Experimento sonoro a ser disponibilizado em formato de podcast, “Khosu Iroko Loco”, traz episódios sonoros e uma videoarte em libras, a partir do texto inédito “Revenguê” do artista visual Yhuri Cruz. O acesso gratuito à obra virtual será disponibilizado a partir do dia 20/04 em redes sociais e plataformas de streaming como o Spotify e o Canal do YouTube.
Dividida em 3 episódios com duração de até 15 minutos e sem estímulos visuais, a experiência de rádio-teatro proporciona ao ouvinte a liberdade para criar novas imagens a partir dos corpos e vozes negras dos performers e criadores Tainah Longras e Rômulo Galvão.
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A equipe de criação de foi composta por artistas que desenvolvem pesquisas sólidas e inventivas em cada uma de suas áreas de atuação. Todos os artistas são negros e oriundos do Estado do Rio de Janeiro, de cidades como Petrópolis, Rio de Janeiro e Niterói, que com suas criações artísticas contribuem para a construção identitária da comunidade negra fluminense.
A equipe busca contribuir para a reconstrução epistemológica do povo preto em diáspora no Brasil, fomentar a criação de novos textos de dramaturgia preta fluminense, democratizar o acesso a arte em plataformas gratuitas (Spotify e Youtube) para pessoas de todo o Brasil e do mundo e diminuir as barreiras de acessibilidade criando um produto artístico que dialoga com pessoas cegas e pessoas surdas.
Em formato de podcast, o diretor e performer Mauricio Lima – criador do projeto Museu dos Meninos premiado pelo Prince Claus Fund – que conta com a interlocução da pesquisadora e professora doutora em poética, Maria Ignez de Souza Calfa, propõe uma série radiofônica afrofuturista de ficção científica que parte do texto inédito “Revenguê” do artista visual Yhuri Cruz.
Para possibilitar e expandir o alcance da produção cultural e fortalecer o combater ao Capacitismo, “Khonsu Iroko Loco” terá a transposição das obras sonoras para uma versão em vídeo com interpretação em LIBRAS e legendas em português, com a finalidade de construir uma experiência visual para o público surdo, e assim, todos possam também ter uma experiência sensorial com o trabalho.
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