
Muitos casos de racismo e discriminação são, entre muitas coisas, ignorância sobre a relevância da comunidade negra para o crescimento do país. A Lei 10.639/03, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, nas escolas, é praticamente ignorada, mas felizmente cada vez surgem alterativas para suprir essa carência sobre esse tipo de conhecimento.
Pensando em atualizar os conceitos étnicos-raciais e de gênero de seus alunos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), oferece partir do segundo semestre de 2017, as disciplinas eletivas “História das relações étnico-raciais no Brasil” e “Questões de gênero: espaço, voz e poder” para todos os seus cursos de graduação (Administração, Ciências Sociais, Direito, Economia e Matemática Aplicada).
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De acordo com a instituição, as eletivas propõem a ampliação de potencial de análise dos estudantes, sobretudo porque estimulam a inquietação, o questionamento e a reflexão. “História das relações étnico-raciais no Brasil” tem como objetivo examinar criticamente as relações étnico-raciais no Brasil e seu processo histórico, bem como oferecer a compreensão das práticas de miscigenação e de discriminação raciais ao longo da história brasileira. A disciplina também busca conhecer trajetórias de importantes personagens da história brasileira que foram silenciados e estabelecer relações sobre a situação atual das questões étnico-raciais no Brasil com o longo debate social ligado a elas.
Já a eletiva “Questões de gênero: espaço, voz e poder” tem o intuito de identificar e melhor compreender cenários de desigualdade de gênero.
A Coordenação de Tecnologias Aplicadas ao Ensino (CTAE), em parceria com a Escola de Ciências Sociais da FGV (História das relações étnico-raciais no Brasil) e com a Escola de Direito FGV de São Paulo (Questões de gênero: espaço, voz e poder) foram as responsáveis pela criação das disciplinas.
Para mais informações sobre a disciplina “História das relações étnico-raciais no Brasil”, acesse o site. Para conhecer o programa da eletiva “Questões de gênero: espaço, voz e poder”, acesse o site.
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