Investigação ainda não apontou o autor do disparo. Ministério Público já denunciou cinco policiais por alterarem a cena do crime.
A investigação comandada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que o tiro que matou Kathlen Romeu em junho deste ano foi disparado por um policial militar.
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De acordo com o G1, a informação está no laudo da reprodução simulada do caso. Por enquanto, a investigação ainda não determinou que foi o autor do disparo. Uma denúncia do Ministério Público explica que os cabos Rodrigo Correia de Frias e Marcos da Silva Salviano efetuaram disparos. Um tiro atingiu Kathlen, matando-a no local.
O Ministério Público denunciou cinco policiais por terem alterado a cena do crime; o capitão da PM Jeanderson Corrêa Sodré, o 3°sargento Rafael Chaves de Oliveira e os cabos da PM Rodrigo Correia de Frias, Cláudio da Silva Scanfela e Marcos da Silva Salviano.
“Integrantes do Grupamento Tático de Polícia Pacificadora (GTPP) da 3ª UPP do 3º BPM, envolveram-se nas circunstâncias da morte da vítima KATHLEN ao terem os denunciados FRIAS e SALVIANO efetuado disparos de arma de fogo, com o armamento acima descrito, a partir do chamado Beco do 14, tendo sido a vítima atingida na Rua Araújo Leitão, paralela ao referido beco”, diz a denúncia do MPRJ junto à Auditoria de Justiça Militar, assinada pelo promotor Paulo Roberto Mello Cunha.
Segundo a denúncia, os policiais Chaves, Frias, Scanfela e Salviano retiraram o material que estava no local antes da chegada da perícia, e ainda acrescentaram 12 cartuchos calibre 9 milímetros deflagrados e um carregador de fuzil 556, com 10 munições intactas.
Mais tarde, o material foi apresentado pelos policiais na 26ª Delegacia de Polícia. Ainda de acordo com o documento, Jeanderson Corrêa Sodré, que estava no local e poderia agir como superior dos PMs, se omitiu da função que, por lei, deveria cumprir, de fazer a “vigilância sobre as ações de seus comandados”.
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