Muito se foi falado sobre o lançamento do livro das ‘Companhia das letras’, intitulado “Abecê da Liberdade”, que mostrou a “diversão e acolhimento” que crianças viviam dentro do navio negreiro. Irônico, não?!
Diversos influencers e estudiosos falaram sobre o assunto é tentaram explicar o que parecia ser óbvio. A escravidão não deve, em nenhuma hipótese, ser romantizada.
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Entre elas, o fotógrafo Roger Cipó que resolveu elencar uma série de editoras pretas e confiáveis para fortalecer a leitura das crianças e adolescentes do país.
“Não vou demorar para falar de como esse episódio é perverso e escancara o desprezo que os autores e a companhia [das Letras] tem pela história das pessoas negras. O desprezo se vê na forma com que tratam essa narrativa, mas também na história do grupo, basta observar os detalhes, e por isso que a notinha de desculpas, não é honesta.
E por isso, precisa ser reconhecida como uma companhia racista.” Explicou ele.
Vamos apoiar e consumir de editoras e negras?
Editoras Ananse e Malê:
Ananse publicou “Por qualquer meio necessário” com escritos de Malcolm X e “Mulherismo Africana”.
A Malê já publicou pessoas como Conceição Evaristo e Eliana Alves Cruz.
Livraria Eleyé (@livrariaeleye), da Editora ‘Reaja ou Será Morta’ (@reajaouseramorta).
A Nandyala (@nandyalalivrariaeditora), que já publicou “Pichon” a biografia do Professor Carlos Moore e tem títulos bem importantes.
O Marcus Garvey (@cicloformacaomarcusgarvey), tem “Procure por Mim na Tempestade”, com escritos de Marcus Garvey. Editoras Pretas e autônomas, produzindo coisa nossa.
E por fim, a pioneira @mazzaedicoes que está 40 anos no mercado trazendo a cultura afro-brasileira em forma de páginas.
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