Fotos: Reprodução/TV Globo e Reprodução/Redes Sociais
Sandra Regina Monteiro, a mulher feita de refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde da segunda-feira (9), contou no programa Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo, o que pensava no momento do sequestro, enquanto estava em um posição vulnerável, sendo ameaçada com uma faca.
“Teve uma hora em que eu pensei assim: ‘eu, com tanta coisa para fazer, parada aqui’. Aí o ônibus que eu tava esperando passando e ela me pressionando. Falei: ‘Ai, não acredito'”, relatou nesta terça-feira. Ela havia acabado de sair da aula de pilates e estava a caminho de uma sessão de acupuntura em Taboão da Serra.
A vítima estava aguardando o transporte público quando foi abordada por outra mulher. “De repente, eu senti um peso no meu ombro porque, como ela é mais baixa que eu, ela me deu um mata-leão e, com o outro braço. ela pôs a faca na minha jugular. E aí, ela pedia para eu ligar aqui para a Globo”, contou.
Uma mulher foi feita refém em plena Avenida Paulista.
A Polícia Militar de São Paulo encerrou um sequestro que acontecia na Av Paulista, em São Paulo.
Como a vítima não tinha celular, a sequestradora mandou que ela pedisse para outras pessoas no ponto fazerem a ligação. Os pedestres então simularam ligações, enquanto na verdade, acionavam a polícia. Após chegar ao local, a Polícia Militar iniciou uma negociação com a criminosa, e a Avenida Paulista foi interditada em ambos os sentidos para evitar maiores complicações.
Sandra ficou preocupada quando os PMs chegaram porque a mulher ficou ainda mais agitada. “Ela dizia que conhecia os policiais e não aceitava negociação nenhuma”, contou. Mas ela continuou se mantendo calma durante toda a situação. “Enquanto ela estava esbravejando aqui, eu tava olhando, rezando pra Deus, pedindo para ele, porque só ele nessa hora para dar sabedoria para eles e tranquilidade para mim”.
Após 40 minutos, policiais conseguiram imobilizar a mulher com uma arma de choque e libertar a vítima. Ela foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro.
Ritual em homenagem à Pachamama (Foto: Mountain Lodges of Peru/Divulgação)
No dia 10 de dezembro, o mundo celebra o Dia dos Direitos Humanos, um marco que nos convida a refletir sobre os avanços e desafios da humanidade em assegurar dignidade e justiça para todos. Porém, há um aspecto essencial dessa discussão que, por vezes, permanece à margem: os direitos da própria Natureza. Reconhecer a Natureza como sujeito de direitos não apenas amplia o conceito de direitos humanos, mas também redefine nossa relação com o planeta, propondo um pacto ético com as gerações futuras e com todos os seres vivos.
O pioneirismo nesse campo pertence ao Equador, que, em 2008, tornou-se o primeiro país do mundo a incluir na sua Constituição dos Direitos da Natureza. Essa inovação foi impulsionada pelo protagonismo dos povos indígenas, que exigiram que o conceito de Pachamama – a Mãe Terra, em suas cosmologias – fosse reconhecido como um ente dotado de direitos intrínsecos. Desde então, a Constituição equatoriana assegura que a Natureza tem o direito de existir, persistir, manter e regenerar seus ciclos vitais.
Os direitos da Natureza, no contexto do Equador, vão além de uma retórica ambiental. Eles implicam em um reconhecimento legal de que rios, florestas, montanhas e ecossistemas têm valor intrínseco, independentemente da utilidade para os seres humanos. Esses direitos são assegurados por meio de ações judiciais e políticas públicas que protegem a integridade dos ecossistemas. Esse modelo, embora inovador, também lança luz sobre uma perspectiva mais ancestral e interdependente: de que a sobrevivência humana está diretamente ligada à saúde do meio ambiente.
No Brasil, um exemplo emblemático dessa abordagem foi a decisão judicial que reconheceu o rio Laje, em Guajará-Mirim (RO) como sujeito de direitos. Essa vitória não apenas reforça a urgência de preservar os ecossistemas, mas também evidencia que a ideia dos direitos da Natureza pode ser aplicada em contextos diversos, protegendo corpos d’água, florestas e territórios vulneráveis à exploração predatória.
