As cidades do Rio de Janeiro e São Paulo ganharam espaços pensados quem busca locais afro-centrados para se divertir e também trabalhar. Kaaaza 123 (RJ) e Casa PretaHub (SP) nasceram durante a pandemia e por isso seguem as recomendações da OMS, evitando aglomerações e exigindo o uso de máscaras.
Kaaza 123
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Os “Kazeiros” Lica Oliveira, Maria Júlia Ferreira e Rodrigo França abriram, no dia 28 de agosto de 2020, as portas da KAZA 123, no coração do bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
A KAZA 123 é um restaurante, bistrô, um pequeno centro cultural e também uma casa. O espaço, como diz a atriz, jornalista, atleta olímpica de Voleibol e uma das sócias da KAZA 123, Lica Oliveira, “é todo trabalhado no afeto”. De cara você encontra uma equipe afiada na competência e simpatia, capitaneada pelo sociólogo, escritor, dramaturgo, ator, diretor de teatro, criador de drinks incríveis e sócio da KAZA 123, Rodrigo França.
Na entrada, o aroma das comidinhas da designer gráfica e chef de cozinha, Maria Júlia Ferreira, já envolve os visitantes. A apresentação dos pratos e o paladar inigualável do seu Angurmê, o carro chefe da KAZA.
O espaço ainda tem a Livraria Kitabu, com títulos de autores negros, a charmosa marca carioca Complexo B, com camisetas, camisas masculinas, vestidos e acessórios e a Idunu, com lindas roupas confeccionadas em tecido africano.
KAZA 123 –
Instagram: @kaza123_ _ _
Rua Visconde de Abaeté, 123.
Vila Isabel – Rio de Janeiro – RJ
Funcionamento: Quintas e Sextas – A partir das 18:00.
Sábados e Domingos – A partir das 12:00.
*Até à 00:00.
Casa PretaHub
Desde o dia 27 de setembro, o número 50 da Avenida Nove de Julho, no centro de São Paulo o endereço da Casa PretaHub, espaço compartilhado que oferece estrutura para a transformação digital de negócios criados por empreendedores negros. Com 530 m² em dois andares de um prédio e nasce com o propósito de se tornar uma franquia social e ter o formato replicado em outros Estados.
Em um espaço totalmente gratuito, os frequentadores terão acesso à internet, salas individuais, estúdio de audiovisual para gravação de música e podcasts, cozinha industrial para gravação de programas de gastronomia, impressoras 3D, biblioteca, ambiente de loja compartilhada e uma galeria de arte abastecida constantemente com obras de artistas negros.
“Acredito que esse seja um importante passo para o ecossistema. Pensamos a Casa PretaHub com uma ideia de bioma e queremos formar uma grande comunidade de empreendedores que se apoiam mutuamente dentro desse espaço de compartilhamento de infraestrutura e saberes. O plano é conseguir levar o conceito para outros Estados, como em Cachoeira na região do Recôncavo a Bahia, ampliando cada vez mais essa rede”, explica Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e presidente da Feira Preta.
Criadora do maior evento de empreendedorismo e cultura negra da América Latina, a Feira Preta, Adriana também precisou se digitalizar para seguir com os inúmeros projetos programados para 2020. Estamos todo enfrentando o desafio da transformação digital, estamos todos aprendendo É muito legal poder trazer empreendedores, criadores e autônomos para ocupar e prestar serviços na Casa e auxiliá-los nessa gestão do negócio e letramento digital a partir de um espaço físico”, comenta.
Com parceiros como Extra, Facebook, Fundação Tide Setubal e Mercado Livre, a Casa Preta Hub conta com uma estrutura com 06 salas, 02 estúdios, cozinha para produção de conteúdo e cozinha pop up, espaço maker, espaço para exposição de artistas visuais, loja compartilhada e biblioteca de livros e vinil.
PretaHub
Site: www.pretahub.com
Instagram @pretahub
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