O rapper e produtor Love Diddy se pronunciou em apoio à corredora dos 100 e 200 metros rasos, Sha’Carri Richardson, que teve sua ida para as Olimpíadas de Tóquio barrada após cair no exame antidoping por uso de maconha. “(…) meu coração está partido por ela ter seu sonho de toda a vida destruído por usar uma substância legal”, disse Diddy. “Estou cansado de ver pessoas brancas sentadas em uma sala tomando decisões que afetam nossas esperanças e sonhos. Eles continuarão tratando nossos atletas como escravos e entretenimento até que nos fechemos contra essas pessoas!”, declarou.
O rapper levantou a hashtag #LetHerRun em apoio à Sha’Carri, mas recebeu críticas em relação ao seu posicionamento. Em resposta, Diddy esclareceu como a guerra às drogas tem sido usada como desculpa para matar indivíduos negros. “Para ser absolutamente claro sobre meu tweet anterior, o que quero dizer é que a maconha tem sido usada contra meu povo, já que alguns brancos em um escritório (DEA / FBI) viram isso como uma forma de prender artistas de Black Jazz para fechar o movimento acontecendo no Harlem ”, explicou Diddy
Notícias Relacionadas
A$AP Rocky é homenageado no FNAA Awards e celebra com Rihanna em noite de glamour e sintonia
Kerry Washington realiza sonho dos pais ao ganhar estrela na Calçada da Fama: “Se tornou realidade"
O produtor criticou a organização das Olimpíadas por agir contra uma jovem atleta negra no auge do seu desempenho.
Sha’Carri Richardson conseguiu o sexto melhor tempo da história dos 100m rasos no mês de abril e virou uma das esperanças de medalha para a equipe norte-americana de atletismo. No entanto, em teste feito pela USADA (organização responsável pelos testes antidoping nos Estados Unidos) logo após as provas da seletiva pré-olímpica, a corredora de 21 anos testou positivo para THC e foi suspensa por um mês. Ela ainda poderia competir no revezamento 4×100 mas a seleção norte-americana decidiu não convocá-la,
Em entrevista após a suspensão, Richardson admitiu ter usado maconha para lidar com a morte da mãe biológica, ocorrida pouco antes da seletiva, em junho.
Notícias Recentes
‘Quem, além de Beyoncé, poderia fazer esse tipo de espetáculo?’, diz The New York Times sobre show de intervalo da NFL
Retrospectiva 2024: os avanços do povo negro no Brasil