Uma ação humanitária do Instituto DIS em parceria com o Instituto Dharma vai levar médicos negros brasileiros para atuarem por 10 dias em áreas rurais de Angola. Chamado de ‘Viagem Médica Angola 2024’, a ação acontece de forma voluntária. A ideia é levar atendimento médico num território onde 60% da população não é coberta pelo sistema de saúde, além de potencializar a história do voluntariado médico internacional apoiando equipes mais diversas.
O projeto vai acontecer entre os dias 23 de fevereiro a 4 de março de 2024. Uma das médicas escolhidas como voluntária é Isabella Maria, que se diz muito emocionada em participar da ação. “Eu estou muito feliz gente, muito emocionada com esse convite. Esse projeto é lindo e vai ser transformador na minha vida. Principalmente por eu ser preta, cuidando de outras pessoas pretas que não tem acesso ao mínimo, como saneamento básico, água potável, saúde de qualidade”, diz a profissional, que é formada pela Universidade Federal de São João Del Rey.
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Cofundadora do Instituto DIS, Bárbara Azeo diz que essa é uma ação pioneira. “Uma ação que visa contribuir/ratificar a importância da racialização da Medicina. Dar destaque para essa ação, pode contribuir para que outras instituições percebam a importância e se movam no caminho de uma maior e real diversidade nas suas equipes“, relata a profissional.
A escolha de Angola como local do projeto humanitário parte de uma relação do Instituto Dharma, que em 2022, foi convidado para realizar atendimento médico na região. “Após esses atendimentos entendemos que o nosso trabalho fez diferença para população local, e fomos convidados por outras ONGs em Luanda e Lubango para retornarmos para outras áreas. Entendemos que há uma necessidade enorme de atendimento medico em regiões distantes dos hospitais, onde há difícil acesso“, diz Mariana Sochaczewski, médica do Dharma.
Como ajudar o ‘Projeto Angola 2024‘
Com médicos voluntários de diversas especialidades, ajudando a combater a escassez de socorro médico e o agravamento de saúde da população local, a previsão inicial de atendimento inclui mais de mil pessoas em Angola. Para isso, o projeto possui também uma meta de arrecadação de R$ 50 mil. “Estamos em busca do melhor cuidado e melhores possibilidades para as pessoas que iremos encontrar na viagem médica para a Angola. Sua doação é um passo importante para que isso aconteça, pois a presença de médicos negros nesse projeto é essencial”, dizem os representantes.
Após o encerramento do projeto, faremos a prestação de contas, com a transparência necessária, através de uma comunicação direcionada aos doadores, não doadores e demais parceiros com todos os detalhes de como foi investido os valores, os resultados e fotos da viagem médica.
Doações podem ser feitas através desse link (CLIQUE AQUI).
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