A Justiça de São Paulo condenou o vereador Fernando Holiday (Republicanos) a pagar as custas processuais de uma ação civil pública que havia movido contra a cantora Ludmilla. O político também movia ação contra a Prefeitura da cidade e contra a secretária de Cultura, Aline Torres. Ele alegava que a intérprete de ‘Rainha da Favela’, havia feito campanha em apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante um show na Virada Cultural de 2022, após ela fazer um gesto de ‘L’ com os dedos.
Na ação, o vereador pedia a devolução integral do cachê, avaliado em R$ 220 mil, alegando que Ludmilla teria feito um ‘showmício’ em apoio a Lula. O juiz Kenichi Koyama, concluiu que a ação movida por Holiday foi feita de má-fé. Em sua sentença, assinada nesta última segunda-feira (24) o magistrado ainda condenou o vereador a pagar os honorários advocatícios dos réus e fixou a quantia em 10% do valor da ação, isto é, R$ 22 mil.
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Em julho de 2022, a Justiça já tinha decidido manter o cachê integral de Ludmilla pelo show na Virada Cultural. “Na situação, mesmo que não seja ‘L’ de Ludmilla, e que o vermelho estivesse a representar legenda específica, ainda não seria possível acolher a pretensão”, declarou um trecho do documento expedido pelo juiz Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. “No balanço de todos os direitos apresentados, entendo que se a conduta for exatamente como presume a causa de pedir, juridicamente se amolda no máximo à opinião pessoal da cantora, sem que isso automática e necessariamente represente showmício. Logo, só existe aqui de concreto verba contratada por serviço prestado. Não havendo, portanto, o que suspender”, completa o profissional.
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