O ex-presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo foi punido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República com a aplicação de censura ética pela suposta prática de assédio moral, discriminação de religiões, de lideranças de religiões africanas e manifestações indevidas nas redes sociais.
Camargo havia deixado o cargo na fundação voltada para a promoção de valores afro-brasileiros em março para concorrer a um cargo de deputado federal por São Paulo. Ele obteve 13 mil votos e não conseguiu se eleger.
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A punição consta em uma nota pública feita pela comissão na última segunda-feira (7). O documento não detalha quais foram os episódios que motivaram a aplicação da censura ética contra Camargo.
Informações foram dadas pelo UOL, que tentou contato com o político, mas não obteve respostas.
A censura ética da qual o ex-presidente da Fundação Palmares é alvo é uma espécie de reprimenda da administração pública que fica marcada no currículo do agente público.
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