Ao contrário do que muita gente andava especulando, o número histórico de participantes negros na 21 ª edição do Big Brother Brasil, 9 por enquanto, não tem nada a ver com uma pressão da CBS, emissora americana até porque o programa é licenciado pela empresa holandesa Endemol, especializada em criações de reality shows.
De acordo com a Globo, Lucas Penteado, Camilla de Lucas, Karol Conká, Pocan, NegoDi, Lumena, João Luiz, Gilberto e Projota foram escolhidos porque a emissora tem buscado mais diversidade em seus projetos.
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O Mundo Negro falou o departamento de comunicação da Globo que emitiu a seguinte nota, negando uma intervenção externa:
“O formato é da Endemol e não há exigências nesse sentido. A Globo tem feito um trabalho contínuo para que, diante e por trás das câmeras, a diversidade da população brasileira esteja cada vez mais representada em seus quadros. Para o Entretenimento, ao longo dos últimos anos, a empresa vem pesquisando novos criadores e atores em festivais, escolas de teatros e roteiros, cinema e em diversas regiões do Brasil. Para o BBB, não foi diferente: foram buscados perfis, histórias e pessoas diversas, investindo em personagens de diferentes regiões do Brasil. Acreditamos que, ao trazer pessoas com origens e vivências distintas, o programa pode proporcionar ao público uma experiência ampla”.
Se essas mudanças não são fruto de pressões de empresas estrangeiras, não podemos ignorar a incansável trabalho de militantes, ativistas e influenciadores nesse cenário muito mais representativo.
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