Se os direitos da Natureza forem assegurados em escala global, o impacto pode ser transformador. No campo das mudanças climáticas, por exemplo, essa perspectiva oferece uma abordagem mais equilibrada e sistêmica para enfrentar crises como o desmatamento, a poluição dos rios e o colapso da biodiversidade. O reconhecimento dos direitos naturais implica em frear, inclusive a injustiça climática e seu consequente racismo ambiental. É preciso pensar em modelos econômicos que, no mínimo, priorizem a equidade racial e de gênero dentro dos limites ecológicos do planeta.
Esse novo paradigma também desafia diretamente setores econômicos que têm como base a exploração e extração de riquezas naturais. Empresas e negócios que dependem de recursos da Natureza precisam reavaliar seus modelos, considerando práticas de economia circular, redução de impactos ambientais e regeneração de ecossistemas como pilares estratégicos. Além disso, ao reconhecer os direitos da Natureza, estamos abrindo caminho para negócios que promovam a sustentabilidade como um valor essencial, impulsionando uma economia baseada na justiça social e ambiental.
Como movimento global, o Sistema B acredita que o sucesso empresarial está intrinsicamente ligado ao impacto positivo nas pessoas e no planeta. Reconhecer e defender os direitos da Natureza é um passo fundamental para a construção de um mundo mais justo, onde o respeito à vida em todas as suas formas seja um valor central.
No Dia dos Direitos Humanos, refletir sobre os direitos da Natureza é mais do que uma homenagem ao pioneirismo equatoriano; é um convite a um compromisso coletivo com um futuro mais equilibrado, resiliente e sustentável. Afinal, cuidar da Terra é cuidar de nós mesmos.
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Texto: Juliane Sousa, jornalista quilombola e gerente de Comunicação e Marketing do Sistema B Brasil (*)
Jamie Foxx compartilhou pela primeira vez detalhes de sua experiência de quase morte em 2023, no recém-lançado especial de comédia Jamie Foxx: What Had Happened Was, disponível na Netflix.
O ator e comediante foi hospitalizado em abril de 2023 durante as filmagens de um longa-metragem em Atlanta, nos Estados Unidos. Na época, sua filha Corinne Foxx divulgou que o pai havia passado por uma “complicação médica”. Agora, Foxx revelou que sofreu uma hemorragia cerebral seguida de um derrame, ficando em coma por 20 dias. “Fui para o inferno e voltei”, disse.
A gravidade da situação levou sua família a se reunir em torno de sua cama de hospital, enquanto trabalhava para manter o caso em sigilo. Emocionado, ele contou: “Minha filha, minha irmã Diedra Dixon e os médicos salvaram minha vida”, declarou o ator. Ele também relatou que, ao despertar, estava em uma cadeira de rodas, incapaz de andar ou realizar tarefas simples sem assistência. A recuperação foi descrita como lenta e desafiadora, exigindo reaprendizagem de funções básicas.
Durante o show, Foxx repetiu seu lema: “Se eu conseguir continuar engraçado, consigo continuar vivo”.
A Disney inicia ‘Mufasa: O Rei Leão’, longa cuja história se passa antes dos acontecimentos do original ‘O Rei Leão’, com uma homenagem ao ator James Earl Jones, falecido em 9 de setembro, aos 93 anos. Jones deu voz ao icônico personagem Mufasa no clássico animado de 1994 e na releitura de 2019.
O filme abre com a frase “Olhe para as estrelas”, parte do discurso de Mufasa no original, enquanto a tela exibe a dedicatória: “Em memória de James Earl Jones”. Segundo o diretor Barry Jenkins, responsável por títulos como Moonlight e Se a Rua Beale Falasse, a decisão de incluir o tributo foi guiada por um profundo respeito à influência do ator.
Para a Variety, o diretor reforçou ainda a importância da homenagem feita para o ator: “Parecia que todos nós havíamos perdido um patriarca. Perdemos esse homem que significava tanto. Era impossível assistir ao filme – passar uma hora e quarenta minutos – sem homenageá-lo de alguma forma. Você ficaria pensando nas maneiras de honrá-lo, então parecia que tínhamos que fazer isso logo no início. O estúdio concordou imediatamente, e tentamos encontrar algo que fosse muito simples, mas também muito claro e impactante.”
