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Marvvila é o ponto de vista feminino que o pagode precisava

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Na terça-feira (1) chegou nas plataformas de streaming e com clipe no YouTube o timbre forte e ancestral de uma mulher que mistura sonoridades do samba e da cultura pop nacional. Marvvila, de 21 anos, tem a raiz na sua voz e o discurso feminista na ponta da língua que o pagode precisava. Natural de Bento Ribeiro, subúrbio do Rio de Janeiro, ela estreia na gravadora Warner Music com a música “Dizendo por Dizer”

Depois de uma introdução feita com bateria, teclado e violino, ela começa a cantar: “Tô de olho em você / tá dizendo coisas por dizer / tá fingindo que tá bem / te conheço melhor que ninguém”. Se o pagode era marcado pela descontração da vida de solteiro ou pelo amor platônico de um homem por uma mulher, Marvvila vai inserir a subjetividade feminina nessa história: “Você diz que não, mas ama sim / Faz amor sozinho toda vez que pensa em mim / E assim só perde tempo / Por fora tá sorrindo, mas tá chorando por dentro”. 

“Dizendo por Dizer” é a confirmação de Marvvila no gênero, depois de sua participação no EP de pagode da Ludmilla, chamado “Numanice”. A cantora ficou conhecida nacionalmente em 2016 no programa The Voice Brasil e ganhou a internet com seus covers de pagode e sertanejo. Agora, ela se firma trazendo todas as suas influências – Alcione, Ferrugem, Marília Mendonça e Beyoncé. Para ela, “o samba já é cheio de referências de mulheres fortes, como Alcione, Jovelina, Dona Ivone… elas e muitas outras artistas foram muito importantes para a minha geração ter mais voz na música brasileira e, principalmente, no samba. Agora, no pagode, quero levar essa força feminina, território de muitos ídolos homens. Pagode e samba são dois ritmos que conversam muito, então as mulheres precisam ocupar mais esse espaço também”. 

Ouça “Dizendo por Dizer” de Marvvila:

https://youtu.be/U6mf0SySzQk
https://youtu.be/U6mf0SySzQk

“Negão de babar”: comentários da foto do Bless , de 5 anos, são flagrantes da sexualização das crianças pretas

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Bless nas lentes de @_wendyandrade

Todas crianças têm a sua beleza e é possível elogiá-las sem usarmos termos que também usamos para nos referirmos aos adultos.  Exemplos do que NÃO deve ser feito são os comentários nas fotos do Bless, de 5 anos, filho do ator Bruno Gagliasso e da apresentadora Giovana Ewbawk.

Foto de Bless no perfil da sua mãe Gio Ewbank [clique na foto para vê-la no Insta]

Pelo Twitter, a influenciadora Jacy July compartilhou um print com comentários que destacavam atributos físicos do menino de forma sexualizada, como por exemplo a boca. ‘”Essa boca gente esse vai dá um trabalho quando crescer”, disse uma seguidora.

Outros comentários falam de Bless como alguém com potencial de ser sexualmente atraente quando adulto.

“Mds  [sic] que negão, imagina quando crescer”

“Hoje menino lindo, amanhã negão de babar”

“Esse menino é lindo mesmo, quando crescer vai ser aqueles negão [sic] de tirar o chapéu”.

Foto: Reprodução Twitter @jacyjuly

Uma pesquisa americana mostrou que meninas negras são vistas de forma sexualizada antes do que as meninas brancas. “Os resultados sugerem que garotas negras são vistas mais como adultas do que as brancas  praticamente em todos os estágios da infância, dos 5 anos, sendo acentuado entre 10 e 14 anos” diz Rebecca Epstein uma das autoras do estudo feito pela The Georgetown Law Center on Poverty and Inequality em 2017.

Informações como essas explicam o cenário de violência sexual contra menores.

Inclusive exercitar elogiar as pessoas sem mencionar parte do corpo delas ainda é de graça. Pratique.

O universo da Rocinha sob as ameaças da pandemia é tema livro de ficção de Edu Carvalho

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O jornalista e escrito Edu Carvalho - Foto Gabriela Azevedo

Muitos assistem perplexos pela TV as notícias sobre as favelas do país. A violência, o desamparo por parte do Estado, as precariedades. Esses espaços, no entanto, não são uma massa de concreto. Existem milhares de pessoas com histórias de vidas como em qualquer lugar do planeta . A literatura é uma forma eficiente de humanizar esse ambiente e foi justamente as favelas foi o tema escolhido pelo jornalista Edu Carvalho para o seu livro “Na curva do S: Histórias da Rocinha (Editora Toda Via Livros)” , com 10 contos ficcionais sobre favelas e Covid-19.

