Resgatado após um dia e meio do sequestro, Marcelinho Carioca deu detalhes sobre a violência sofrida desde domingo (17), durante coletiva à imprensa, na noite de hoje. O ex-jogador de futebol e ídolo do Corinthians, também afirmou que foi obrigado a gravar o vídeo do cativeiro, junto com a amiga Thais, sobre a suposta traição.
O ex-atleta curtiu o primeiro dia de show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, Zona Leste de São Paulo, no sábado. Segundo o seu relato, como ele estava com ingressos sobrando para o show de domingo e teria outro compromisso, foi durante a madrugada levar os bilhetes para a amiga, na rua em que ela mora, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, quando foi abordado. “Chegaram três indivíduos e me abordaram, e aí tomei essa coronhada na minha cabeça e depois não vi mais nada, entrei no carro e já colocaram o capuz e não vi mais nada”, relatou.
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Marcelinho e Thais eram amigos desde que trabalharam juntos na Secretaria dos Esportes de Itaquaquecetuba, onde o ex-atleta foi secretário. Ela ainda trabalha na pasta.
O ex-secretário disse que foi forçado a gravar o vídeo com “arma na cabeça”, ao lado da amiga, em com um olho roxo, falando sobre a suposta traição. “Fui obrigado a falar, a Thais [mulher que aparece no vídeo] é guerreira, mulher de fibra e a nossa relação é de amizade. Eles queriam dinheiro, eu estava preocupado com a minha vida, com a vida dela”.
Com a ajuda de uma denúncia anônima, a polícia encontrou a casa onde o ex-jogador foi encontrado com um pano na cabeça. Cinco pessoas que participaram do sequestro foram presas, e ainda há uma busca por outras pessoas envolvidas. A família do Marcelinho chegou a pagar R$ 40 mil pela tentativa de resgate.
Dois homens e uma mulher estavam próximos de onde o carro de Marcelinho foi encontrado também em Itaquaquecetuba, e dentro, havia um simulacro de bala de airsoft.
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