“Ouvi cada fala que ele gravou para o filme anterior. Era impossível não ser impactado por sua performance. Para muitos, Mufasa representa a figura paterna ideal. Essa voz precisava ser honrada”, disse Jenkins à Entertainment Weekly.
O novo filme, que estreia em 20 de dezembro, narra a juventude de Mufasa, separando-se dos pais após uma enchente e sendo acolhido pela matilha de Taka, o futuro Scar. A história, narrada por Rafiki (John Kani), Timão (Billy Eichner) e Pumba (Seth Rogen), conecta passado e presente em uma saga sobre lealdade e liderança.
O elenco reúne nomes como Aaron Pierre (Mufasa adulto), Braelyn Rankins (Mufasa filhote), Kelvin Harrison Jr. (Taka), Blue Ivy Carter (Kiara, filha de Simba e Nala), além de Thandiwe Newton, Lennie James e Anika Noni Rose.
A noite da última terça-feira, 3, foi marcada pela celebração da terceira edição do Prêmio Fashion Futures, promovido pelo Instituto C&A, pilar social da C&A no Brasil. O evento, apresentado pela jornalista Cris Guterres, não apenas celebrou projetos e marcas inovadoras que estão desenvolvendo projetos sustentáveis no setor da moda, mas também destacou as 50 Personalidades Fashion Futuristas do Ano, com André Hidalgo, da Casa de Criadores, levando o título de Personalidade Fashion Futurista de 2024.
Entre os destaques, a categoria “Marca de Moda Autoral do Ano” foi para a marca Dendezeiro, reconhecida por sua originalidade e impacto no mercado. Outras categorias premiaram projetos voltados à responsabilidade social, inovação e circularidade, reforçando a importância de soluções concretas para os desafios socioambientais da indústria da moda.
A Oficinas Catarina Mina conquistou a categoria “Projetos Sociais na Moda”, que valoriza iniciativas comunitárias conectadas à sustentabilidade, recebendo R$ 50 mil. Já a AIPER, focada em novas matérias-primas e regeneração de ecossistemas, venceu em “Inovação e Novos Materiais”, com um prêmio de R$ 10 mil. Na categoria “Circularidade e Marcas Sustentáveis”, a Trama Afetiva se destacou por práticas inovadoras de gestão de resíduos e redução da pegada de carbono.
O prêmio também celebrou projetos que promovem inclusão e igualdade. Bocaiúva Moda Inclusiva e Rendeiras da Aldeia foram reconhecidas na categoria de “Diversidade e Redução de Desigualdades”, categoria que premia negócios que integram grupos sub-representados e geram impacto social na cadeia produtiva.
A curadoria dos premiados ficou a cargo de uma banca especializada, composta por nomes de destaque no setor, como Daniela Falcão, Hanayrá Negreiros, Patrícia Carta e Alexandra Farah, além de especialistas do Instituto C&A e do SEBRAE.
Para Gustavo Narciso, Diretor Executivo do Instituto C&A, a premiação é mais do que um reconhecimento. “Este prêmio é uma oportunidade de ampliar essas conversas e um chamado à ação para moldar um futuro em que a moda seja de fato justa, diversa e mais sustentável. Juntos, podemos criar uma mudança significativa”, afirmou.
Esse conteúdo é fruto de uma parceria entre Mundo Negro e Instituto C&A.
Em 2023, o Brasil registrou uma redução expressiva no número de jovens entre 15 e 29 anos que nem estudam e nem trabalham, os chamados “nem-nem”. De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2024, divulgada pelo IBGE, a taxa caiu para 21,2%, abrangendo 10,3 milhões de brasileiros. Em comparação com 2022, quando o percentual era de 22,3% (663 mil pessoas a mais), houve uma queda de 5,8%. Este é o menor índice da série histórica iniciada em 2012, marcando um avanço significativo.
A redução da taxa de jovens brasileiros “nem-nem” em 2023 representa um avanço significativo, mas os desafios persistentes exigem atenção e ações concretas. A recuperação do mercado de trabalho e o aumento da inclusão escolar foram fatores cruciais para essa melhora, no entanto, as desigualdades sociais profundas ainda impedem que muitos jovens tenham acesso a oportunidades de qualidade.