A obra faz parte do projeto “Ensaios sobre a Pandemia”, que reúne autores e autoras que se dedicaram a refletir e a provocar o pensamento em livros e textos sobre o momento atual da humanidade.

Nos contos do seu livro, Carvalho transporta o leitor para as ruas e vielas do universo de mais de 100 mil habitantes da Rocinha, agora sob a ameaça da pandemia. São os motoristas de Uber, os vendedores, os pastores, as mães preocupadas e os jovens que lidam com o tédio de um mundo cheio de limitações.

Edu vive na Rocinha e o seu talento como jornalista rendeu trabalhos importantes. Ele foi vencedor do Prêmio Vladmir Herzog em 2019, integrou a equipe de criação do programa Conversa com Bial e também foi repórter da CNN Brasil.

Conversamos com ele sobre a forma como a imprensa tem tratado as favelas, muitas vezes insistindo na narrativa de que bandidos são a maioria nesses espaços.

“É um casamento entre desconhecimento e arrogância (e de todos os níveis, sobretudo o intelectual). Eliana Sousa, diretora da Redes da Maré, sempre pontua que ‘favela não é violência, favela é potência’”, explica Carvalho.

O jornalista dá vários exemplos dessas potências tão ignoradas pela mídia: “Olha o quanto de inovação, em todos os eixos, começa a ser pensada de dentro das favelas e parte para todos os cantos. Tomemos como exemplo a atuação das periferias nesse contexto de pandemia. Complexo do Alemão, Paraisópolis (SP) e a própria Rocinha foram exemplos para todo o país. É isso porque teve moradores que empreenderam suas ciências (galera que trabalha com dados, com assistência social, saúde, direitos) e trabalharam no território, numa espécie de retorno. São os que chamo de intelectuais orgânicos (muitos não fizeram faculdade, mas tem diploma de vida e de rua)”.

“É má fé denomina-los como “bandidos”. É mais uma vez pautar a criminalização não só da violência, como da favela de modo geral”, finaliza o escritor.

O eBook já está disponível para venda no link abaixo. O valor é R$ 14,90.

https://todavialivros.com.br/livros/na-curva-do-s-historias-da-rocinha

Natura Musical abre inscrições para projetos 2021

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Até o próximo dia 21 de setembro seguem abertas as inscrições para o Natura Musical, edital que vai selecionar novos projetos para patrocínio em 2021 tendo em vista artistas, bandas, grupos, coletivos e empreendedores culturais que pretendem desenvolver projetos artísticos com reflexões de temas, narrativas e discursos contemporâneos com foco em impacto social, econômico e ambiental positivo. 

As propostas inscritas no edital podem ser em álbum, show, turnê e clipe, além de programas de formação, iniciativas de empreendedorismo cultural, circuitos culturais, laboratórios de inovação, experiências imersivas, pesquisas, séries de vídeos ou podcasts, documentários, mostras, residências artísticas, intercâmbios, oficinas, pontos culturais, casas de show e conferências. 

Os projetos serão avaliados por uma rede de curadores formada por artistas, produtores, jornalistas e empresários do mercado musical. O anúncio dos selecionados será feito ainda em 2020. 

O Edital Natura Musical receberá inscrições de projetos em âmbito nacional e terá seleções regionais na Bahia, com a Lei Faz Cultura; em Minas Gerais, com Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais; no Pará, com a Lei Semear; e no Rio Grande do Sul, com a LIC. 

As inscrições podem ser feitas pelo site natura.com.br/naturamusical. Será a primeira vez que a Natura Musical terá um investimento dedicado para a Região Amazônica. Além de R$ 1 milhão disponibilizado para projetos do Pará, via Lei Semear, pelo menos 20% da verba do Edital Nacional terá como prioridade iniciativas da Amazônia.

