No ar em Pantanal, a atriz carioca celebra o ótimo momento profissional enquanto se prepara para voltar ao teatro e estrear novos trabalhos no streaming.
Esta semana, a atuação de Aline Borges na novela Pantanal foi elevada a um novo patamar. Vivendo as dores de ter perdido o filho Roberto, que foi assassinado nas águas do pantanal, a atriz deu um show de atuação que emocionou o Brasil. Aos 27 anos de carreira, a atriz está sentindo na pele o calor do sucesso de estar numa novela das 21h de grande repercussão.
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“Não imaginava tanta repercussão. A gente sempre aposta no trabalho, mas nunca sabemos como vai ser. E está sendo muito especial. Parece piegas falar que este trabalho é um grande encontro, uma bênção, mas é isso, mesmo. Eu acredito que, para um trabalho ter sucesso, ele precisa ter bastidores incríveis – e aqui todos os envolvidos estão muito entregues, é um trabalho feito com muito amor e paixão. E isso passa para quem acompanha a novela, as pessoas assistem apaixonadas, envolvidas. A novela tem causado uma grande comoção no nosso povo e isso é muito bonito”, festeja.
Além da novela, Aline está estreando na série “Arcanjo Renegado” (Globoplay) e aguarda para breve o retorno aos palcos com o espetáculo “Contos Negreiros do Brasil” e o começo das gravações da série “B.O.” (Netflix), onde dará vazão a sua verve de comédia. Enquanto se prepara para a despedida da personagem que tem lhe proporcionado grande alcance de público, a atriz agradece pelo vulto que a trama tomou e a projeção que deu a seu talento.
E a fase está tão favorável que Aline, paralelo a todo burburinho da novela, estreia numa série que é sucesso desde a estreia. “Eu entro na segunda temporada de ‘Arcanjo Renegado’ ao lado de pessoas pretas muito potentes, como Zezé Motta, Cris Vianna e Rodrigo França”, comemora a atriz, que na série do Globoplay dá vida à Joana Toro, uma mulher sagaz e forte que é a secretária da governadora Manuela Berenguer (Rita Guedes).
“Joana está na seara política, então precisa de sagacidade para se manter ali. É uma personagem que me ensina muito também por ter esse olhar mais perspicaz para sobreviver num ambiente onde, pelo poder, um quer atropelar o outro e cabeças rolam o tempo todo. E, deste modo, ela vai crescendo dentro do seu cargo, conseguindo ocupar seu espaço de poder e derrubando quem quer derruba-la. Ela tem sangue nos olhos”, adianta a atriz que, na série “B.O.”, fará uma delegada muito competente, mas que tem fixação pelos holofotes e se sente uma celebridade.
Com 14 novelas no currículo, além de trabalhos no teatro, cinema e streaming, Aline relembra com carinho alguns personagens. “Na série ‘A lei e o crime’ (Record) eu fazia a Lacraia, e até hoje, mais de 10 anos depois, me reconhecem por conta desta personagem, que foi um divisor de águas na minha vida. No streaming, destaco a participação na série ‘Bom dia, Verônica’ (Netflix) e, no cinema, ‘Alemão 2’ (José Eduardo Belmonte / 2022). O remake de ‘Éramos Seis’, onde fiz uma psicanalista inspirada em Virgínia Bicudo, também me rendeu elogios e me puxou para outros trabalhos”, pondera.
E, passadas essas quase três décadas vivendo como atriz, Aline reconhece os desafios e alegrias de sua profissão. “Após tanto tempo, estou tendo a oportunidade de um papel que me proporciona mais reconhecimento. Sou parada nas ruas, as pessoas se aproximam com mais intimidade, é uma sensação de resposta muito valiosa. Me sinto presenteada. E isso só chega porque eu semeei este caminho sem desanimar. Venho de uma família onde não existe um histórico artístico, precisei buscar a resistência no meu DNA pra não sucumbir e insisti. Botei fé no meu potencial porque sou artista de alma. Eu amo fazer o que faço e vou morrer fazendo o meu trabalho, vivendo da minha arte”, finaliza.
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