Ao analisar os dados, observa-se que a redução da taxa de “nem-nem” foi mais acentuada em algumas regiões do país, evidenciando a importância de políticas públicas regionais e a necessidade de considerar as especificidades de cada localidade. Além disso, a persistência das desigualdades raciais e de gênero é evidente, com as mulheres negras e os jovens de famílias mais pobres sendo os mais afetados pelo problema.
A pandemia de Covid-19 agravou a situação de muitos jovens, intensificando a desigualdade digital e limitando o acesso à educação e ao trabalho. A retomada gradual das atividades econômicas contribuiu para a redução da taxa de “nem-nem”, mas é fundamental que as políticas públicas sejam direcionadas para garantir a permanência dos jovens na escola e a transição para o mercado de trabalho de forma segura e eficaz.
Para reduzir ainda mais a taxa de jovens “nem-nem”, é preciso investir em políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades, a qualidade do ensino, a geração de empregos e o desenvolvimento de habilidades para o mercado de trabalho. Programas de qualificação profissional, de apoio à primeira inserção no mercado de trabalho e de combate à evasão escolar são essenciais para garantir que todos os jovens tenham um futuro promissor.
Os dados negativos dos últimos anos , trazem alguns pontos que vale considerar: a maioria deste percentual é formado por mulheres pretas, pardas e indígenas. Diferentes motivos explicam o abandono da educação formal e do mercado de trabalho por esse público . Entre elas, o casamento e a necessidade de começar a trabalhar cedo para sustentar a família, a gravidez precoce é o principal motivo do abandono, uma vez que mais da metade das jovens nessa situação têm filhos.
Observando esses fatos, podemos fazer alguns questionamentos: o quanto o ensino e o emprego “tradicional” está frustrando os jovens nessa faixa? Que perspectiva eles têm? Ser avaliado por provas, abafando sua criatividade, sua autenticidade na escola é atrativo?
É preciso criar condições para que os jovens tenham oportunidades de emprego e, quando acessarem o ensino superior, consigam terminar a graduação, com êxito. Ou criamos políticas que abarquem esses jovens, em especial pretos, pardos e indígenas, ou os teremos cada vez mais distantes do mercado de trabalho.
Chester, peru, salpicão, farofa. A mesa de Natal dos brasileiros é, sem dúvida, repleta de delícias tradicionais. Mas, além das tradições familiares, que tal inovar e incluir pratos ou ingredientes característicos das culinárias africanas nas celebrações de Natal ou Ano-Novo? Sim, no plural, pois estamos falando de um continente com uma gastronomia vasta e rica, que influencia e inspira cozinhas ao redor do mundo.
E como trazer esses sabores, pratos e ingredientes para nossas ceias? Nossa editora-chefe do Guia Black Chef, Silvia Nascimento, conversou com a chef Ignez Beatriz Lemos, do Rio de Janeiro. CEO do Dendê Raiz e pesquisadora em culinária da diáspora africana, Ignez encoraja aqueles que têm receio de inovar: “Usem a criatividade. A base da culinária africana permite caminhos inimagináveis, substituições e misturas de proteínas e vegetais sem perder a identidade e o sabor inigualável.”
1. Como sua especialização em cozinha ancestral transforma a maneira de pensar uma ceia natalina ou outras celebrações de fim de ano?
Minhas pesquisas sobre culinária da diáspora me levaram aos registros sobre a celebração cultural do Kwanzaa, de origem afro-americana, que dura sete dias (de 26 de dezembro a 1º de janeiro) e valoriza a cultura e ancestralidade africanas. Baseada nesses estudos, recriei pratos tradicionais dessa celebração com um toque brasileiro. Essa abordagem permite replicar saberes e sabores ancestrais, além de dar visibilidade a essa comemoração cheia de significado.
2. Quais elementos da cozinha ancestral você considera indispensáveis para criar pratos que remetam à tradição africana nas festas de fim de ano?
Elementos indispensáveis são dendê, quiabo, milho, batata-doce, couve, arroz, feijões, frango, frutos do mar e especiarias.
3. O que você diria para quem deseja substituir os pratos tradicionais de Natal por receitas que valorizem nossa ancestralidade, mas ainda agradem a todos os paladares?
