Por Otávio Augusto Ribeiro*
Essa é uma pergunta que muito me tem sido feita ultimamente. Estamos passando um período muito delicado em que as entidades médicas mundiais e do nosso país nos instruem a ficarmos em nossas casas e sairmos somente para executarmos atividades primordiais, idosos e pessoas com doenças preexistentes devem pedir sempre que possível o auxílio de alguma pessoa fora do grupo de risco para não precisarem sair de casa.
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Mas em caso de uma urgência odontológica, como devemos proceder? Nós cirurgiões-dentistas fomos orientados pelas nossas entidades de classe a atendermos somente à procedimentos não eletivos, ou seja, os que causam dor, como por exemplo, a cárie dentária, inflamação pulpar, abscesso dentário, traumatismo dentário, ajustes protéticos quando a mesma estiver machucando e impedindo o seu uso e fios ortodônticos que estejam machucando a mucosa. Estamos devidamente preparados para fazermos estes atendimentos, o uso de EPis (Equipamentos de Proteção Individual) é uma prática rotineira , a desinfecção antes e após os atendimentos do ambiente clínico é uma prática sempre realizada, e bochechos com água oxigenada e o uso de álcool gel está sendo mais enfatizada nos consultórios.
Eu acredito muito na prevenção, os cuidados bucais devem ser mantidos em todas as épocas, neste período de privações devemos tomar cuidados extras visando evitarmos desconfortos desnecessários, mas em caso de necessidade, nós cirurgiões-dentistas estamos prontos para servir a nossa população.
- Dr. Otávio Augusto Ribeiro é medido dentista
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