Na última segunda-feira ocorreu o ‘Jogo da Discórdia’ no BBB21, os brother deveriam apontar entre si qual era o participante com perfil mais influenciável e o influenciador.
O último final de semana foi bem movimentado na casa, após mais uma vez ser questionado e reprimido pelos participantes, o ator Lucas Penteado optou por desistir do programa, enquanto a cantora Karol Conká brigava com a atriz Carla Diaz sobre uma possível relação com o participante Arcrebiano.
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Karol Conká gritou, ofendeu e ameaçou Carla Diaz -que não entendendo toda a revolta deixou a cantora falando sozinha em alguns momentos- e a reação da casa diante da briga foi a de reprovar a atitude da cantora, que tanto para os participantes e para o público foi uma atitude desnecessária.
Lumena Aleluia, que é a companheira de Karol Conká na casa, já tinha aproveitado de questões raciais para defender suas atitudes em outras situações.
No sábado, Lumena disse não gostar de Carla Diaz e ter ressentimentos, pois em Chiquititas não haviam personagens negras (o que não é verdade)
“Eu nem gosto dessa coisa sem melanina… Sei lá, desbotada, tal… Olho, olho estranho… Olho de boneca, sabe? Boneca assassina!”, disse psicóloga. Após a sua fala, pessoas brancas logo a acusaram de “Racismo reverso”
Em outro momento, a psicóloga chegou a falar para a youtuber Vitória que suas experiências com Carla Diaz eram diferentes, pois Lumena é uma mulher negra.
Já na segunda-feira (8) a psicóloga disse que enquanto mulher negra, Karol não foi acolhida da mesma forma que Carla Diaz após a briga que Karol inicou:
“Carla Diaz como influenciadora, e Viih, Sarah e Thaís como influenciáveis. É interessante perceber que, nessa experiência específica, como a dor de uma mulher fenotipicamente branca mobilizou toda a casa, acionando sentimentos de compaixão, de compreensão, de acolhimento, em detrimento da dor de uma mulher negra que foi criticada, alvejada, convocada inclusive ao desejo de não estar mais no programa. Me chamou a atenção que a dor de uma mulher fenotipicamente branca acionou um acolhimento e a dor de uma mulher fenotipicamente negra causou o distanciamento da casa.” disse Lumena defendendo a amiga.
Confira o vídeo:
A fala de Lumena não foi bem recebida pelas telespectadoras negras, que a acusaram de querer se esconder atrás de pautas raciais para justificar suas atitudes, o que acaba banalizando lutas e movimentos.
A questão pontuada por Lumena é necessária e precisa sim, ser debatida! Mas a sister tem usado certos debates de forma equivocada, que acabam enfraquecendo as lutas aqui fora. Quando o preterimento da mulher negra é usado para defender e justificar atitudes erradas de uma pessoa em rede nacional, esse tema é questionado e ridicularizados por pessoas brancas aqui fora.
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