Embaixador do kuduro nos principais festivais de música eletrônica, Kalaf Epalanga lançou o seu primeiro romance, no qual mistura música e imigração e tornou-se um dos autores negros com mais vendidos da 17ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), em julho de 2019.
Nesta terça-feira (5), Kalaf, que diz escrever em “pretoguês” participará da live do Museu da Língua Portuguesa em comemoração ao dia Internacional da Língua. Na live, Epalanga promete fazer uma discotecagem afetiva e histórica de músicas de seu país e das relações musicais que constroem seu repertório pessoal, em conversa com o historiador Rafael Galante.
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Kalaf Epalanga gosta de retratar a “voz dessa urbanidade contemporânea africana”, que acompanha os debates globais em relação ao gênero, raça, ecologia, identidade e outros.
Confira a programação completa do Museu da Língua Portuguesa:
TERÇA-FEIRA (05/05)
15h – Contação de histórias, com Fernanda Raquel
15h30 – Ortografia também é gente: uma conversa entre escritores
A poeta mineira Ana Elisa Ribeiro conversa com o escritor português Marco Neves, a escritora e artista visual de Guiné-Bissau Gisela Casimiro, o professor moçambicano Nataniel Ngomane e a poeta pernambucana Micheliny Verunschk sobre a palavra como instrumento para dar conta do que estamos vivenciando hoje.
16h30 – Performance “Silêncio”, com Eduardo Fukushima
Sozinho e com a cópia da chave que abre o portão do MLP o dançarino Eduardo Fukushima descobre um museu em silêncio. Apresenta no lugar completamente vazio pílulas coreográficas inspirada nas instalações do museu.
17h – Conexão musical: Angola, com Kalaf Epalanga
O músico e escritor angolano Kalaf Epalanga faz uma discotecagem afetiva e histórica de músicas de seu país e das relações musicais que constroem seu repertório pessoal, em conversa com o historiador Rafael Galante.
18h – Poesia na língua do Slam, com Roberta Estrela D’Alva e convidados do Brasil, Cabo Verde e Portugal
Slam com os poetas brasileiros Kimani (SP), Lucas Afonso (SP), Lews Barbosa (SP), Wellington Sabino (MG, vencedor do Slam da Língua Portuguesa, promovido pelo Museu da Língua Portuguesa na Flip 2019), Tom Grito (RJ), Bixarte (PB), Allan Jones (SE) e Tatiana Nascimento (DF); a portuguesa Raquel Lima e o cabo-verdiano Edyoung Lennon, ambos participantes do Flip Slam, também realizado pelo Museu na Flip.
Interprogramas: Exibidos entre as atrações
Peripécias Poéticas – A língua portuguesa, em suas diversas tonalidades, texturas e variações, é o grande elo de Peripécias Poéticas, sob curadoria do FESTLIP – Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa. São pequenos vídeos de poesia vividos por atores de diversos países que falam português, como Guiné-Bissau, Moçambique, Brasil, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Cartas de um outro tempo – Projeto da Revista Pessoa, “Cartas de um outro tempo” capta a realidade dramática imposta pelo coronavírus, com a experiência do confinamento, medos e relações com o outro e o mundo. Para o Dia da Língua Portuguesa, cerca de 12 autores lerão, em vídeo, suas cartas.
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