Todos os anos é a mesma regra: Aquele velho vídeo do Morgan Freeman seguido de um “somos todos humanos” e alguns questionamentos do tipo “por que não existe o dia da consciência branca?”.
Para os influenciadores negros a situação é ainda pior, não importa se seu conteúdo é sobre maquiagem, saúde, humor ou se você copia piadas dos outros (não disse quem mas certamente você pensou em alguém), vão te convidar para pelo menos uma palestra não-remunerada sobre racismo, não importa também se você passou anos estudando sobre o tema, ou sobre qualquer outro tema.
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As marcas e agências seguem a velha regra: A tal campanha sobre diversidade, que ocasionalmente vem acompanhada de um convite “pelo amor a causa”, afinal de contas “não sobrou orçamento”. Mas acredite, já é um progresso quando a empresa de fato incorpora valores de diversidade que se refletem por exemplo no seu quadro de funcionários, pois muito dificilmente isso acontece.
Tem ainda aqueles que decidem te seguir por uma semaninha antes de postar “Não basta não ser racista é preciso ser antirracista”, na semana seguinte cai o engajamento, os convites e todo mundo esquece mesmo daquele livro ali que você indicou e ficou marcado pra ler um dia quem sabe.
O fato é que a maioria das pessoas encaram a luta contra o racismo ou como superada ou pelo viés da culpa, o que é difícil de acontecer é a tal da responsabilização e conscientização de fato. E aí o que sobra pra gente? Isso mesmo, só muita força de vontade pra assistir o vídeo do Morgan Freeman viralizar… De novo. Haja paciência!
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