O programa Fantástico de ontem revelou o resultado de uma pesquisa encomendada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde alguns produtos selecionados pela produção e que eram vendidos como livre de formol na fórmula, apresentaram a substância em sua composição após o teste.
Em 2009, a ANVISA proibiu a venda do formol em estado puro, no entanto, para driblar a proibição, algumas empresas surgiram com “alternativas”, que começaram a ser indicadas e usadas por mulheres grávidas e crianças.
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O formol faz mal. Pode provocar diversos problemas de saúde, queimaduras no couro cabeludo, irritação no nariz e na garganta e até câncer, em casos extremos de intoxicação. Para as grávidas o risco é de parto prematuro. As crianças submetidas ao formol, por terem a pena mais fina, absorvem mais o produto.
A UFRJ conduziu os testes com produtos de sete marcas. São elas:
- Duetto,
- Gk hair
- Inoar
- Ky charme
- Lola cosmetics
- Salvatore
- Santini
O teste também mediu a quantidade de formol liberado depois de aquecidos pelo calor da prancha ou secador. O resultado: os produtos de seis marcas geraram formol, em níveis superiores ao estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. A marca Salvatore proibiu a divulgação dos resultados. São várias as substâncias químicas que podem liberar formol. A que tem sido mais usada pela indústria cosmética se chama ácido glioxílico.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária alerta: Se tiver escrito ácido glioxílico, não use o produto. Essa substância não tem cheiro e por isso é difícil de reconhecer e os vendedores acabam usando este fator para convencer os cabeleireiros a comprar os produtos. A ANVISA prometeu mais rigor na fiscalização.
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