Por Clélia Rosa – Pedagoga Mestre em Educação e mãe da Eloisa Rosa.
Dizer que “juntas somos mais forte” não é apenas um jargão ou uma frase de efeito, mas sim uma expressão que representa a força de um Grupo!
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É no grupo que a gente se reconstrói, expõe nossas dores, nossos desejos, praticamos a escuta. E nele, recuperamos nossa dignidade. É no coletivo que nós, mulheres negras e mães podemos falar sem medos ou receios dos nossos desafios, e também sobre as conquistas nesse mundo da maternidade.
Inevitavelmente todas nós, em algum momento de nossas vidas passamos por situações de racismo. E justamente por termos sofrido na pele os efeitos do preconceito, da discriminação e da humilhação social, que estamos coletivamente pensando e agindo de maneira estratégica para nos fortalecer e a partir disso fortalecer também os nossos filhos e filhas desse sistema opressor estrutural que é o racismo.
Sabemos que a maternidade exige muito de nós e que não é “um mar de rosas” como muitas pessoas tentam romantizar. Sabemos também, que ao nosso modo, vamos construindo o melhor jeito de exercer a nossa maternidade, Lembrando sempre que, o melhor jeito de cuidar-educar os filhos e filhas para uma mulher não é necessariamente o melhor modo para a outra. Compreender isso é um exercício de não julgamento e, ao mesmo tempo, de empatia.
Precisamos cada vez mais realizar essa prática: mais empatia e menos julgamento. Pois, somos mulheres negras que vivemos numa sociedade machista e racista, criar e educar nossas crianças protegidas desses sistemas não é coisa simples; por vezes, algo muito dolorido.
Portanto, precisamos de espaços para chorar, gritar, dizer que esta ruim, assim como é indispensável nestes espaços o acolhimento, as parcerias, as trocas.
Por tudo isso e por muito mais, estamos juntas porque “juntas somos mais fortes”!
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