Busca pela palavra “diversidade” cresceu 200% em 1 mês na Getty Images

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De acordo com a nova pesquisa da Getty Images, a líder mundial e comunicação visual e pioneira no campo de metodologia para tendências visuais, quase 80% das pessoas pelo mundo afirmam que não é suficiente ver pessoas de várias etnias, origens e aparências na publicidade, mas esperam que as empresas façam um trabalho melhor em capturar o verdadeiro estilo de vida e cultura das pessoas. As descobertas foram reveladas na segunda onda da pesquisa para a plataforma de insights criativos Visual GPS da Getty Images, concluída em parceria com a empresa global de pesquisa de mercado YouGov.

A Atualização do Visual GPS também revelou que as pessoas (seis a cada dez) preferem comprar de marcas que são fundadas ou representadas por pessoas como elas. Esses resultados se mantêm constantes entre gerações e gênero, com algumas modestas diferenças entre as regiões globais.

“O primeiro estudo do Visual GPS conduzido antes da pandemia do COVID-19 nos mostrou o quanto a representatividade é importante para as pessoas e continuamos rastreando isso nos últimos quatro meses”, diz a Dra Rebecca Swift, diretora global de insights criativos da Getty Images. “A Atualização mostra que em meio a pandemia do COVID-19 e apesar das grandes mudanças na vida das pessoas, a demanda por mais diversidade nas comunicações visuais apenas aumentou”.

A empresa reporta descobertas similares em seus dados globais de termos de pesquisa de clientes, com as pesquisas aumentando ano após ano para “diversidade” (mais de 133%), “cultura” (115%), “pessoas reais” (115%) e “inclusão” (126%). No Brasil, a pesquisa pelo termo “inclusão” cresceu 366% e “pessoas reais”, 700%, no iStock. Além disso, de Maio a Junho, as pesquisas de clientes no site da Getty Images por imagens diversas cresceu 200% e as buscas por imagens de união e igualdade aumentaram 500%, tendências que a empresa acredita terem sido intensificadas como resultado dos protestos contra o racismo durante Junho.

“Nossos dados e pesquisa nos dizem que há um claro apetite para contar, ouvir e ver histórias inclusivas, mas marcas e empresas precisam ir além da inclusão simbólica para intencionalmente criar publicidade e comunicações comerciais que realmente capturem o autêntico estilo de vida e cultura das pessoas”, diz a Dra Swift.

Essas descobertas do Visual GPS em torno da representação vieram de um corpo de pesquisa quantitativa maior em andamento que trata de questões globais, por segmento da indústria, relacionadas ao uso de conteúdo visual. Essa atualização é o esforço mais recente da Getty Images para abordar a sub-representação e a distorção de diferentes grupos nas comunicações visuais. A empresa passou mais de uma década trabalhando para quebrar estereótipos e criar conteúdo mais autêntico, o que fez por meio de coleções de imagens comerciais, incluindo Muslimgirl.com, Nosotros, The Disability Collection e o Projeto ShowUs.

Fundamentado em 25 anos de pesquisa da Getty Images em representação visual, o Visual GPS explora como consumidores são influenciados por quatro “Forças” principais – Tecnologia, Sustentabilidade, Autenticidade e Bem-Estar – e o que isso significa em termos de tomada de decisão. Os novos insights são resultado da segunda pesquisa global da Getty Images em parceria com a YouGov, que entrevistou 5.000 consumidores de 26 países e em 13 idiomas.

Descobertas sobre Preconceito e Discriminação

A Atualização do Visual GPS descobriu que a maioria das pessoas enfrenta preconceito, com seis em cada dez (62%) sentindo que foram discriminados. Notavelmente, esse sentimento particular é mais comum entre a Geração Z em relação às outras gerações, entre as mulheres em relação aos homens e por consumidores nas Américas, em relação à Europa e APAC.

Os entrevistados da América do Norte, em relação à Europa e APAC, disseram que experienciaram discriminação com base na sua cor de pele (57%) e mais do que em qualquer outra região, a discriminação é vista como suposições de outros sobre suas origens (53%). Na Europa, aqueles que se sentem discriminados por conta da etnia têm maior probabilidade de dizer que isso se deve a suposições feitas sobre sua nacionalidade ou país de origem (56%).

Das pessoas que sentem que foram discriminadas, apenas 14% dizem que estão bem representadas na publicidade, e as comunicações comerciais são apenas ligeiramente melhores, com 15%.

“Há um espaço claro para melhorias quando se fala de representação, como evidenciado pelas descobertas do Visual GPS, o que também sugere oportunidades significativas”, diz a Dra Swift.