Usem a criatividade. A base da culinária africana permite caminhos inimagináveis, com substituições e misturas de proteínas e vegetais que mantêm a identidade e o sabor inigualável. Sugiro pescados de carne clara, como linguado ou dourado, ou incorporar pernil, linguiças condimentadas e frutos do mar em pratos como o jambalaya — uma fusão de culturas da Louisiana, Nova Orleans, França e África. É uma maneira de agradar até os paladares mais exigentes.
4. De que forma você utiliza ingredientes e preparos típicos da cozinha ancestral para criar uma conexão mais profunda com as histórias e memórias das celebrações?
Utilizo técnicas ancestrais, como o uso do pilão para preparar especiarias e ervas frescas, e a cocção de peixes na folha de bananeira para conservar a suculência e intensificar os sabores. Sempre penso em uma cozinha rica e sustentável.
5. Poderia compartilhar uma receita ou dica prática para quem deseja incluir a essência da cozinha africana em sua ceia de Natal?
Arroz Jollof (África Ocidental) Um arroz avermelhado, temperado com ervas, especiarias e ingredientes aromáticos, que agrada diversos paladares. É perfeito para as celebrações de fim de ano, reunindo família e amigos.
Foto: Divulgação
Ingredientes:
3 pimentões vermelhos grandes picados
3 cebolas roxas grandes (2 cortadas em cubos médios, 1 em rodelas)
350 ml de caldo de camarão (feito com infusão de cascas e cabeças de camarão e ervas aromáticas, como salsão e alho-poró)
500 g de camarões limpos (reservar 8 unidades com casca e cabeça para decorar)
Ervas frescas: coentro, salsa, cebolinha, tomilho e louro
Sal a gosto
Modo de preparo:
Bata no liquidificador: cebola, tomates, pimentões, talos de coentro, salsa, cebolinha, gengibre, 4 dentes de alho e as pimentas dedo-de-moça sem sementes.
Leve a pasta a uma panela com azeite aquecido e deixe reduzir à metade.
Acrescente o arroz, o caldo de camarão, as ervas (louro e tomilho) e as especiarias. Misture bem, cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 25 minutos.
Enquanto isso, tempere os camarões com sal e pimenta. Doure fatias de alho em azeite, salteie os camarões e reserve. Repita o processo com a cebola em rodelas.
Salteie as bananas em dendê, dourando ambos os lados, e reserve.
Retire o arroz do forno, misture os camarões limpos e decore com os camarões inteiros, cebola dourada e rodelas de banana.
A estreia de Mufasa: O Rei Leão em Los Angeles, na noite de segunda-feira, 9, foi marcada por uma celebração familiar e holofotes sobre Blue Ivy Carter, filha de Beyoncé e Jay-Z. A jovem de 12 anos dá voz a Kiara, a filha de Simba (Donald Glover) e Nala (Beyoncé), no filme que serve conta a história anterior à relatada na adaptação do live-action de 2019 de O Rei Leão.
Beyoncé, que também reprisa o papel de Nala, usou as redes sociais para homenagear o momento da filha. “Minha linda filha. Esta é a sua noite. Você trabalhou duro e fez um trabalho maravilhoso dando voz à Kiara. Sua família não poderia estar mais orgulhosa. Continue brilhando”, escreveu a cantora no Instagram, onde também compartilhou fotos de Blue Ivy no tapete vermelho.
Além de Beyoncé e Blue Ivy, o evento contou com a presença de Jay-Z e Tina Knowles, avó de Blue. Durante a première, o diretor Barry Jenkins reuniu o elenco no palco, destacando o trabalho colaborativo que deu vida à narrativa do filme, que chega aos cinemas em 20 de dezembro.
No entanto, a aparição pública de Jay-Z também ocorreu após uma polêmica ser publicada na imprensa na noite do último domingo. O rapper e empresário foi nomeado em um processo civil reaberto recentemente, que o acusa de envolvimento em um caso de estupro de uma menor em 2000, junto com Sean “Diddy” Combs. Jay-Z repudiou as acusações, classificando-as como parte de uma “tentativa de chantagem”. Em declaração, lamentou o impacto das alegações em sua família: “Minha esposa e eu teremos que sentar nossos filhos […] e explicar a crueldade e a ganância das pessoas”.
