Três policiais civis foram indiciados pelo assassinato do estudante João Pedro, de 14 anos. João Pedro morreu com um tiro de fuzil na barriga durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. O inquérito durou um ano e os agentes Mauro José Gonçalves e Maxwell Gomes Pereira devem responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, enquanto Fernando de Brito Meister deve responder apenas por tentativa de homicídio culposa, já que as investigações descartaram que o disparo partiu de sua arma.
As investigações não conseguiram concluir quem atirou em João Pedro e por isso os policiais não serão indiciados por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Se a decisão se mantiver, a pena máxima para os policiais será de três anos de prisão. “Fico um pouco feliz porque é uma resposta ao que a gente já sabia e vem falando esse tempo todo. Principalmente de ter vindo agora, nesse mês de junho, quando o João Pedro completaria 16 anos. Só não concordo muito como foi feito porque, desde o momento em que você invade uma casa como eles fizeram, você tem, sim, intenção de matar. Mas vamos aguardar porque ainda vai passar pelo Ministério Público e vamos ver como vai ficar”, disse a mãe de João Pedro, Rafaela Matos, em entrevista ao G1.
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No dia 18 de maio de 2020 João brincava com amigos quando a operação policial chegou até a Praia da Luz. Um dos amigos do rapaz afirmou que policiais entraram no terreno e jogaram duas granadas, que detonaram. Na sequência, atiraram nas janelas e acertaram a barriga de João Pedro que foi levado por um helicóptero e só teve o corpo encontrado pela família dezessete horas depois.A operação na comunidade era da Polícia Federal, mas contava com apoio de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), parte da Polícia Civil.
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