Na última quinta-feira (8) sete pastores evangélicos brasileiros da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola receberam a notificação do governo local de que devem deixar o país em até oito dias.
O Serviço de Migração e Estrangeiros angolano emitiu a ordem, e os vistos de permanência dos pastores foram cancelados devido à “cessação da atividade eclesiástica em território nacional”.
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O grupo ligado a Macedo afirma que mais 52 pastores brasileiros também estão sob risco de serem expulsos do país.
O conflito na Igreja Universal em Angola foi ocorre desde novembro de 2019, na época, 300 bispos angolanos romperam com a liderança brasileira, e os acusaram de práticas contrárias à “realidade de Angola e da África” e de sonegação fiscal.
Segundo o DW Brasil, os dirigentes da Igreja Universal em Angola negam as acusações feitas pelos bispos angolanos e moveu processos judiciais contra os dissidentes. Anteriormente, a Universal já havia acusado autoridades judiciais angolanas de terem feito apreensões ilegais e atentarem contra a liberdade religiosa.
A Igreja Universal conta com 8 milhões de fiéis no Brasil e está presente em mais de cem países ao redor do mundo, com templos em pelo menos 12 nações africanas.
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