Ontem (24) aconteceu a abertura da Paralimpíada de Tóquio 2021. Ao contrário das Olimpíadas mais conhecidas, na Paralimpíada o Brasil é uma potência e na manhã de hoje conquistou sua primeira medalha nos jogos com o nadador Gabriel Araújo, que levou a prata na caegoria S2, classe dos competidores com limitações físico-motoras. Gabriel Bandeira garantiu a centésima medalha de ouro vencendo os 100m borboleta da classe S14.
A delegação brasileira no Japão tem 260 atletas e busca se manter entre os 10 primeiros países na competição pela quarta edição consecutiva. Para alcançar o feito o Brasil conta com mais de 70 atletas negros, incluindo o mineiro Gabriel Araújo.
Notícias Relacionadas
Conheça alguns dos atletas paralímpicos que estão representando o Brasil em Tóquio
13 de maio: 4 livros para conhecer a verdadeira história dos negros no Brasil
Abaixo alguns dos brasileiros com chance de medalhas nas Paralimpíadas. As informações são do Guia de Imprensa dos Jogos Paralímpicos.
ANA CLAÚDIA MARIA DA SILVA: .58 Nascimento: 23/12/1987, Recife (PE) Classe: T42 (Deficiência nos membros inferiores que competem sem prótese). História: Quando tinha 6 anos, Ana Claúdia sofreu uma queda e fraturou o fêmur. O ocorrido deixou a atleta sem andar. Quando chegou aos 12, conseguiu voltar a caminhar e, por intermédio de um professor de educação física de sua escola, começou a praticar futebol. Um tempo depois, conheceu o atletismo paralímpico e se encantou. Principal conquista: Bronze nos 100m no Mundial de Doha 2015.
CHRISTIAN GABRIEL LUIS DA COSTA: Nascimento: 10/05/2002, Sertãozinho (SP) Classe: T37 ( atletas com transtorno do movimento e falta de coordenação motor). História: Christian tem paralisia cerebral que se manifestou ao longo da sua infância, sem diagnóstico exato. Ele começou no atletismo há 3 anos, através de um amigo que era atleta convencional e o apresentou à modalidade. Principais conquistas: Ouro nos 100m e nos 200m no Mundial de Jovens de Atletismo em Nottwill 2019.
EMANOEL VICTOR SOUZA: Nascimento: 08/12/1991, São Gonçalo (RJ) Classe: F37 (atletas com transtorno do movimento e falta de coordenação motor). História: Emanoel tem hemiplegia do lado direito do corpo, causada pela paralisia cerebral. Ele descobriu o esporte paralímpico em 2007, quando sua escola levou uma caravana de alunos para assistir à competição de atletismo nos Jogos Parapan-Americanos do Rio. Lá, foi indicado à ANDEF, em Niterói. O atleta começou no futebol de 7, modalidade que ficou até 2015, quando migrou para o atletismo. Emanoel é o atual recordista das Américas no arremesso de peso.
FELIPE DE SOUZA GOMES: Nascimento: 26/04/1986, Campos dos Goytacazes (RJ) Classe: T11 (deficientes visuais) História: Felipe começou a perder a visão aos 6 anos devido a um glaucoma congênito, seguido de catarata e de descolamento da retina. Sem nenhum resíduo visual, jogou futebol de 5, goalball e, em 2003, conheceu o atletismo. Principais conquistas: Bronze nos 100m e nos 400m no Mundial Dubai 2019; prata nos 100m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro no revezamento 4x100m e prata nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro nos 400m e no revezamento 4x100m, e prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; ouro nos 200m e prata nos 100m no Mundial Doha 2015; prata nos 100m no Mundial Lyon 2013; ouro nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos Londres 2012, prata nos 4x100m no Mundial de Assen 2006; prata nos 100m e bronze nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007.
IZABELA SILVA CAMPOS: Nascimento: 11/04/1981, Belo Horizonte (MG)
Classe: F11 (deficientes visuais). História: Vítima de sarampo aos 6 anos, Izabela perdeu a visão progressivamente até não enxergar mais aos 15. Aos 21, começou no atletismo com o intuito apenas de perder peso. Chegou a correr 5.000m, 1.500m, 800m e 400m, mas foi com as provas de campo que mais se identificou. Sua primeira convocação para a Seleção foi em 2012, para os Jogos Paralímpicos de Londres. Principais conquistas: Bronze no lançamento de disco no Mundial Dubai 2019; ouro no lançamento de disco, bronze no lançamento de dardo e no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata no lançamento de dardo e bronze no lançamento de disco no Mundial Londres 2017; bronze no lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze no lançamento de disco no Mundial Doha 2015; ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; bronze no arremesso de peso no Mundial Lyon 2013.
A Paralimpíada de Tóquio está sendo transmitida pelo SportTV
Notícias Recentes
Câmara de Salvador aprova projeto para adaptar capelos de formatura a cabelos afro
Dicas de desapego e decoração ancestral para o fim de ano com a personal organizer Cora Fernandes