefícios previdenciários ou assistenciais como seguro-desemprego, aposentadoria e bolsa família.
– Trabalhadores informais inscritos no CAD ÚNICO, microempreendedor individual contribuinte do Regime Geral da Previdência Social.
-Ter renda familiar (incluindo todos os membros da família) abaixo de 3 salários mínimos ou renda per capita (renda individual) abaixo de meio salário mínimo.
E para as mães, chefes de família (mãe solo) o valor poderá ser dobrado, chegando a 1.200,00 reais.
O rapper Drake publico em seu Instagram nessa segunda-feira (30) uma série de fotos com o filho Adonis Graham, de dois anos.
Na legenda, o cantor escreveu que “o que é mais importante para você agora é conectar-se à sua própria luz interior. Isso criará a maior abertura de todas. Confie que você tem todo o poder disponível para fazer isso acontecer e, para isso, conecte-se às pessoas e coisas que lhe trazem muita alegria”.
Drake é cantor, compositor, produtor musical, ator e empresário canadense. Adonis é filho dele com a atriz Sophie Brussaux.
A mensagem termina com um depoimento de Drake: “amo e sinto falta da minha linda família e amigos e mal posso esperar pelo dia feliz em que todos podemos nos reunir. Até lá, por favor, mantenha as luzes acesas.”
A atriz e diretora de teatro Erika Ferreira morreu aos 39 anos no último sábado (28), com suspeita de coronavírus. A artista, que tinha diabetes, estava internada desde terça-feira (24) no Hospital de Clínicas Alameda, em Niterói, com gripe muito forte e falta de ar. A informação foi publicada na página do Facebook da Escola Fábrica Oficina Social de Teatro, onde Erika trabalhava. A morte também foi confirmada pela Escola de Teatro Martins Penna, onde a atriz se formou.
*Nota de Luto* – A direção geral da Oficina Social de Teatro (OST) anuncia luto de 3 (três) dias, a contar de…
Nascida em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, Erika era diretora da companhia de teatro Agromelados e participou do musical “É samba na veia, é Candeia”, sobre a história do sambista Antônio Candeia Filho. Como diretora, Erika havia acabado de estrear, no começo de março, o espetáculo infantil “Em contos em encontros das águas”, no Parque das Ruínas, em Santa Teresa.
Assim como outras peças que estavam em cartaz no Rio de Janeiro, a produção precisou parar diante da quarentena contra o coronavírus. Entre outros trabalhos que comandou, estão “Eu, Pequeno Príncipe, meu”, “Tirico e as histórias de morros e fossos” e uma adaptação de “Liberdade, Liberdade”, obra de Millôr Fernandes e Flávio Rangel. Seu último trabalho como atriz foi em “OMI – Do leito ao mar”, com direção de Gabriel Mendes.
No ano em que completa 54 edições, o famoso Festival de Jazz de Montreaux teve que mudar suas datas devido a pandemia de Covid-19. Apesar disso, decidiu entregar um mimo ao público: Serão disponibilizadas para Stream, apresentações que marcaram época ao longo desses 54 anos de história.
Marvin Gaye, Nile Rodgers & Chic e Wu-Tang Clan integram o time de 50 performances que fazem parte do projeto. Além disso, o show de 1976 de Nina Simone, a icônica apresentação de 1981 do chefão do Soul James Brown e a memorável passagem do Run DMC pelo festival estarão disponíveis para Stream.
Essa é uma das muitas ações promovidas por diversas organizações para promover entretenimento ao público durante esse tenso período de quarentena.
As novas datas do festival ainda não foram divulgadas, porém serão marcadas o mais breve possível, segundo a organização.
Para acessar os shows acesse o link abaixo e siga as orientações:
Nesta quarentena, com a paralisação das gravações das novelas, o BBB20 é o nosso único entretenimento diário em tempo real rolando.
Por isso, decidimos novamente chamar atenção para a participação da única mulher preta do programa, Thelma Assis.
Reunimos para vocês alguns motivos do porque ela é uma boa opção para levar este prêmio.
1- REPRESENTATIVIDADE
Médica anestesiologista Thelma já falou diversas vezes sobre o quanto ama o seu trabalho e nos conquistou nas primeiras semanas contando a história de uma paciente negra e sua boneca, e aqui fora já é inspiração para outras crianças pretas.
Quem acompanha sabe que uma das maiores dificuldades da Thelma no reality é aceitar o fim de uma festa, ela se diverte, dança do começo ao fim e faz a gente querer muito acompanha-la em um rolê.
4- É leal aos seus.
Para nós, um presente dessa edição é a parceria dos pretos da casa Thelma e Babu, embora não sejam tão próximos, os dois reconhecem que há algo que os unem e assim se protegem acima de tudo.
Em 2 meses de programa ao contrário de alguns, Thelma segue sendo a mesma desde a 1º semana, sincera e leal a si mesma. Recentemente protagonizou uma briga contra integrantes do seu próprio grupo apontando incoerência na jogada dos colegas, sem medo da rejeição.
thelma falando pro Daniel e Ivy q tem que ter culhão pra botar o líder no monstro. E eles não tiveram #bbb20https://t.co/t5bphZShdc
Ela ainda nos deixa na dúvida de quem é a melhor pessoa do bbb20 se é a Thelma sóbria ou a Thelma alcoolizada, a sister que já virou meme após virar uma garrafa de GIN achando que era água, tem os melhores surtos pós festas, que renderam ótimos memes.
Ao entrar, Thelma deixou claro que seu amigo no jogo são os 1,5 milhão, fez amizade com alguns, tolera outros mas continua focada no seu objetivo e ainda faz seu jogo individual.
"Aqui a gente tem que ter inteligencia emocional. Já tenho minha opinião sobre as pessoas, mas faço a politica da boa vizinhança. Aqui quem usa máscara se enforca sozinho." (Thelma, A RAINHA DA SENSATEZ) #BBB20pic.twitter.com/V64NvWGvWU
Amante do carnaval, Thelma é sambista e orgulhosamente passista da mocidade alegre de São Paulo e em sua festa do líder homenageou a sua escola do coração.
“A chance de eu aparecer na Globo, era de 5 segundos em um desfile e esse ano consegui trazer eu e a minha escola pra dentro” Thelma desabafou com Babu.
É tão gratificante ver a Thelma toda feliz, ela merece todo amor do mundo e vamos de lenda campeã! ♥ #BBB20#RedeBBB SAMBA DA THELMINHApic.twitter.com/bDlhUDPaB9
Não foi fácil, Thelma passou por muitas dificuldades, e tem uma história de altos e baixos em sua carreira. Passou por um difícil quadro de depressão, sofreu racismo velado de professores na faculdade, trabalhou distribuindo panfletos e até abriu um negócio com amigos para se sustentar, o seu primeiro estetoscópio foi comprado com um empréstimo de uma amiga, e até chegou a vender o seu próprio convite de formatura. E no tão esperado dias de glória passou em 1º lugar na residência em anestesiologia. É de se orgulhar né?
10- É uma MULHER PRETA.
Além de todos os motivos acima listados, Thelma merece nossa torcida por que é uma mulher preta, forte, sobrevivente e que contrariando os estigmas e estatísticas está chegando cada vez mais longe, mostrando que o lugar da mulher preta é na medicina, no samba, em programas de TV é onde ela quiser.