Segundo um estudo divulgado pelo Center for American Women and Politics (CAWP, na sigla em inglês), as eleições de novembro serão marcadas por uma alta recorde no número de candidatas negras para os cargos no Congresso.
Além da presença em alta nas listas eleitorais, a estratégia política dessas candidatas vem mudando. Historicamente, as mulheres negras concorriam apenas em regiões de maioria negra. Mas este ano, muitas delas tentam se eleger em zonas eleitorais de maioria branca e mista, inclusive em bastiões dos Republicanos.
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Entre todos os grupos de votantes, as afro-americanas são as mais ativas, já que 68,1% foram às urnas na corrida presidencial de 2008 e 70,1% cumpriram seu dever cívico em 2012, dois pleitos vencidos pelo democrata Barack Obama. Mas em 2016, quando Donald Trump foi eleito, a participação das mulheres negras registrou um recuo (63,7%).
Das oito candidatas negras ao Congresso com as quais a Reuters conversou disseram que se identificam melhor com os eleitores do que seus oponentes frequentemente mais ricos porque elas também passaram por adversidades fiscais.
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