Em batalha na Justiça, Gabriella Sarmiento Wilson, conhecida mundialmente como H.E.R., está processando a gravadora MBK Entertainment pelos direitos de seu catálogo musical. A artista declara que a empresa violou o código de negócios e profissões firmado no início de sua carreira. O processo foi aberto no Tribunal Superior do Estado da Califórnia, no condado de Los Angeles.

Vencedora do Oscar e do Grammy, a artista de 24 anos também está pedindo para ser liberada do seu contrato com a MBK, empresa liderada por Jeff Robinson, seu antigo empresário. H.E.R. assinou contrato com o profissional quando tinha apenas 14 anos, em meados de 2011. De acordo com a revista norte-americana Variety, todos os lançamentos de Wilson sob o nome H.E.R. foram disponibilizados sob o selo MBK e distribuídos pela RCA Records, empresa da Sony Music.

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H.E.R. durante passagem pelo Grammys 2020. Foto: Getty Images.

Em documentos apresentados no processo, H.E.R. declara que a MBK cometeu abusos de gestão. Ela também afirma que, em seu papel como gerente, Jeff Robinson demitiu o escritório de advocacia que a representava, cometendo abusos relacionados aos lucros com turnês e publicidade. A MBK, segundo a artista, “limitou significativamente” seus direitos trabalhistas e não foi livre para fornecer seus serviços de gravação. Ela também contesta o fato de que a MBK possui exclusividade em torno do direito de explorar seu nome e imagem.

H.E.R. alega ainda que seu contrato firma uma obrigação de trabalho por mais de sete anos com a MBK. Segundo defesa da artista, tal ação viola o Código de Trabalho da Califórnia, que proíbe a execução por mais de sete anos em um contrato para prestar serviços de caráter especial, único, extraordinário ou intelectual.

Os representantes da MBK ainda não se pronunciaram publicamente sobre o caso.

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