Em celebração ao Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, nesta sexta-feira, 28 de junho, ‘Segura Essa Pose’, novo docu-reality Original do Globoplay, estreia apresentando a cultura da cena ballroom do Rio de Janeiro. Esse movimento mescla dança, moda, performance, música e competição, onde jovens LGBTQIAPN+, pretos e periféricos constituem famílias, batizadas por eles de “houses”.
Quem conduz o público durante toda a série é Luky Império, artista e pai da ‘House of Império’. Em cada um dos sete episódios, é possível acompanhar uma competição, conhecer as categorias e, por fim, a premiação. A temporada culmina na grande final que coroa a ‘House of the Year’ – A Casa do Ano.
“A ballroom é uma perspectiva de futuro, um lugar onde essas vidas são celebradas. E é lá que essas pessoas encontram tempo e força para treinar, participam de aulas e, até mesmo, compram looks. E ver esse movimento, essa cultura integrando o catálogo do Globoplay, é ter a certeza de que iremos alcançar muitas pessoas, além do que imaginávamos. Estamos muito felizes com o resultado”, celebra Sandro Lima, diretor geral de ‘Segura Essa Pose’.
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Mas não é só celebração que a série retrata. A obra também mostra como o mundo é desafiador para esses artistas. Enquanto a produção exalta as batalhas eletrizantes, acompanha as trajetórias pessoais. Entre as diversas histórias apresentadas, a primeira é a da Makayla Sabino. Moradora do Complexo do Alemão, conjunto de favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro, ela criou forças na cena ballroom para se colocar como pessoa trans na sociedade e ganhou projeção como a primeira dançarina trans da cantora Anitta.
Produzida pela Maria Farinha Filmes, o Original Globoplay “Segura Essa Pose” é criado por Lucas Fonseca, Lucas Fratini e Sandro Lima, e tem direção de Sandro Lima e Chica Andrade.
A cena ballroom e as houses
Dos Estados Unidos ao Brasil. Criada em Nova York (Estados Unidos), no final da década de 1960 como um movimento de arte e estilo de vida, a cena ballroom ganhou o mundo através de pessoas que precisavam celebrar as suas existências.
Como espaços de liberdade e pertencimento, é nela que jovens LGBTQIAPN+, pretos e periféricos constituem ‘famílias’, as quais intitulam por ‘houses’ – grupos estabelecidos por laços afetivos e artísticos. As houses expressam sua criatividade em bailes, onde se enfrentam em batalhas divididas por categorias. Muito mais do que competir por um troféu, as pessoas pisam na passarela para contar suas histórias através da arte e serem celebradas não só por aquilo que são, mas pelo que demonstram que podem ser.
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