Racismo estrutural deveria ser um tema de debate obrigatório em escolas, universidades e empresas.

A branquitude mostra sua cara quando seus privilégios são questionados e um flagrante disso é uma postagem de vagas na área de marketing feita por uma funcionária de uma grande cervejaria divulgadas por meio do Linkedin.

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A postagem sobre a vaga dizia :

 “… estamos recrutando para a área de mkt da cia. Temos oportunidades para todos níveis nas áreas mídia, audiência, content e tecnologia. Estou aceitando indicações de pretos e legbtqia+ para participar do nosso processo seletivo!”.

Para quem não está por dentro dos índices de desemprego, no Brasil 65% dos desempregados são negros e pardos. E para os que trabalham, a média de salário é 58% menor do que a dos brancos.

Se formos contextualizar esse cenário, um dos motivos que é citado em aulas de história é o fato que a escravidão negra no Brasil durou 400 anos e que o negro ainda é impactado severamente por isso.

Voltando à postagem, os comentários sobre as vagas estão repletos de pessoas brancas, homens e mulheres, que acham que iniciativas que incluam grupos oprimidos é segregação:

 

 

 

 

 

Esses foram depoimentos de pessoas brancas e empregadas inconformadas que pessoas com o perfil deles, não são prioridade dentro de um país estruturalmente feito para eles se darem bem.

Parecem poucos exemplo, mas sabemos bem que o DNA do racismo cordial ainda está impregnado e que grande parte dos empregadores e recrutadores compartilham dessa visão de racismo inverso.

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