Após 12 dias desde o desaparecimento de três meninos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, as famílias continuam sem respostas e a polícia civil responsável sobre o caso sem dar nenhuma explicação do paradeiro de três crianças desaparecidas.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), informou que policiais já analisaram imagens de mais de mais de 40 câmeras de segurança que poderiam ter registrado o trio, mas nenhuma delas flagrou Lucas Matheus, de 8 anos, Alexandre da Silva, de 10, e Fernando Henrique, de 11, que estão desaparecidos desde o dia 27/12/2020.
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Os meninos saíram para brincar em um campo de futebol perto de casa e não voltaram mais. Na manhã desta quinta-feira, policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da DHBF realizam uma operação no bairro Castelar em busca de informações.
Os familiares dos meninos também estão reclamando da demora na investigação, e dizem que ainda não receberam qualquer atualização relevante por parte da polícia. No domingo, parentes das crianças fizeram um protesto pedindo solução para o caso. Ontem, as mães foram ouvidas na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e o delegado responsável pelo caso afirmou que “não descarta nenhuma hipótese”.
Pistas falsas levaram os familiares das crianças a diferentes locais, como Campo Grande, Santa Cruz, Central do Brasil e Flamengo, todos no Rio. Não bastasse isso, a mãe de um dos garotos contou que foi vítima de uma tentativa de extorsão.
“Na última terça-feira (05), dois amigos dos garotos prestaram depoimento e buscas foram realizadas em uma área de mata apontada como local para onde eles teriam ido. As investigações continuam”, informou a corporação através de nota.
Denúncias sobre o desaparecimento de Lucas, Alexandre e Fernando podem ser repassadas ao Disque Denúncia, através do telefone: 2253-1177 ou entrar em contato com a Fundação da Infância e Adolescência pelos telefones 2286-8337 ou 98596-5296.
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