Após o falecimento de Pelé, que aconteceu nessa quinta-feira (29), algumas críticas sobre o posicionamento do ex-jogador começou a surgir nas redes sociais. Acontece que o ex-atleta sempre se posicionou sobre sua vida, cor e iguais.
No dia 15 de novembro de 1995, por exemplo, Edson Arantes, o Pelé, recebeu organizadores de uma marcha contra o racismo em Brasília. Na ocasião, ele era ministro extraordinário dos esportes e defendeu mais participação dos negros na política brasileira.
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“Eu acho que o Brasil tem pouca representatividade negra no congresso. Por felicidade, por respeito ou por tudo o que eu fiz, eu sou um dos negros que têm um cargo alto no governo. Eu acho que eu sou um grande exemplo. Acho que o negro tem que se unir e tem que votar em negro para termos mais representatividade no governo.”
A fala do parágrafo acima saiu da boca de Pelé, então ministro do Esporte, em entrevista ao apresentador Jô Soares. A entrevista, em 1995, contradiz um dos muitos lugares-comuns sobre o ex-jogador: de que ele evita se posicionar politicamente.
Nas redes sociais, a filósofa Katiúsca Ribeiro falou sobre a situação: “tentaram o tempo todo esvaziar o Rei de sua força política, no país da ideologia da democracia racial. Tentaram fazer do @pele incolor. Não podemos permitir que isso permaneça assim!!!!” relembrando um vídeo em que o ele fala sobre questões raciais.
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