A Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, anunciada pelo IBGE nesta sexta-feira, 22 de março, revelou que a taxa de analfabetismo afeta o dobro de negros do que de brancos no Brasil. Atualmente, o analfabetismo impacta 7,1% dos negros (pretos e pardos) e 3,2% dos brancos. Os números, reflexos das desigualdades históricas e sistêmicas que afetam negros no Brasil, se referem a pessoas que não sabem ler ou escrever.
Apesar da alta taxa entre negros, o número apresentou queda se comparado ao ano de 2016, quando a porcentagem era de 9,1%. A região nordeste é a que apresenta o maior número de analfabetos (11,2%), seguido pelo norte (6,4%), centro-oeste (3,7%), sudeste (2,9%) e sul (2,8%).
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A educação é um direito humano básico e um motor indispensável para a construção de uma sociedade mais justa. Confrontar o analfabetismo é essencial não apenas para o desenvolvimento individual, mas como um pilar fundamental para o progresso social, econômico e democrático do Brasil.
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