“Reconhecemos nosso desafio e oportunidade em apoiar nossa base global de clientes nas escolhas de conteúdo que refletem a preferência do consumidor. Essa pesquisa formará a base para uma série de ferramentas que ajudarão marcas e empresas nessa jornada”.

Para acompanhar os novos resultados da pesquisa, a Getty Images lançou um Guia de Pesquisa Visual Inclusiva. Desenvolvido através das descobertas do Visual GPS, a ferramenta foi projetada para ajudar marcas e empresas a fazerem escolhas intencionais de conteúdo que conduzam a representação autêntica e inclusiva em comunicações visuais.

Pretxs e plantas: Projeto exalta o amor da comunidade pela natureza

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Preta Alves em foto enviada para @pretxseplantas - Crédito da Foto @negrojunior

Os corpos negros sempre estão associados às imagens de dor e violência. Pretxs e Plantas é um projeto que veio tentar mudar esse cenário e mostrar nossa pluralidade, mas especificamente, o amor das pessoas pretas pelo verde, pela natureza.

Desde um vasinho no apê até a um quintal repleto flores e pés de frutas, a ideia do projeto é compartilhar o amor que a comunidade negra tem com as plantas por meio de fotos no Instagram.

Silvia e Patricia em foto do Pretxs e Plantas – ( clique na foto para abrir o perfil no Instagram)

O jornalista Anderson Ferchá, responsável pelo Pretxs e Plantas dá mais detalhes:

“A gente está formando uma comunidade. Tem pessoas que entendem mais e vão usar o nosso canal pra trocar. Sou jornalista, então estou buscando as pessoas especialistas pra falar. Mas a questão das plantas vai além, estamos trabalhando com memória, relação de pais e filhos usando o cultivo como elemento facilitador. E a questão da imagem como inspiração.  Vou trazer pessoas pra conversar sobre seus cuidados com as plantas, suas relações. Acho que todo mundo tem algo para ensinar”.

Durante a pandemia aumentou o interesse das pessoas pelas plantas, afinal, elas acabam sendo uma das formas de estarmos perto da natureza e ajudam muito nas questões de saúde mental.

Foto de Aime Dias para o @pretxseplantas

E essa é uma das outras motivações de Anderson.

“Nosso povo está desconectado da terra. E cada um está em um ponto dessa jornada de reconexão. Eu estou no meu tempo. Posso ajudar, mas também aprender com quem está mais avançado. No fim, o importante vai ser a troca, formação de comunidade”, comenta Ferchá que detalha: “Eu sempre tive plantas. Faço mudas, estou num processo de cuidar de um jardim pra ajudar na recuperação de uma tia preta com depressão”.

Preta Paes no perfil @pretxeplantas

Como participar:

Para participar do projeto ou buscar parceria, basta enviar um e-mail com suas fotos cercado de plantas, com os devidos créditos, para pretxseplantas@gmail.com elas serão publicadas no Instagram: @pretxseplantas

CineSesc estreia nova temporada do Cine África online e gratuito

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Entre os meses de setembro e novembro, a Mostra de Cinemas Africanos apresenta a nova edição do Cine África, com vários títulos de ficção e documentários, alguns inéditos no Brasil. O projeto online e gratuito traz 12 sessões (dez longas e dois programas de curtas) – todos legendados em português – com filmes de destaque de Burkina Faso, Camarões, Egito, Etiópia, Nigéria, Quênia, Senegal e Sudão, e outras atividades. As exibições serão realizadas no site da plataforma Sesc Digital.

Todas as quintas, a partir do dia 10 de setembro, a mostra estreia um filme novo, que ficará disponível por uma semana na plataforma, acompanhado de uma entrevista exclusiva com seu diretor ou diretora. Está previsto um bate-papo com o tema “cinemas africanos em contexto digital”, na live do Cinema da Vela, tradicional encontro no Cinesesc, em São Paulo, que durante a pandemia de Covid-19, ganhou sua versão online. O Cine África inclui também o curso “Cinemas Africanos: trajetórias e perspectivas” com duração de três meses e o lançamento de um e-book ao final da temporada. A curadoria da mostra é assinada por Ana Camila Esteves.

