Um projeto de lei apresentado pelo governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, que proíbe escolas públicas e empresas privadas de fazerem com que os indivíduos brancos sintam ‘desconforto’, quando ensinam alunos ou treinam funcionários sobre discriminação envolvendo o passado histórico dos Estados Unidos, recebeu sua primeira aprovação nesta última terça-feira (19).
O Comitê de Educação do Senado aprovou o projeto de lei que visa refutar e abafar a chamada teoria racial crítica. Tal teoria, desenvolvida por estudiosos da área entre as décadas de 1970 e 1980, é uma maneira de pensar sobre a história dos Estados Unidos através das lentes do racismo. Centra-se na ideia de que o racismo é sistêmico nas instituições da nação e que ele funciona para manter o domínio dos brancos na sociedade.
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Projeto de Ron DeSantis é absolutamente contra a teoria racial crítica: “Um indivíduo, em virtude de sua raça ou sexo, não tem responsabilidade por ações cometidas no passado por outros membros da mesma raça ou sexo. Um indivíduo não deve sentir desconforto, culpa, angústia ou qualquer outra forma de sofrimento psicológico por causa de sua raça”, diz documento em lei apresentado ao Senado da Flórida.
Conservador, Ron DeSantis, tido por especialistas como ‘o novo Trump’, declarou que seu projeto busca evitar o julgamento das pessoas. Os democratas, que atuam com forte oposição a DeSantis, argumentaram que o projeto é sem fundamento, desnecessário e que funciona como um proteção da comunidade branca e de seu histórico racista.
Agora, projeto de lei segue para aprovação em demais instâncias.
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