Após serem vítimas de bandidos durante as festividades de Oxalá, no Terreiro Ilê Axé Ojisé Olodumare (Casa do Mensageiro), de Barra do Pojuca, na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, o babalorixá Rychelmy Imbiriba emitiu uma nota de pesar relatando todo o ocorrido e afirmando ter sido um ato de intolerância religiosa. A Polícia Civil, apesar das testemunhas, descarta o indicativo de intolerância religiosa cometida pelos bandidos.
A invasão ao Terreiro ocorreu no último sábado (12). O babalorixá e o fotógrafo que registrava a festa foram levados para a emergência e tiveram que levar pontos no rosto por causa das coronhadas que levaram. O nome do fotógrafo não foi divulgado.
Notícias Relacionadas
Cansada de cozinhar sozinha, mãe solo opta por Natal tranquilo só com os filhos, longe da casa dos pais
Maria Bomani é indicada ao Prêmio APCA por atuação no longa “Bandida – A Número 1”
Segundo relatos de pessoas presentes, seis homens invadiram a cerimônia anunciando assalto e proferindo palavras contrárias ao candomblé. Além de objetos pessoais das pessoas que estavam presentes e um carro, foram levados objetos sagrados dos Orixás da casa.
A 33ª Delegacia Territorial (DT) de Monte Gordo está realizando a investigação. A Policia Civil já identificou dois homens suspeitos de participar do assalto. Em entrevista ao Correio da Bahia, bàbá Rychelmy se mostrou incomodado com a postura dos policiais em relação aos demais danos causados ao local. “Quando foram à delegacia, os integrantes do terreiro relataram a intolerância religiosa, os xingamentos, a violência contra os orixás no momento de transe, mas os policiais só queriam saber do que foi roubado, só a questão material”.
Veja a nota publicada pela Casa do Mensageiro.
Notícias Recentes
‘Quem, além de Beyoncé, poderia fazer esse tipo de espetáculo?’, diz The New York Times sobre show de intervalo da NFL
Retrospectiva 2024: os avanços do povo negro no Brasil