Na última quinta-feira (8) sete pastores evangélicos brasileiros da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola receberam a notificação do governo local de que devem deixar o país em até oito dias.
O Serviço de Migração e Estrangeiros angolano emitiu a ordem, e os vistos de permanência dos pastores foram cancelados devido à “cessação da atividade eclesiástica em território nacional”.
Notícias Relacionadas
Netflix anuncia documentário sobre trajetória de Mike Tyson
ONU lança Segunda Década Internacional de Afrodescendentes com foco em justiça e igualdade
O grupo ligado a Macedo afirma que mais 52 pastores brasileiros também estão sob risco de serem expulsos do país.
O conflito na Igreja Universal em Angola foi ocorre desde novembro de 2019, na época, 300 bispos angolanos romperam com a liderança brasileira, e os acusaram de práticas contrárias à “realidade de Angola e da África” e de sonegação fiscal.
Segundo o DW Brasil, os dirigentes da Igreja Universal em Angola negam as acusações feitas pelos bispos angolanos e moveu processos judiciais contra os dissidentes. Anteriormente, a Universal já havia acusado autoridades judiciais angolanas de terem feito apreensões ilegais e atentarem contra a liberdade religiosa.
A Igreja Universal conta com 8 milhões de fiéis no Brasil e está presente em mais de cem países ao redor do mundo, com templos em pelo menos 12 nações africanas.
Notícias Recentes
Netflix anuncia documentário sobre trajetória de Mike Tyson
ONU lança Segunda Década Internacional de Afrodescendentes com foco em justiça e igualdade