Estima-se que 50 milhões de pessoas são vítimas de condições de trabalho análogas à escravidão, presas a trabalhos ou casamentos forçados. Desde que começou a pandemia de Covid-19 em 2020, houve um ‘boom’ no aumento de vítimas. A crise sanitária ampliou a dependência dos trabalhadores e aprofundou a exploração.

O relatório foi publicado nesta segunda-feira (12), pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), duas agências da ONU (Organização das Nações Unidas) – com a ONG Walk Free Foundation.

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A meta da ONU é erradicar a escravidão até 2030, porém em 2021, mais 10 milhões pessoas foram encontradas em situação de escravidão de moderna na comparação com as estimativas mundiais de 2016.

Segundo o relatório, 28 milhões de pessoas eram vítimas de trabalho forçado em 2021, enquanto mais 22 milhões estavam em casamentos forçados. Nas Américas, são 5 milhões de vítimas, sendo 3,3 milhões em trabalhos forçados e o restante em casa.

Meninas e mulheres são as mais vulneráveis, representando mais de dois terços das pessoas forçadas ao matrimônio e quase quatro de cada cinco são pessoas que sofrem exploração sexual comercial, segundo o relatório.

Os imigrantes estão entre as populações que mais são afetadas pelo trabalho forçado. Eles representam três vezes mais chance de ser vítimas que o restante da população. O setor privado é o grande responsável pelos crimes, aponta a OIT.

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