A 16ª Mostra Internacional do Cinema Negro (MICN), apresentará dezenove filmes entre os dias 10 e 15 de novembro na plataforma digital do Museu da Imagem do Som de São Paulo (MIS-SP). Entre eles, está o documentário sobre a professora negra e travesti Megg Rayara de Oliveira, do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Não é para se festejar. É uma denúncia mesmo”, retrata ela sobre a obra intitulada “Megg, a margem que migra para o centro” (2018).
A professora explica por que faz questão de lembrar os títulos de primeira travesti a se tornar doutora pela instituição e, até onde se tem notícia, a primeira travesti negra a se tornar doutora no País. A declaração está no documentário “Megg, a margem que migra para o centro”, de 2018, um dos 19 selecionados para a programação da 16ª Mostra Internacional do Cinema Negro (MICN), que será realizada de 10 a 15 de novembro como evento cultural paralelo ao XI Congresso de Pesquisadores(as) Negros(as) (Copene).
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O roteiro e a direção do documentário é de Larissa Nepomuceno, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR na linha de pesquisa “História e historiografia”, em parceria com Eduardo Sanches. Além de ter sido a primeira travesti negra a se formar doutora na UFPR, Megg é autora do livro “Diabo em forma de gente”, em que retrata a trajetória de docentes que são alvo, ao mesmo tempo, de racismo e homofobia.
SERVIÇO
“16 ª Mostra Internacional do Cinema Negro”
Quando: 10 a 15 de novembro
Onde: pela plataforma digital do Museu da Imagem do Som (Mis) de São Paulo (acesse de 10 a 15/11)
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