Wesley Teixeira, jovem negro, líder de um movimento de cursinhos pré-vestibulares e candidato a vereador de Duque de Caxias, Rio De Janeiro, foi ameaçado pelo PSOL a retirar sua candidatura do ar, após buscar recursos para patrocina-la.
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Wesley teve sua a candidatura apoiada por Sueli Carneiro, do Instituto Geledés, e pelo advogado e diretor da Open Society Foundations para a América Latina Pedro Abramovay, que usaram seus contatos para buscar recursos de campanha e conseguiram por volta de 70 mil reais.
O dinheiro foi investido por gente como Armínio Fraga Neto, além de Beatriz Bracher e João Moreira Salles, herdeiros do Itaú. Contudo o partido em que o militante negro faz parte, não gostou do apoio de homens brancos na candidatura e ameaçou Wesley, pedindo sanções caso não devolva as doações.
“Exigiram que Wesley devolvesse o dinheiro, o que me parece uma falta de compreensão do que está acontecendo no Brasil. O fascismo não será derrotado sem diálogo com outros setores. Aqui não se trata de alianças ou concessões (que certamente serão necessárias) mas de aceitar um apoio sem condições, que pode viabilizar uma das eleições que, como eu disse, pode ser uma das mais importantes para a esquerda no longo prazo”, escreveu Abramovay.
O ativista Douglas Belchior, professor da Uneafro, questionou nas redes: “Se fosse um lourinho Zona Sul teria o mesmo tratamento? Seria alvo da mesma desconfiança?”
O partido não se pronunciou, mas está sendo acusado de racismo diante das redes sociais.
O jovem se pronunciou diante as redes sociais:
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