Em memória à Marielle Franco, vereadora assassinada junto ao motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, sua família lançou no último sábado (27) o Instituto Marielle Franco e o Papo Franco, atividade que visa promover o diálogo com a sociedade civil e foi iniciada pela parlamentar após a sua eleição em 2016.
A professora e ativista Anielle Franco, irmã de Marielle, em entrevista ao Brasil de Fato, conta que fez uma promessa para si mesma de que todo o mês de julho faria alguma atividade em memória da vereadora. O instituto possui quatro eixos de atuação.
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“Vamos trabalhar com quatro pilares: busca por justiça, o legado, as sementes e o memorial. Acho que cada um é bastante explicativo. Primeiro, a justiça porque até agora a gente não sabe quem mandou matar; o legado e as sementes se complementam, porque eu acho que devemos espalhar a nossa história de vida e lembrando que ela foi assassinada num crime político e a memória é porque tem que estar registrado, não era qualquer pessoa sendo assassinada. Era uma vereadora negra, favelada, bissexual, traz muitas vertentes e minorias juntas”, diz.
Projeto do Instituto, O Papo Franco é focado em temas relacionados à formação política, não-parlamentar e apartidária. Na próxima edição, que ocorrerá no Galpão Bela Maré, Anielle será a mediadora de uma roda de conversa com as deputadas Mônica Francisco, Renata Souza, Talíria Petrone, as três do Psol Rio de Janeiro, e Erica Malunguinho, do Psol São Paulo. “O Papo Franco é um dos projetos da família que começou com a Mari. Neste ano faremos o Papo Franco com um debate com as deputadas eleitas, mas pra celebrar a vida”, finaliza.
Saiba mais: https://www.institutomariellefranco.org.
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