Presidente do Centro de Documentação e Informação do Artista Negro (Cidan) e diretor de Promoção, Estudos, Pesquisas e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira, da Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura. O ator e militante Antonio Pompêo falecido no último dia 5 de janeiro, era muito mais que um artista negro. Talvez não somente a cor, mas seu engajamento em relação as questões raciais foram os motivos pela falta de reconhecimento do seu trabalho.
Pompêo que nasceu em São José do Rio Pardo e morreu com 62 anos em sua casa no Rio de Janeiro, vem de uma geração onde o racismo era ainda mais explicito e a articulação negra era ainda algo novo. Nessa época programas como Chico Anísio e Trapalhões e ganhavam audiência tornando populares personagens que que reforçavam os estereótipos negativos da comunidade negro.
Notícias Relacionadas
Continuamos sendo os únicos representantes dos nossos sonhos: 25 profissionais negros que você precisa conhecer
Brega funk, futebol de várzea e turismo de favela pelos olhos de diretores negros
O Mundo Negro correu para o Youtube e selecionou alguns momentos marcantes de Antonio Pompêo, um dos nomes mais revolucionários da cultura brasileira que direcionou seu talento artístico para interpretação e artes plásticas.
Vídeo do Ministério da Cultura sobre o Centenário da Abolição da escravatura (1988):
Quilombo de Cacá Diegues – Cacá Diegues – 1984
Quase Dois Irmãos – Lúcia Murat – 2004
O homem que desafiou o Diabo – 2007
https://www.youtube.com/watch?v=OTNhDCtpMEM
Nunca fomos tão felizes
Notícias Recentes
'Vim De Lá: Comidas Pretas': Mariana Bispo apresenta especial sobre gastronomia brasileira com origem africana
Ministério da Igualdade Racial lança projeto para enfrentar racismo no transporte público do Rio