Apesar das polêmicas, o foco da noite permaneceu em Blue Ivy. Sua estreia como dubladora marca um novo capítulo na carreira da jovem, que já havia acompanhado Beyoncé em sua última turnê mundial. “Esta é a sua noite”, reafirmou a diva pop, celebrando o talento da filha no início de sua trajetória artística.
A cientista Carika Weldon, natural das Bermudas, está transformando o panorama da pesquisa genética no Caribe com a CariGenetics, empresa que fundou em 2022 e que já é referência em genômica na região. Primeira do tipo liderada por mulheres no Caribe, a empresa utiliza a diversidade genética local para desenvolver soluções de saúde adaptadas às necessidades das comunidades caribenhas e da diáspora.
“A diversidade genética do Caribe é um tesouro de informações”, afirmou Weldon. A CariGenetics se dedica a problemas de saúde prevalentes na região, como anemia falciforme e cânceres de mama e próstata, com foco na medicina de precisão. Essa abordagem, que adapta tratamentos com base no perfil genético de cada paciente, busca substituir o modelo tradicional de “tamanho único” por intervenções mais eficazes e econômicas: “O primeiro problema é que todos os medicamentos no mercado hoje foram projetados com base em dados genéticos europeus, representando apenas 15% da população mundial. Isso significa que 85% do mundo, incluindo nós no Caribe, não são atendidos quando se trata de medicamentos”, apontou.
Um marco recente da empresa foi o Caribbean Breast Cancer Whole Genome Pilot Study, o primeiro estudo genômico sobre câncer de mama na região. Concluído localmente com 102 participantes, o projeto identificou tendências genéticas inéditas que podem transformar os diagnósticos e tratamentos futuros.
A visão de Weldon para a CariGenetics também inclui a capacitação de cientistas locais e a reconstrução da confiança nas comunidades negras, historicamente impactadas por práticas antiéticas na ciência, como no Experimento Tuskegee e no caso de Henrietta Lacks. “Se tivéssemos mais cientistas e médicos negros, poderíamos ter evitado injustiças como essas”, destacou a pesquisadora.
Inspirada por iniciativas de mapeamento genético na Islândia, Weldon fundou a CariGenetics após perceber lacunas na infraestrutura científica do Caribe durante a pandemia de COVID-19. “Com a pandemia, percebi que precisávamos de mais cientistas e pesquisas genéticas no Caribe. Estávamos tão atrasados que enviávamos amostras para um único laboratório em Trinidad para toda a região”, relembrou.
Entre as inovações da empresa fundada por Carika Weldon está o uso de bio-NFTs, que permitem aos participantes serem proprietários de seus dados genéticos e até monetizá-los. Para o futuro, a empresa planeja expandir sua atuação para outros países caribenhos e novas áreas de pesquisa, como câncer de próstata, reforçando seu compromisso com a inclusão e o avanço científico na região.
Em abril de 2023, o mundo levou um susto com a internação de Jamie Foxx por uma emergência médica misteriosa. O astro ficou hospitalizado por 20 dias, período que gerou rumores e teorias da conspiração sobre sua saúde. Agora, Foxx transforma essa experiência em humor no especial What Had Happened Was…, que estreia nesta terça-feira (10) na Netflix. A produção já garantiu ao ator uma indicação ao Globo de Ouro 2025 na categoria Melhor Performance em Stand-Up Comedy na Televisão.
No stand-up, Foxx explora, com um toque de comédia, os desafios que enfrentou durante sua recuperação. “Foi um período excruciante, reabrindo essas feridas todos os dias,” revelou o ator em entrevista ao CBS Mornings após finalizar a gravação do especial no Alliance Theatre, em Atlanta. Ele destacou que a autenticidade do material foi crucial: “Se as emoções são intensas, o mesmo pode ser dito sobre o conteúdo.”
No trailer, o comediante não esconde a emoção: “Estou muito feliz por estar aqui.” As imagens alternam entre manchetes especulativas sobre sua saúde e cenas dele no palco, equilibrando vulnerabilidade e humor.
O especial marca o retorno de Foxx ao stand-up após mais de 20 anos e já começa a ser reconhecido pela crítica, consolidando sua trajetória como um dos artistas mais versáteis de sua geração.