O filme de abertura é o drama “Fronteiras” (2017), da diretora Apolline Traoré. Produção de Burkina Faso, acompanha quatro mulheres que fazem uma perigosa viagem do Senegal à Nigéria. Entre os destaques inéditos está a comédia “aKasha” (2019), de hajooj kuka, primeiro longa de ficção do cineasta e ativista sudanês. Teve sua estreia no Festival de Toronto. “O Fantasma e a Casa da Verdade (2019), de Akin Omotoso, mesmo realizador do longa “Vaya” (2016), acompanha uma mulher que tem a filha sequestrada em Lagos (Nigéria). Outros títulos importantes da mostra são “Nada de errado” (2019), documentário coletivo sobre imigrantes africanos (legais e ilegais) na Suíça e o drama queniano “Supa Modo”, sobre uma menina com uma doença terminal que sonha ser uma super heroína.

Programação Cine África – Nova Temporada

Todas as atividades são gratuitas e os filmes serão exibidos na plataforma Cinema #emcasacomsesc.

Maiores informações no site: mostradecinemasafricanos.com

Setembro

10/09 (qui) – “Fronteiras”, de Apolline Traoré (Burkina Faso, 2017) – Drama – 91 min;

17/09 (qui) – “O Enredo de Aristóteles”, de Jean-Pierre Bekolo (Camarões, 1996) – Comédia – 71 min;

24/09 (qui) – “aKasha”, de hajooj kuka (Sudão, 2019) – Comédia – 78 min;

Outubro

01/10 (qui) – “Lua Nova”, de Philippa Ndisi-Hermann (Quênia, 2019) – Documentário – 70 min;

02/10 (sex), às 17h – Cinema da Vela – com o tema Cinemas africanos em contextos digitais. Participantes: Ana Camila Esteves (Brasil), Marina Gonzaga (Brasil/França) e Jorge Cohen (Angola).

08/10 (qui) – “O Fantasma e a Casa da Verdade”, de Akin Omotoso (Nigéria, 2019) – Drama – 107 min;

15/10 (qui) – “Rosas Venenosas”, de Fawzi Saleh (Egito, 2018) – Drama – 70 min;

22/10 (qui) – “Madame Brouette”, de Moussa Sene Absa (Senegal, 2002) – Drama – 101 min;

29/10 (qui) – “Beyond Nollywood – Sofrendo e Sorrindo” (Nigéria) – Programa de curtas – 99 min;

Novembro

05/11 (qui) – “Nada de errado”, de vários diretores (Suíça, 2019) – Documentário – 49 min;

12/11 (qui) – “O Preço do Amor”, de Hermon Hailay (Etiópia, 2015) – Drama – 99 min;

19/11 (qui) – “Quartiers Lointains – Afrofuturismo” (diáspora francesa) – Programa de curtas – 100 min.

26/11 (qui) – “Supa Modo”, de Likarion Wainaina (Quênia, 2018) – Drama – 74 min.

Cinema da Vela (02/10 às 17h)

Tema: Cinemas africanos em contextos digitais. Participantes: Ana Camila Esteves (Brasil), Marina Gonzaga (Brasil/França) e Jorge Cohen (Angola). No canal do Cinesesc no YouTube: https://www.youtube.com/CineSesc

Curso

Com duração de três meses, a atividade oferece um panorama sobre os cinemas africanos. As inscrições gratuitas abrem no dia 10 de setembro e são oferecidas 35 vagas. Facilitadores: Ana Camila Esteves, Jusciele Oliveira, Morgana Gama e Marcelo Ribeiro.

Inscrições em: https://inscricoes.sescsp.org.br/online – a partir do dia 10/09 (qui), às 14h.

“Ouçam Mirtes, mãe de Miguel”, após 3 meses do caso, artistas, ativistas e familiares se unem em campanha

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Articulação Negra de Pernambuco se une à mãe, ativistas e familiares do menino Miguel, em campanha por justiça. Miguel foi morto no dia 2 de junho após ser abandonado em um elevador por Sarí Corte Real, Primeiradama de Tamandaré e ex-patroa de Mirtes. Miguel caiu do 9º andar do prédio onde Sarí morava.

“Tudo em mim agora é vazio desde que meu filho MIGUEL se foi.
Irei chorar e rezar eternamente, irei lutar para que não haja impunidade.” Publicou Mirtes.

https://www.instagram.com/p/CDY44-WhgUy/

A campanha #JustiçaPorMiguel terá live de lançamento no facebook da Articulação Negra de Pernambuco no dia 2 de setembro às 18hrs e conta com o apoio de artistas, influenciadores, advogados e todos que estão indignados com o caso.

