“Um defeito de Cor”, um clássico premiado da literatura negra será adaptado para uma “supersérie” (também conhecida como novela das 23h) que entrará na grade da Rede Globo em 2021.
A obra de Ana Maria Gonçalves conta por meio da narração da protagonista Kehinde, detalhes de inúmeras tragédias pessoais durante o período de escravidão no Brasil, um dos mais longos da História.
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Kehinde até os oito anos de idade vivia em Savalu, África. Após a morte da mãe e do irmão, ela, junto da avó e de Taiwo, sua irmã gêmea, viajam sem rumo e chegam a Uidá. Nessa cidade, as três são capturadas e jogadas em um navio negreiro com destino ao Brasil. Ao fim da viagem, Kehinde é a única sobrevivente da família.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Carlos Henrique Schoreder , diretor Geral da Globo, disse que o livro será uma das maiores séries da emissora. “Estamos trabalhando num grande épico, uma coisa bem complexa, que o Ricardo Waddington (diretor) tá quebrando a cabeça para resolver”.
Paulo Lins, autor de “Cidade de Deus”, que recebeu o prêmio de melhor roteiro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2005, (pelo filme “Quase dois irmãos” ) está na equipe de adaptação que é supervisionada pelo sambista e escritor especializado em cultura africanas Nei Lopes.
A curiosidade agora é pelos nomes do elenco.
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