Mundo Negro

“Trançatlânticas”: documentário faz paralelo entre cabelo, ancestralidade e vivências de trancistas no Maranhão

Foto: Beatriz Pires

A representatividade presente no ato de trançar o cabelo é um dos temas do documentário “Trançatlânticas”. A produção, dirigida por Isabela Leite, apresenta o cotidiano das trancistas Eudi MeloBia Kellen e Mariama; da cantora dama do reggae Célia Sampaio; e da poeta Débora Melo, mostrando o paralelo entre cabelo, ancestralidade, vivências e afeto, direto da periferia de São Luís-MA

“Trançatlânticas” é um documentário cheio de cores, sons e formas urbano-quilombo-quebrada, onde 5 mulheres jovens e de periferia dão o tom de uma conversa-caminho. Cenas do cotidiano se misturam a lapsos no espaço, invocando o encantamento dos sentidos. Entre as raízes ancestrais do trancismo, representação identitária, empoderamento econômico e manifestação artística, um universo potente se revela. É um convite para pensar sobre autocuidado, auto realização, independência financeira, lugar no mundo e rotas que tornam tudo isso possível.  

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Com produção executiva de Louyse Silva, a obra audiovisual põe em tela trancistas que tra(n)çam caminhos coletivos e mostram a história de poder por trás da estética. Espiral de falas, poesias recitadas, cabelos sendo trançados, cenas da correria do dia a dia e salões de beleza conquistados com muito esforço.

“Trançatlânticas” está disponível gratuitamente no catálogo do Globoplay

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