No dia da morte de Miguel Sarí foi presa em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberada diante fiança de R$20 mil. Em 1º de julho Sarí Corte Real foi indiciada por abandono de incapaz com resultado de morte e na última terça-feira (1) o prazo para Sarí apresentar defesa foi prorrogado e ela aguarda julgamento em liberdade.

As atrizes Erika Januza, Débora Nascimento, Mariana Ximenes, Nina García, Glória Pires entre outras e diversos movimentos sociais de Pernambuco vestiram a camisa da campanha. Com as frases “Ouçam a Mirtes, mãe do Miguel”, “Ela não trataria assim o filho de uma amiga” e “Se é lei, é para todos” os adeptos a campanha trazem visibilidade para a luta de Mirtes que hoje completa 3 meses.

”Muito grata a todos que estão participando da campanha, que vai fortalecer a nossa batalha e nossa busca de Justiça por Miguel” Agradeceu Mirtes Renata.

Ludmilla é a primeira mulher negra latina a bater 1 bilhão de streams no Spotify

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O ano da cantora Ludmilla tem sido bastante movimentado, com diversos lançamentos e parcerias envolvendo pagode, axé e sertanejo a funkeira se tornou uma das vozes mais ouvidas do Brasil.

E hoje, em um vídeo que reunia alguns de seus maiores sucessos a artista divulgou que se tornou a primeira mulher negra latina a bater a marca de 1 bilhão de streams em suas músicas no Spotify.

“Pra uma mulher preta, que veio da baixada, isso é muito. E saber que sou a primeira negra latina a fazer isso só me impulsiona e me lembra que, sim, somos possíveis e cada vez mais estamos sendo mais e mais possíveis.” Desabafou a cantora.

Ludmilla que é a nossa e também a artista favorita do momento da rapper Cardi B, começou sua carreira aos 15 anos de idade, enfrentando todas as dificuldades que uma mulher preta e favelada poderia enfrentar, ter esse reconhecimento atualmente é resultado de muito talento e resistência.

“Quando comecei a cantar, aos 15 anos, fazendo shows em cima de cadeiras – pq não tinha palco para me apresentar – jamais poderia imaginar que eu teria milhões de visualizações, muito menos que chegaria a um BILHÃO.” Publicou Ludmilla.

É HOJE o dia de uma mulher preta quebrar mais um recorde.

https://www.instagram.com/p/CEod33ngvEg/

Tyler Perry é o novo bilionário de Hollywood

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O novo bilionário de Hollywood Typer Perry _ Foto - Reprodução Twitter

Um negro bilionário na capa da Forbes não é algo que a gente vê todo dia. E temos que celebrar essa conquista do ator, produtor e diretor americano Tyler Perry.

O dono de uma dos maiores estúdios de cinema do planeta , o Tyler Perry Studios não escondeu seu começo de muitas dificuldades em entrevista para Forbes. “Eu amo quando dizem que eu vi de origem humilde. Significa que eu era pobre para caramba, o que deixa o sucesso mais doce”, disse o empresário.

E quem for procurar títulos em grandes universidades para justificar a excelência de Perry para tocar seus negócios, vai se decepcionar. “Eu não tive mentor, não fui para nenhuma escola de negócios. Tudo o que eu aprendi, aprendi durante o processo”, detalhou o bilionário.

Ao longo de 14 anos os filmes Madea , franquia onde a protagonista é uma personagem negra e idosa, criada por Perry, foi a fonte principal para ele alcançar essa cifra bilionária. A Forbes informa que em 2019, quando Tyler decidiu se aposentar, a franquia de Madea já havia arrecadado US $ 670 milhões nas bilheterias e rendido a ele cerca de US $ 290 milhões em taxas e lucros

Vale lembrar que algumas cenas do Pantera Negra e Bad Boy 2 e a continuação de um Príncipe em NY, foram filmadas no Typer Perry Studio.

Essa foto icônica foi feita no Tyler Perry Studio

Tyler Perry tem um fortuna de 1 bilhão de dólares. Oprah Winfrey, uma das suas melhores amigas e outra bilionária de Hollywood tem $ 2,5 bilhões. O diretor George Lucas é o primeiro da lista nessa categoria hollywoodiana, com $ 5,7 bilhões.

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