Mortes violentas de crianças e adolescentes na Amazônia Legal – que engloba a região Norte, Mato Grosso e o Maranhão – foram 34,3% maior que a média nacional, em 2021, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta quarta-feira (21).
No Brasil, foram registradas 8,7 mortes violentas de crianças e adolescentes a cada 100 mil pessoas de 0 a 19 anos, mas na Amazônia Legal, a taxa chegou a 11,1 casos por 100 mil, na mesma faixa etária, um percentual bem maior.
Notícias Relacionadas
Netflix anuncia documentário sobre trajetória de Mike Tyson
ONU lança Segunda Década Internacional de Afrodescendentes com foco em justiça e igualdade
São consideradas mortes violentas: homicídios dolosos (quando há intenção), mortes em decorrência de intervenção policial, latrocínios e lesão corporal seguida de morte.
Os dados também indicam que a região concentra 20,7% das mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes do país, sendo que o território da Amazônia Legal registra 16,3% de crianças e adolescentes.
A Amazônia Legal tem sido exposta a uma atuação cada vez mais intensa de garimpo e grilagem de terras, por exemplo. Entre 2020 e 2021 houve um aumento de 55% nos assassinatos na região. As comunidades nas cidades e na floresta, entre povos ribeirinhos, quilombolas e indígenas, são as mais afetadas com suas crianças e adolescentes, nessa violência.
A violência sexual também é um indicador preocupante contra esses grupos. Ainda segundo os dados, a taxa de estupros é 7,6% maior que a média nacional, sendo 90,9 estupros a cada 100 mil crianças e adolescentes. A média nacional é de 85,5 por 100 mil habitantes. Nove em cada dez vítimas são meninas.
Notícias Recentes
FOTO 3X4: HUD BURK - Cantora
‘O Auto da Compadecida 2’: Um presente de Natal para os fãs, com a essência do clássico nos cinemas